*Ethan*
Olá, me Chamo Ethan, tenho 19 anos, sou o filho do meio de uma matilha de lobisomens, é isso mesmo, somos descendentes dos Garou, nossa família de denomina Fianna: Tribo dos apaixonados pelos prazeres da vida, pela ferocidade e habilidade em combate e dos guardiões da música, história e tradições da Nação Garou.
Minha família é grande e todos temos habilidades diferentes. Meu pai Alarik tem um bom reflexo e não cai ou se machuca. Minha mãe Monica tem um olfato muito bom e meu irmão mais velho tem uma visão boa durante o dia e a noite. Akilla é minha irmã mais nova e tem um sexto sentido. Somos rápidos e saltamos muito alto. Te apresentei um pouquinho da minha família, agora falarei um pouquinho do amor da minha vida.
Ela é um pouco mais baixa que eu, tem cabelos longos e loiros, tem olhos verdes, é magrinha, seios são médios, assim como o quadril, seu bumbum é redondo e grande, ela parece uma boneca de tão linda, como sei perfeitamente como é o corpo dela, é conversa para outra hora.
Não sou tão inocente, eu tive uma namorada antes de Agnes, o nome dela é Raquel, ela é completamente o oposto da Agnes, muito linda também, mas não chega aos pés da minha princesa. Ela é do meu tamanho, negra, cabelo black curto, seios e quadril grandes, ela é mais velha que eu, e a família dela é da alcateia Uktena: Os irmãos mais velhos das Tribos dos Puros se originam de povos e culturas considerados primitivos. São mestres dos mistérios e conhecimentos proibidos, o poder dela é audição.
Foi com ela que perdi minha virgindade. Ainda estava namorando, com ela, quando vi Agnes pela primeira vez, nos encontramos no bosque. Ela ficou apavorada com minha irmã Rubbi, que estava em forma de lobo. Agnes correu, caiu e se machucou. Eu e Rubbi estávamos treinando, somos muito unidos e não temos segredos. Fui ajudá-la e minha irmã saiu de fininho e voltou para aldeia. Fiquei para ajudar, estou para dizer que foi amor a primeira vista! Assim que nosso olhar se encontrou, foi como se eu houvesse renascido, e descoberto o sentido verdadeiro da vida.
Durante semanas, fiquei seguindo-a, sem ela perceber. Ela sempre foi tão bondosa com todos, o que só aumentava o meu sentimento. Então, contei para Rubbi, ela sempre foi mais que irmã, eramos confidentes um do outro, nossa amizade sempre foi pura e verdadeira. Rubbi ficou empolgada, ela não gostava da Raquel, de repente, Raquel entrou no quarto, muito brava, ela gritava comigo e dizia que eu a estava traindo. Foi uma loucura. Nos transformamos no quarto, eu e Rubbi contra ela, a mesma foi embora e disse que eu nunca seria feliz com Agnes. Mas ela está errada, nascemos um para o outro, não imagino uma vida sem ela.
Após a briga com Raquel e mamãe quase nos matar, por quebrar o quarto, eu e Rubbi tivemos um papo sério, estávamos longe de casa, quando queríamos privacidade, conversar algo pessoal, íamos para as colinas, longe de todos os ouvidos curiosos.
— Estou preocupada, pois nunca a vi na nossa aldeia, então quer dizer que ela pertence à aldeia das bruxas. — Rubbi diz preocupada.
— Eu a segui por semanas, claro sem ser notado, e sim ela pertence à aldeia das bruxas. — Eu respondo.
— Então ela é uma bruxa? — Rubbi pergunta, quase gritando — Você sabe que somos amaldiçoados por causa de uma bruxa que se apaixonou por um homem, que não há deu valor, e como castigo o amaldiçoou e seus descendentes.
— Eu sei Bi, pelo menos foi o que nos contaram, mas ela é diferente, é pura, delicada, ela esbanja amor e bondade.
