26.APENAS A VERDADE

DANNA PAOLA MADERO

Por que me sentia tão abalada? Ele não me devia nada, não me enganou dizendo que eu era a única.

Caminhei o mais rápido que podia com aqueles saltos altos e fui direto para meu cantinho que tinha um pouco de paz. Suspirei alto e encostei a cabeça na grade.

Burra!

— Paola?

Me assustei e caí sentada em cima de um caixote velho de madeira.

— Você se machucou? — John se aproximou com o senho franzido passando os olhos pelo meu corpo procurando algum machucado.

Se aproximou para me ajudar a levantar, mas estiquei a mão para pará-lo. Ele tornou a se afastar com a expressão séria.

— Não, está tudo bem. — Levantei sozinha e virei as costas preferindo olhar para a parede de tijolos vermelhos sem saber com que cara iria olha-lo ou o que falar.

Ele claramente viu que eu estava o observando com aquela mulher e eu não conseguia disfarçar o que sentia agora.

— O que faz aqui? — Resolvi quebrar o silêncio.

— Precisamos conversar. — Seu tom era manso e rígido ao
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