Após a visita do centro de treinamento real e após passar um tempo se preparando para poder encarar a garota nos olhos, lidar com a frustração que poderia encontrar atrás da porta dela, assim como no bilhete a garota queria mostrar que se arrependia, que faria tudo aquilo ser uma lembrança, algo que talvez eles pudessem até mesmo rir no futuro. Bateu à porta. O coração palpitava rapidamente, mas quando ela abriu a porta uma onda de relaxamento vinha em seu corpo, o rosto esboçava uma face de quem pedia perdão.- Boa noite, Francesca. - Disse Marco. Naquele momento ele sabia que estava mostrando sua vulnerabilidade, o homem se perguntava como ela conseguia chegar até aqueles sentimentos os quais ele ainda não compreendia.- Boa noite, alteza. - Disse Francesca distante.A garota estava cabisbaixa, aquilo quebrava o
Mas antes, ele teria algo a fazer, algo que trazia um fogo no coração do garoto. Acreditava que o bilhete sem muitas especificações havia sido levado para a garota dos olhos acalorados e da aura de sensualidade de Kali. E tudo aquilo se confirmou quantos os olhos cor de âmbar bateram na garota o corpo dela se aproximava dele e com delicadeza e com um largo sorriso a beijava, então começando o encontro com ela.Pandora, era uma criatura curiosa, com uma aparência impecável e uma personalidade forte ela vinha puxado a atenção do príncipe com todas as forças, uma mulher e tanto na opinião de Marco, até mesmo muita areia para o caminhão dele. Os dois se encontravam na frente de um carro vintage, um dos favoritos do garoto, o olhar demonstrava certa curiosidade.- E então, sobre a minha pergunta…- Antes que ela pudesse terminar, e
O príncipe não ligava mais para as opiniões das selecionadas sobre aquele assunto, também não queria gastar o tempo dele explicando toda a situação de sua família, da cultura que tinha crescido e como ter uma selecionada de tal religião era importante para avó, até porque sabia que muitos deles não entenderiam a complexidade de tudo. A garota parecia ter prestado mais atenção nas últimas palavras que falavam sobre o desejo da seleção, soltando uma frase sucinta.- O que mudou? - Perguntou Pandora.- Percebi o quanto especiais vocês são, inclusive você. - Um beijo intenso era dado na garota, abraçando com uma paixão intensa - Não gosto de ser injusto.- Como assim? - A testa trazia ao olhar para ele. - Há mais do que você está
Logo ele pensou em como ele tinha sido um grande idiota com a menina. Ele pensava novamente, que tipo de homem expunha uma garota daquele jeito, talvez ele devesse ter percebido ou ter ido com mais calma antes de submeter a selecionada as loucuras da irmã.- Não se desculpe, não é sua culpa, eu aceitei e assumi os riscos. - Falou ela assumindo uma outra postura, mais destemida.- Errado, você aceitou por pressão. - Fala Marco.Ele respondia rapidamente, sabia muito bem que em situações normais talvez a garota nunca quisesse participar, sabia o quanto o ambiente em que vivia podia pressionar e fazer as pessoas tomarem atitudes que nem sempre deviam ser tomadas, porém no calor da hora e com a mente ainda tonta ele sabia que apenas queria ela. Os braços envolviam a cintura fina da garota o puxando para si, os dois trocavam um beijo que se intensificava a cada
Marco O'Brien se encontrava deitado na cama com detalhes delicados de linhas de ouro, os penamentos estavam a um milhão e a situação lhe parecia confusa. Se sentia como se fosse uma terceira pessoa observando a situação de fora. Algumas lágrimas escorriam no rosto esculpido do garoto, assim como de seus amigos. As limpava, Ravi abraçava a mais nova entre eles com força, os soluços de choro ream abafados pela própria mente do príncipe, naquele momento a impotência dominou cada célula do corpo dele. Os três podiam ser da natureza com diversos poderes, com diversas riquezas, mas ele não tinham poder sobre a mente e a vida, por que no final eram iguais a todas as pessoas. Ele cominhou até os amigos, os abraçando fortemente. - Ela não pçode ir. - Ravi sussurava para os dois, Laura dizia palavras para acalmar o amigo que estava vermelho com o choro, até mesmo a princesa deixava lágrimas caírem do rosto. Sempre tinha sido assim, os três juntos.
- Quero lhe mostrar uma coisa. - Os olhos âmbar brilhavam com a nimação olhando para o lado.Marco, passou devagar pelas pedras que formavam um túnel interessante e dava para ver o rio, onde ele e Pandora compartilhassem do sentimento daquela vista, alguns civis caminhavam por aquele lugar, mas felizmente não reconheciam o príncipe ou a mulher ao seu lado. Ao parar o carro e ajudar ela a sair do carro, a menina ia na frente, sorria bobo observando ela se encostando na mureta e abraçava-a por trás, o cheiro dela que era doce entreva pelas narinas dele e queria mantê-la para sempre em seus braços.A cena era romântica, pássaros cantavam ao redor e aquela situação fazia-o quase esquecer que era um príncipe, se sentiu o garoto normal com uma bela mulher a quem tinha conhecido, naquele leve silêncio ele escuta a voz doce de Pandora falar:- Senri sua falta nos últimos dias... - A fala sincera parecia música para os ouvidos dele.- Não sabe como senti a sua falta também, quis vê-la logo que
Tudo aconteceu há um mês quando todos estavam falando de como seria legal e interessante conhecer o príncipe, eu não ligava muito para a realeza, estava ocupada demais em ajudar a minha mãe a sustentar a casa, ela tocava quase todas as noites em casamentos, e minha irmã mais nova estava em seu próprio mundo tentando fazer a pequena companhia a qual fazia parte se tornar famosa. Minha mãe era jovem quando se casou com o papai, então ela não estava fora de forma, a um tempo ela vinha cortando o cabelo bem curto e aparecia que estava mesmo superando a morte de papai, estava até saindo com uma pessoa nas folgas dela, mas nada radical, ela achava que a Jocelyn minha irmã mais nova não aceitaria um novo homem em casa. A Jocelyn vivia em um mundo que ela havia criado pra ela, chegava tarde quase todas as noites e dormi até tarde, queria ser famosa a qualquer custo, por isso ela e um grupo de amigos montaram uma companhia de teatro, mas não estava dando certo, ela era linda e cantava como
Em Sumner fazia 24º C com o início do outono, já dando início, as árvores estavam quase todas sem folhas, e os ventos estavam mais gelados que antes, pelo noticiário eu vi que faltavam três dias para que as cartas chegassem e isso estava me deixando pouco ansiosa, algo que eu estava estranho, nunca quis saber da vida daquelas pessoas, mas agora eu estava ansiosa para fazer parte daquilo que eles representavam, até porque eu lerá as regras, e se eu fosse selecionada a minha família receberia ajuda, coisa que elas não tinham a muito tempo.Uma das melhores coisas que eu mais amava em Sumner era ir ao parque para olhar os girassóis e os crisântemos, amava ler ao ar livre, mas com o início do outono as chuvas impossibilitavam a minha ida para qualquer lugar fora de casa, era muito raro poder ir ao parque, então passava parte do dia em casa vendo televisão e outra lendo qualquer livro que eu tivesse em casa.Então no dia 24 de agosto, todos os estabelecimentos estavam fechados por causa da