— Você não conta, está cego de amor, por ela, ela ao menos sabe que você existe? — Ela me pergunta e eu a olho triste.
— Ah, Bi, eu não me apresentei ainda. — Falo sem jeito.
— E o que está esperando? — Ela pergunta.
— Sei lá, e se ela não gostar de mim
— Você é meu irmão gêmeo, então é tão lindo como eu — ela era terrível e sempre conseguia me animar — olha quem está molhando os pezinhos no riacho — olho para o riacho e a vejo, linda como sempre. — O que está esperando, vai até ela! — Rubbi diz me empurrando em direção ao lago.
— Eu vou, não ria do meu fracasso. — Respiro fundo, pego uma rosa no caminho, tiro os espinhos com minha unha de lobo, quando chego ao lado dela, eu apenas falo — Bom dia.
É óbvio que ela leva o maior susto.
— Me desculpe, não foi minha intenção assustá-la — eu escutava Bi rindo de mim de longe.
— Você, oh, não me assustou, — ela sorri, e eu levanto uma sobrancelha — ok, ok, você me assustou, mas que bom te ver de novo.
— Você lembra de mim? Ah, colhi para você.
— Que linda, obrigada! Mas é claro que me lembro de você, você é o moço que me ajudou no dia que vi algo no bosque.
— Muito prazer, me chamo Ethan.
— Agnes, meu nome é Agnes.
— Lindo nome, assim como a dona — Sei que foi péssimo, mas ela gostou, ficou vermelhinha de vergonha.
— Obrigada, você também é lindo, ou quer dizer seu nome — escuto Bi falando, já é sua cai matando, estou indo para casa, boa sorte. Sei que esse não é nosso poder, mas mesmo assim temos uma ótima audição, e a nossa conexão nos ajuda a nos entender de longe também.
— Vamos nos sentar, me conta um pouco de você.
— Não tem muito o que dizer, sou camponesa, minha família é pequena, eu, meus pais e minha irmã, sou solteira e você. — Não consegui controlar o sorriso quando ela falou que era solteira.
— Eu já tenho família grande, meus pais, um irmão mais velho, uma mais nova, e uma irmã gêmea, e a propósito, sou solteiro também.
— Nossa, que legal, é bom ter irmão gêmeos?
— Amo minha irmã, somos muito unidos, e melhores amigos um do outro, a conexão é tanta que não conseguimos mentir e nem esconder nada, entre nós dois.
— Ela teria que me aprovar? — Assim que ela fala, ela fica vermelha de vergonha, é muito fofa, mas chego mais perto e não resisto, coloco a mão em seu rosto.
— Ela já aprovou — Ela me dá um sorriso radiante, e eu grudo nossos lábios, e assim temos nosso primeiro beijo, suave e doce, ficamos nos beijando até faltar o ar.
— Vim aqui por dias, queria te encontrar, que bom que apareceu. — Sorrio, me aproximo mais dela e digo:
— Se depender de mim, nós podemos nos ver todos os dias.
— Combinado, então. — O sorriso que ela me devolve, ilumina os céus escuros em uma forte tempestade.
...
