Não parecia, mas tinha se passado uma semana e tudo o que tinha conseguido foi trocar algumas mensagens com Maria, poderia ter passado no restaurante na hora do almoço ou antes, mas como minha mãe com os movimentos limitados e Will sendo uma criança saudável, correndo e pulando o dia todo, ela precisava de ajuda.Durante a noite a mãe de Brutos vinha para ficar com ela, mas durante o dia era uma verdadeira loucura. Entre fazer almoço, dar banho em Will, dar comida pra ele, brincar com o garoto para mantê-lo ocupado, ajudar minha mãe a tomar banho e ainda cuidar do bar, não tive tempo o suficiente nem de dar a atenção que queria ter dado a ela.O domingo já tinha chegado e meu filho já tinha me acordado para o almoço, a casa estava lotada como sempre, mas meu animo tinha desaparecido. Não tinha tanta necessidade de me sentir assim, só que de certa forma eu havia pensado que seria diferente.Com Luna tinha sido fácil, ela estava comigo a todo momento no Devil's já que trabalhávamos lá,
Não foi surpresa ao sair encontrar ela na cozinha já com uma xícara quente nas mãos e outra me esperando na bancada.— Seu par de botas está atrás da geladeira. — ela disse como algo corriqueiro, apenas me avisando onde poderia achá-las depois. — Posso saber o que te deu pra vir aqui no meio dessa chuva?Era isso. Só de vê-la meu humor já tinha melhorado e a olhando assim, tão a vontade na minha frente, como se fosse um domingo comum para ela, me dava a sensação de pertencimento que estava precisando.Como dizer que passou a semana com saudade da pessoa sem assustar? Estava claro que ela não se incomodava comigo ali ou teria dito, mas eu sabia que ela queria manter com os dois pés atrás por enquanto. Sim ela tinha dito que queria testar o que era essa coisa nova que estava sentindo, mas tudo era novo.— Faz tempo que não nos vemos, quis passar pra te dar um oi.Seu sorriso se alargou como se soubesse que eu estava mentindo e que nem me dei o trabalho de camuflar melhor, minha desculpa
A garoa fina ainda caia mostrando que o dia não seria muito diferente do fim de semana, Miguel tinha acabado de me deixar na frente do restaurante, eu entrei ouvindo o ronco do motor se afastar e dei de cara com três pares de olhos me encarando com expectativa.— Bom dia pessoal.— Então, aquele era seu namorado. — Eric foi o primeiro a soltar a língua. Não tinha nem me livrado da bolsa e estavam me atacando já.— Não, Miguel não é meu namorado. É meu amigo e me deu uma carona. — eles não tinham que saber que passamos o domingo juntos.Eu tentei negar, mas eles estavam vendo o homem aqui pela terceira vez já, é claro que estávamos dando essa ideia a eles e eu nem podia reclamar, meus amigos me conheciam bem o suficiente pra saber que as coisas não estavam nas bases normais que eu costumava levar ou ele não estaria aparecendo aqui.Assim que joguei a bolsa no meu escritório e coloquei minha touca, pronta para sair e trabalhar Alice estava lá. Aquela diaba era difícil de se render.— Co
Assisti ele engolir em seco ao ver minha língua molhar meus lábios antes de tocar a cabeça tentadora do seu pau, lambendo em um círculo completo antes de envolvê-lo com os lábios. Fechei os olhos por um segundo sentindo a cabeça grossa pesando na minha boca e assim que eu os abri ele podia pedir por sua vida.Soltei a glande fazendo um barulho e então o lambi da base até a ponta, tomando tempo em lamber e sugar cada pedacinho, a pele lisinha que mostrava o quão cuidadoso ele era com o amiguinho ali em baixo, deslizando em minha língua me fazendo querer levar ele mais fundo na boca.Então quando o senti molhado o suficiente usei as duas mãos para masturbá-lo e o abocanhei até onde conseguia, descendo e subindo a boca e usando as mãos como uma extensão pra alcançar onde minha boca não conseguia ir.— Porra mulher! — Miguel rosnou e suas mãos se espalmaram contra a porta.Meus olhos presos aos dele diziam que estava longe de me dar por satisfeita com ele. Miguel era enorme e isso ficava
