- Não, não, eu já paguei para que não postem nenhuma foto dela. - Disse ele. O príncipe engoliu seco então pegando o telefone da mão do primo que esboçava surpresa. - Alô pai? - Fala Marco ao telefone. O choro de sua mãe era abafado por trás da voz do pai que falava diversas coisas sobre Marco, o garoto suspirou. - Eu vou fazer a seleção pai, eu vou assumir minhas responsabilidades. - Lágrimas caiam dos olhos do garoto que soluçava no hall particular do hospital que havia sido fechado para a entrada da princesa - Não quero mais que ela se machuque por seguir meus exemplos. Então desligou, Dante prometeu aquele dia nunca mais dar as costas para sua família, nem que aquilo lhe custasse a liberdade. Os outros dois que o acompanhavam pareciam surpresos com a atitude. - Você tem certeza? - Pergunta Ravi. Ele não tinha certeza, mas teria que encarar o que viesse. Quando liberaram a visita ele foi o primeiro a entrar no quarto, a pele dela estava pálida os médicos diziam que el
Caminhou com a garota até a surpresa que os esperavam na praia, uma cesta, uma toalha, o mínimo que ele poderia fazer. Naquela noite ambos conversaram, contaram histórias, trocaram beijos tão delicados e únicos que Marco desejou que aquela noite durasse para sempre, a energia que o puxava para aquela garota, com uma aura tão pura e delicada era inexplicável, não era atoa que havia mantido ela na Elite, que tinha ido atrás daquela pessoa que ele tinha certeza que não merecia mas que insistia durante semanas, talvez Marco Schreave estivesse apaixonado por ela, aquele pensamento o cutucou quando viu os olhos castanhos que refletiam as estrelas o olhando quando contava uma história de sua infância. Adormecer com a garota em seus braços, as conversas as estrelas talvez tivessem sido a confirmação para o sentimento que crescia no peito dele, os interesses dela o jeito que ela era cheia de histórias tudo o levava a certeza que estava caindo por ela. A quinta-feira passou com um piscar de ol
O príncipe mantinha-se focado na estrada pensando no último encontro que tinham tido na natureza, no calor do corpo perto do dele e a conexão intensa que sentia com aquela garota, palavras não precisavam serem trocadas constantemente enquanto eles ouviam a música e em alguns momentos ele refletia sobre seus sentimentos pela mulher ao seu lado, o date com Francesca havia confirmado que gostava da menina e que queria a romântica garota perto dele, porém, com Tahani nunca houve dúvidas nunca houve decepções, de alguma forma o relacionamento deles era perfeito, de uma forma estranha. Marco apresentava a província enquanto o vento batia no rosto dos dois, era quase impossível se manter atento quando os olhos castanhos batiam na garota que parecia ter saído de um filme, se ela soubesse como ele se sentia toda vez que estava perto, nunca teria dúvidas. A mistura de inocência e perversidade que ela exalava o fazia ter certeza de que queria estar com a garota. O olhar felino parecia tão inter
Marco pensava algum tempo, procurava uma solução onde poderia aproveitar alguns momentos mais importantes perto da garota, já que era difícil saber qual seria o próximo encaixe na agenda. Após uma breve conversa com o guarda e trancar todo o carro, se encaminharam os dois para a rodoviária perto do parque, a reação de Pandora era engraçada e graciosa os dois rapidamente conseguiram entrar no ônibus. Marco, olhava para o rosto esculpido de Pandora que estava sentada perto da janela, os corpos estavam abraçados a cabeça encostada no peitoral do garoto.- Pandora? - Chama ele. A garota murmurava. - Jamais cogite que estou querendo lhe esconder ou possuo vergonha em lhe assumir. - Afagava com mais força intensificando o carinho que a fazia - Cada dia a quero ainda mais perto de mim. Um sorriso de canto foi formado na boca da garota o que fez o Mrco sorrir, a viagem para perto do castelo havia sido encantadora os dois estavam abraçados observando os cenários que Nova Atlântida os prop