Passei a segui-la, mas para cuidar dela, eu não me vejo sem ela, quando um lobo se apaixona, ou melhor, ama, é para vida toda.Ela realmente é muito boa, a vejo ensinando os menores, ela estudando, ajudando a mãe, e nunca há vi fazer magia, porque será, se é uma bruxa.Minha mãe começou a desconfiar, está em cima de mim, para saber quem foi a sortuda que roubou meu coração, ela não gostava da Raquel, dizia que ela é muito superficial, mulheres, vai entender.Vejo um rapaz chegar perto da Agnes, ela é muito educada o cumprimenta, o mesmo pega o cesto e a acompanha até sua casa, e aquilo me deixou com muita raiva.Fico ansioso por nossos encontros, a cada dia que passa me apego mais a ela, hoje pedirei ela em namoro, não quero ver aquele merdinha ao lado na minha namorada.Chegou a hora que marcamos, estou esperando no mesmo lugar, o campo perto do riacho, entre as duas aldeias, onde nos encontramos, é um lugar sem dono, como se fosse um lugar para tréguas.Assim que a vejo ela vindo, me
Levanto na mesma hora, e fico atento, então sinto meu coração apertar, quando vou sair Rubbi me para. — Ela precisa de mim! — Como você sabe? — Não sei explicar! Eu sinto aqui — mostro meu coração — ela me chamou. — Quer que vou com você? — Não precisam, volto logo. — Cuidado! — Ela me dá um beijo e eu saio. Chego na colina em segundos, na forma de lobo, olho para a janela dela e há vejo chorar, aquilo acaba comigo, então dou um uivo bem alto, com a dor que sinto em meu peito. — Estou aqui, minha princesa. Fico no morro, em forma de lobo, observando seu quarto. Sinto seu cheiro cada vez mais próximo. Vou para trás de algumas árvores e me transformo em homem. Chego quase junto com ela na colina. Ela corre em minha direção, chorando muito. A abraço e fico fazendo carinho até que ela se acalme. — Estou aqui princesa, não chore. — Digo afagando seus cabelos. — Como soube que precisava de você? — Ela pergunta entre os soluços do choro. — Eu apenas senti e vim meu amor! O que aco
*Agnes* Saio correndo sem olhar para trás, e só parei no riacho, ajoelhei na grama, me debrucei e chorei muito, mas minha mãe veio atrás de mim, ela não me dá sossego, minha cabeça está explodindo, ela fica falando, me xingando, sinto meu corpo vibrar. — Se realmente ficou com ele, se entregou para ele, você já pode ter se entrelaçado a ele. Tem mais das lendas dos lobos. — CHEGA MÃE! — Cala a boca e me escuta, já ouviu falar sobre imprinting? — Ela me pergunta sério, eu nego com a cabeça, ela continua. — Imprinting é quando o lobo se uni de corpo e alma com uma pessoa, ou seja, com sua parceira. E isso acontece quando transam. Vocês fizeram juras de amor em quanto transavam? — Claro que sim, nós nos amamos! — GAROTA BURRA, como pode se entregar assim, sem contar que você é uma bruxa de descendência pura, tem que se casar com outro bruxo, quem vai querer uma vadia como você que já abriu as pernas para o primeiro cachorro que apareceu. — SAI DAQUI! — Eu não aguento mais ela falan
Esse capítulo será narrado pela autora” — Fala Agnes, quem fez isso em você meu amor? — Ethan estava com tanta raiva que chegava ser palpável. — Fica calmo, amor, por favor, _ Agnes baixa a cabeça e diz num sussurro — foi a minha mãe. — Por que ela fez isso? — Ethan pergunta levantando delicadamente o rosto de Agnes, o mesmo o segurando em suas mãos e faz carinho com seus polegares, Agnes fecha os olhos, não querendo acreditar no que sua mãe contou, mas ela questiona em seus pensamentos, e se ele for mesmo? O que farei? A mesma respiro fundo e pergunta o que tanto temia. — Amor, você é lobisomem? — Ele solta o rosto de Agnes, vira-se de costas, passa as mãos nos cabelos. Então vira novamente de frente para Agnes e diz olhando em seus olhos, ele diz. — Não queria que descobrisse assim — Ethan está com semblante derrotado, ele queria ter tido tempo para contar a Agnes, para explicar tudo sobre a lenda de sua família… — Por que nunca me contou? — Agnes pergunta com lágrimas nos olho
