Não perdi um minuto, peguei as chaves já pulando da cadeira.— Onde você vai? — ouvi alguém gritar atrás de mim e o pensamento que se formou em minha mente foi:— Maria precisa de mim!Não ousei pronunciar aquilo em voz alta, mas deixei que as palavras assentassem em meu cérebro e talvez até se aconchegassem, enquanto eu visualizava seu rosto machucado como no outro dia e mesmo assim a boca esperta pronta pra me fazer rir e os olhos brilhantes em minha direção.Voei nas ruas e quando cheguei na rua avistei de longe a viatura e o tumultuo na porta do Cantina da Nena. Estacionei de mau jeito em frente ao bar e corri abrindo caminho entre as pessoas.Meus olhos já estavam sobre ela antes mesmo que eu a alcançasse, esquadrinhando procurando por machucados, quando a alcancei a envolvi em meu braço direito e beijei seus cabelos.Foi como se aquele movimento fosse a coisa mais comum para nós, e não como se fossemos duas pessoas que compartilharam alguns momentos, bem intensos, mas poucos. Me
Se eu estava me sentindo indignada, irada, ultrajada? Sim, eu estava tudo isso, mas não ia perder a oportunidade de sentar naquele homem!Ele ficou do meu lado com uma expressão esquisita o tempo todo, desde que chegamos a delegacia, podia ver ali o que se passava em sua cabeça. Mesmo assim escolhi mostrar o vídeo que Erik tinha me mandado para testar sua reação, não foram suas palavras bonitas que me fizeram acreditar nele e sim o que vi refletido em seus olhos.Não tinha nada a ver com sua atração por mim ou sobre tentar ser legal com a pessoa negra que conheceu, ele realmente detestava o tipo de coisa que fizeram comigo. Era simples e fácil de ver a verdade refletida em seus olhos, apesar do resto do corpo estar sendo manipulado e o rosto tão coberto de pelos que mal se via expressões pequenas, os olhos incrivelmente azuis não deixavam ele mentir.Eu o queria, ele me queria, não precisei pensar duas vezes! Arrastei ele para dentro do banheiro comigo, necessitávamos de um banho, ele
Ele colocou a camisinha com o maldito sorriso preso no rosto e meu coração bateu rápido esperando ansiosa. Ele se debruçou sobre mim e beijou meus lábios devagarinho enquanto pincelava minha entrada com a cabeça do pau.Senti a cabeça larga pedir passagem e o quanto eu estava molhada garantiu que ele não encontrasse nenhuma resistência, deslizando fácil para dentro de mim. Gememos juntos extasiados, não sabia qual era a sensação pra ele, mas eu me sentia deliciosamente preenchida.Sua cabeça tombou contra meu ombro enquanto ele saía e voltava na mesma lentidão, mas com intensidade. Meus gemidos preenchiam tudo a nossa volta enquanto ele continuava o vai e vem sem se apressar, Miguel saía até só sobrar a cabeça e eu sentir sua falta e então se afundava me preenchendo.Mas ele não durou muito com isso, eu ergui meus quadris de encontro aos seus e descobri que ele estava se segurando, mantendo parte do seu comprimento para fora.— Porra! — ele rosnou contra meu pescoço quando gritei com
Que mulher! Não sabia se chamava por Deus ou ao diabo para agradecer pelo furacão em forma de mulher. Era ela, Maria era tudo o que precisava, tudo o que eu estava buscando e nem sabia.Fazia um tempo, não sei ao certo quanto, que estávamos deitados na cama nus e sem dizer nada. Ela ainda estava por cima de mim com uma perna de cada lado, eu só havia me livrado da camisinha e tombamos nossos corpos na cama, um dos meus braços segurava sua coxa e o outro descansava em suas costas acariciando a pele suada.Maria tinha a respiração profunda e calma, parecia até estar dormindo, se não fosse pelas pontas dos dedos traçando os padrões das minhas tatuagens, muitas vezes irregulares pela mistura confusa.Não tínhamos dito nada, apenas deitamos e ficamos ali como se fosse algo corriqueiro, uma seção de sexo quente no meio da tarde. Como se não precisasse de nada dito, nada para acrescentar, quase como se fossemos íntimos já há muito tempo e não que tivesse sido nossa primeira transa, depois de