Porém temos, a garota dos olhos de fogo que consome meu coração, que consome meu interior, minhas mãos queriam tocá-la todos os dias e todas as horas, ter ela em meus braços seria uma grande honra. A jovem do sorriso amigável, que ama cada ser vivo que existe de sua forma, sinto que tenho tanto aprender com ela. A artista, engraçada, delicada, a voz mais doce que já ouvi o corpo mais agradável que já senti. A doce acadêmica com quem me encontrei, nunca pensei que pudesse gostar de alguém assim, porém sei que não devo culpá-la afinal não escolhemos onde nascemos e seus esforços são encantadores assim como sua aura, sua aparência, deveria me sentir culpado por querer fazer coisas com uma pessoa assim?Oras, pare de falar besteira Marco. Deixando de lado as almas que despertam o ‘amor’ que existe em mim. Acho que devo falar dos meus desafios do coração, como ele está encarando o caminho do Dharma. A responsabilidade ainda paira sobre mim, ainda me sinto responsável seja pelos indivíduos q
- Não acho que deve ser uma tortura, escolheu bem as 12 assim como eu. - Ela ria baixinho, olhando para Ravi.- Tem mais poder de escolha que nós dois, quais são suas opções, grande príncipe árabe. - Pergunta Marco. - Pensando em me casar com a Helena, ela ficaria linda em um hijab não? Uma cristã nos Emirados, seria lindo. - Fala Ravi arqueando assombrancelha com um leve sorriso no rosto. Marco dava uma cotovelada e dava uma risada, a "brincadeira" do outro garoto dizia reclamando da cotoovelada, os olhos cor de âmbar olhavam para a irmã que voltava a se deitar no meio dos dois, os dois homens se olhavam e Marco pode ver que Ravi ainda não tinha contado para ela sobre Aurora. - Quais são as suas? - Pergunta Marco para a irmã. A irmã ficava com as bochechas rosadas e continuava olhando para o teto. - Próvavel alguém que a vovó aprove, além da minha escolha. - O tom dela era sarcástico, Ravi a olhava por alguns instantes se perguntando se o que ela dizia era verdade, o que faz Marc
As vibrações que pairavam no local era a incrível mistura do desespero de todos que estavam ali, perdidos em seus próprios problemas que muitas vezes tinha a ver com coletivos enormes, com famílias e vidas.Parvati acendia um cigarro na boca de Ravi quando se aproximou, ela sorria quando via o irmão o abraçando, os olhos estavam vermelhos e ela usava um shorts com uma blusa de franjas e o que parecia uma coroa de flores, Ravi havia retirado a camiseta e usava apenas uma bermuda preta com a corrente que usava de manhã.- Estão aproveitando? - Fala o homem no balcão.Os dois assentiam, Marco logo aceitava um drink do garçom que passava ao lado tomando tudo em um gole só. O álcool entrava na garganta dele com certa queimação o que fazia sorrir para os amigos, que batiam palmas. Aquela noite pareciam vultos na mente do garoto, os corpos dançando juntos, fileiras de pó e cigarro acendidos. As luzes neon que batiam nos olhos que estavam com a pupila dilatada, os pulos com Laura, baforadas e
Quando os paramédicos levavam o corpo de Laura desacordado Dante correu atrás, correu o mais rápido que pôde para que não perdesse por um segundo a irmã de vista, os burburinhos eram abafados pela situação. Lembrava de Ravi gritando de longe “Encontramos vocês no hospital”.Na ambulância o garoto respondia todas as perguntas automaticamente, sem tirar a mão da garota, apenas quando os paramédicos o afastaram, aquele tinha sido o pior dia da vida Marco O’Brien. As drogas que havia consumido ainda estavam no organismo, o que o fazia não entender direito a situação.Quando chegaram ao hospital ele não foi permitido a entrar na sala, o que o quase o matou por dentro, encontrou logo Radesh e Ravi que o tentavam acalmar. “Não sei tio, os médicos estão falando que foi uma overdose de cocaína e que chegaram a tempo”. O primo dizia no telefone, de forma baixa, também era possível escutar “ Não não, eu já paguei para que não postem nenhuma foto dela”. O príncipe engoliu seco então pegando o tele