Narrado pela autora — Eu nunca senti o que senti neste momento, a energia que exalou de meu corpo, e de verdade eu não sei de onde saiu, esse feitiço, não foi o que eu li! — Quando Ethan ia questionar, Agnes desmaia nos braços dele — Amor, acorda. Amor! — Ele a pego no colo e a levo próximo à margem do rio, passo um pouco de água no rosto dela e ela não acordou.— Rubbi o que eu faço? — Ethan pergunta muito preocupado. — Acho que ela usou muito poder irmão, vamos levá-la para casa. — Rubbi diz, também preocupada com Agnes. — Tire suas patas imundas da minha filha. — Ethan está muito nervoso, ele só não levantou, porque estava com a Agnes no colo. — Irmão se acalma — Rubbi diz, pois sabia que ele estava prestes a perder o controle, e seu lobo prestes a despertar. — Foi você quem se divertiu, com minha menina, você que a tornou uma vadia sem vergonha, uma vagabunda de quinta. — No momento em que ele perdeu o controle, ele deitou Agnes com cuidado e levantou-se em direção à sogra,
Hoje acordei com uma sensação diferente, quando acordo assim, sei que algo está acontecendo. Sinto as trevas agitadas, elas só ficam assim quando estou em perigo ou quando alguém está com poder mais do que deveria. Coloco minha roupa preta e vou para a vila, primeiro darei uma passada na casa da minha irmã, torço para Agnes minha sobrinha vir para as trevas, ela é muito linda e adoraria tirar a virgindade ela. Quando estou chegando, vejo minha irmã vindo com cara de assustada. — O que houve irmã? — Perguntei por ser curioso, por mim ela morria e eu ficaria com tudo que é dela, mas tenho que me fazer preocupado. — Nada que seja da tua conta. — Responde Rebeca, ela entra com tudo em sua casa e tenta fechar a porta, mas sou mais rápido e coloco o pé na frente e ela olha para mim com cara de brava. — O que quer na minha casa? Você não é bem-vindo. — Reviro os olhos. — Que coisa feia, uma linda bruxa da luz sendo tão mal-educada! — Falo com deboche, — acho que erraram no seu caso — so
Eu não estou com muita paciência, preciso saber quem é aquele cara com ela, e aquela menina também, Agnes é minha, ainda mais vendo o que ela pode fazer antes do seu aniversário. Eu pego a minha irmã pelo pescoço, grudo-a na parede e grito para que ela me ouça. — QUEM ERA AQUELE HOMEM COM A MINHA AGNES? — Ela respondeu entre uma tosse e outra. — Agnes… não é sua… e jamais… direi a você. — Eu estava com muita raiva e fui apertando mais e mais seu pescoço, eu sorria com o desespero dela em tentar respirar, a sala já estava escura com as trevas dançando e comemorando meu ato, e isso só me instigava a continuar. A porta é aberta e meu cunhado entra com sua luz, não me dá nem cosquinha, eu tiro a atenção dele e volto para ele. — Você acha mesmo que é pareô para mim? — Acha que eu viria sozinho? Então entram mais cinco pessoas com ele, e começam a cantar uma música de luz, que me deixa louco, eu saio da casa, mas não vou desistir de Agnes. *Agnes* Estou literalmente nas costas do Et
— O que fazem aqui? Como nos encontraram? — Ethan pergunta ao homem, que está com a cara de bravo. — Está me zoando né, você não pode estar me fazendo esta pergunta. — Akilla nos avisou, e seguimos seu fedor até aqui. — Diz o homem mais jovem. — Oi, papai, oi irmão — Rubbi dá um abraço em cada um, para tentar diminuir a tenção, o Ethan me dá a mão, mas não me tira de trás dele. — Por que estão fugindo com uma bruxa? — Pergunta o outro homem, com aparência mais novo — dá para sentir o cheiro dela de longe, e olha que nem precisa ter o olfato tão bom como o da mamãe. — Não fale assim dela, Connor. — Ethan peita o moço. — O que está acontecendo? — Pergunta o mais velho, então eu saio de trás do Ethan falo. — Meu nome é Agnes, é um prazer conhecê-los. — Pena que não posso dizer o mesmo — Diz o moço, tentei disfarçar, mas confesso que fiquei super chateada com o que o irmão do Ethan falou, como pode ser tão grosso, nem parecem ser da mesma família que ele e Rubbi. — Não fala assim