Acordei e me recusei a abrir os olhos já que não tinha um menino pulando em cima de mim me chamando para almoçar, mesmo que o barulho do lado de fora afirmasse que a família toda já estava toda aqui.Em vez disso senti um corpo se aconchegar contra mim, nem precisava abrir os olhos para saber que era Maria. Já estávamos juntos há um mês e eu conhecia bem aquelas curvas mesmo no escuro.O quadril se esfregou contra o meu enquanto suas costas pareciam querer se fundir ao meu peito. Sabia bem o que ela queria. Desci minha mão por sua cintura e espalmei a mão em seu abdômen, segurando seu corpo firme contra mim. Era assim que tínhamos nos acostumados a dormir sempre que estávamos juntos, não importava a posição, conchinha, de bruços, ela por cima, eu tinha que estar com as mãos em sua barriga a segurando firme.Aproximei meu rosto dela sentindo o cheiro do óleo que ela adorava passar no cabelo, não me pergunte para o que, Maria tinha me explicado, mas eram tantas coisas que ela usava que
Não foi difícil Maria se sentir em casa, ela era tão bagunceira quanto todos ali, provocava os caras no mesmo nível, fofocava com as mulheres, brincava com as crianças até rolando no chão se necessário e nem precisava dizer que ser chamada a cozinha era como estar no seu próprio reino.A tarde passou de forma rápida e pelo jeito Maria havia desistido da ideia de se esgueirar pela porta da frente, fugindo de ter que participar de um almoço em família.— Vocês vão jogar futebol? — sua voz soou surpresa. — Motoqueiros jogando futebol?— Ai! Essa magoou!— Preconceito! — Kai gritou de onde estava perto do gol, apontando um dedo na direção dela, que ergueu as mãos em sinal de inocência ainda rindo.— Hora de mostrar pra ela o que sabemos. — Brutos falou entrando com cara de quem ia jogar pra valer.E foi o que fizemos jogamos com garra até que ficamos empatados, estávamos cansados já quando Denis deu uma entrada bruta e Kai foi pro chão se machucando.— Eu não vou jogar. Seu puto, você que
Era domingo dia de almoço em família, no caso a família do Miguel. Já tinha visto eles em fotos e tinha ouvido falar muito sobre a família grande, maluca e barulhenta. Mas o que eu podia falar, não é mesmo? A minha era igual.Precisava que dizer que não esperava que aqueles homens enormes, cheios de tatuagens e usando coletes com caveiras nas costas com o nome do clube, fossem ser tão crianções, o mesmo valia para as mulheres com cara de duronas, usando o mesmo colete e tão cobertas de tatuagens quanto eles, fossem tão acolhedoras e boas de bola.Tinha acabado de colocar Will na cama, o pequeno capotou todo sujo mesmo, tinha gastado todas as energias brincando com os primos. Não demorou para que os olhinhos vermelhos se fechassem e ele ressonasse pesado em meu colo. Observei por mais um momento ele dormindo pacificamente, Will era uma criança amorosa e não demorou para me ganhar, era assim com todo mundo, não tinha como resistir aqueles olhinhos e o sorriso doce.Afastei os cabelos gr
O mês tinha passado rápido, já havia chegado a festa dos meus pais e eu estava uma pilha de nervos. Por eles fazerem uma festa? Não. Porque eu era a responsável pelo buffet? Não. Mas sim porque ele ia conhecer meus pais.Miguel era o primeiro homem que eu trazia para conhecer a família e esse era o motivo para que eu tivesse passado a semana inteira apreensiva. Queria que tudo fosse perfeito e que os dois se dessem muito bem, a aprovação de meus pais era importante pra mim.O dia foi uma loucura, não abri o restaurante para me certificar de que conseguiríamos arrumar tudo a tempo, sai do salão depois de supervisionar tudo mais cedo para conseguir me arrumar a tempo de Miguel chegar.Ele tinha feito acrobacia para ter a noite de um sábado livre, mas não precisei fazer esforço para que ele aceitasse ir, o homem parecia ter ganhado na loteria. Se ele ao menos soubesse quem o Senhor Nascimento é de verdade.Oito horas em ponto a buzina do seu carro soou me fazendo correr para colocar os s