Cheguei em casa uma hora e meia depois e preciso dizer que foi um sacrifício largar ela, mas tinha decidido passar a noite com meu filho, depois da quebra de rotina de ontem seria bom para Will ficar com a família hoje.O barulho vinha da televisão e da conversa animada das duas matronas da família. Minha mãe e a mãe de Brutos estavam conversando animadas, enquanto Will brincava sentado no tapete da sala.— Em casa já? — minha mãe debochou e eu semicerrei os olhos em sua direção tentando ver se ela estava só fingindo ou se não tinha mesmo ideia de onde eu estava, mas bastou uma levantada de sobrancelha para que eu soubesse que minha mãe só estava jogando ver, ela sabia bem onde eu tinha passado a tarde.— Não vou trabalhar hoje. — murmurei chegando mais perto e deixando que as duas continuassem me analisando.— Papai, vem brincar comigo! — meu menino pediu animado quando viu que eu não tinha que sair correndo de novo.— Papai vai tomar banho e já vem Axl.— Shiiii! — ele gritou coloca
Tinha acordado em cima da hora, o que em São Paulo com aquele trânsito infernal queria dizer muito atrasada, percebi tarde de mais que não tinha enviado mensagem para Miguel. Noite passada depois que ele saiu eu tomei um longo banho e dei um jeito na bagunça que tínhamos deixado e capotei, esqueci completamente de dizer qualquer coisa a ele.Assim que me sentei no carro comprovei que estava deliciosamente dolorida, vocês sabem do que estou falando, aquela sensação de quem foi fodida como merecemos, até gozar gostoso revirando os olhos, foi tão incrível que quando você se senta e sua intimidade pulsa em resposta como um lembrete do que fez pouco tempo atrás.Foi com isso em mente que abri o celular, com a ideia maldosa querendo provocar aquele tatuado safado, mas fui bombardeada por mensagem de Debora e de Alice. As duas malucas tinham feito um grupo para me questionar, querendo saber o que tinha rolado entre Miguel e eu.Bem, eu que nunca fui tímida nem nada, bati o histórico sem nenh
Gemi fechando os olhos e sem mais nenhum aviso seus dedos tocaram o meu clitóris, precisei morder meus lábios para refrear o gemido. Miguel se enfiou no meio das minhas pernas, empurrando-as mais abertas e me obrigando a mantê-las assim enquanto seus dedos afastavam minha calcinha antes de descer mais fundo até minha fenda. Um dedo ágil circulou minha entrada e se enfiou em mim, comprovando o quão molhada eu estava antes que outro se juntasse a ele.Miguel me segurou mais firme com a mão esquerda apoiando meu quadril, ele puxou meu lábio inferior até que eu abrisse os olhos, ele uniu nossas testas e manteve seus olhos presos aos meus quando bombeou os dedos, uma, duas, três... cinco vezes... eu perdi a conta.Meus lábios estavam tão apertados que doíam contra os dentes quando tudo o que eu queria fazer era gritar por ele, pedir por mais, exigir que me fodesse com vontade como na noite passada.Quando eu pensei que não podia ficar melhor ele tirou os dedos de dentro de mim, me deixando
Não parecia, mas tinha se passado uma semana e tudo o que tinha conseguido foi trocar algumas mensagens com Maria, poderia ter passado no restaurante na hora do almoço ou antes, mas como minha mãe com os movimentos limitados e Will sendo uma criança saudável, correndo e pulando o dia todo, ela precisava de ajuda.Durante a noite a mãe de Brutos vinha para ficar com ela, mas durante o dia era uma verdadeira loucura. Entre fazer almoço, dar banho em Will, dar comida pra ele, brincar com o garoto para mantê-lo ocupado, ajudar minha mãe a tomar banho e ainda cuidar do bar, não tive tempo o suficiente nem de dar a atenção que queria ter dado a ela.O domingo já tinha chegado e meu filho já tinha me acordado para o almoço, a casa estava lotada como sempre, mas meu animo tinha desaparecido. Não tinha tanta necessidade de me sentir assim, só que de certa forma eu havia pensado que seria diferente.Com Luna tinha sido fácil, ela estava comigo a todo momento no Devil's já que trabalhávamos lá,