13. Preferida

Lívia e seu marido foram os únicos a acreditarem em Lola. O restante da família saiu em defesa de Richard, afirmando que Lola estava drogada e que em sua cabeça “fantasiara” que fora Richard, porque ela não se lembrava quem fizera mal a ela, mas queria desesperadamente lembrar, e como nunca gostara de Richard, e ainda estava perturbada, se convencera que fora ele o responsável por sua desgraça.

Lola passou algum tempo internada no que eles chamaram de “clínica de repouso” até descobrir que estava grávida. Ela ficou muito mal e até considerou a ideia de realizar um aborto, mas se convenceu que a criança não tinha culpa de nada. No entanto, seus pais não pensavam da mesma forma e tentaram convencê-la a abortar, dando-lhe duas escolhas, ou ela tirava a criança ou a entregava a adoção depois que ela nascesse, mas não ficaria com ela.

Durante toda a sua gravidez, Lola permaneceu internada no hospital psiquiátrico e quanto mais se aproximava o dia de dar à luz, mais atormentada fica
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