— O que fazem aqui? Como nos encontraram? — Ethan pergunta ao homem, que está com a cara de bravo. — Está me zoando né, você não pode estar me fazendo esta pergunta. — Akilla nos avisou, e seguimos seu fedor até aqui. — Diz o homem mais jovem. — Oi, papai, oi irmão — Rubbi dá um abraço em cada um, para tentar diminuir a tenção, o Ethan me dá a mão, mas não me tira de trás dele. — Por que estão fugindo com uma bruxa? — Pergunta o outro homem, com aparência mais novo — dá para sentir o cheiro dela de longe, e olha que nem precisa ter o olfato tão bom como o da mamãe. — Não fale assim dela, Connor. — Ethan peita o moço. — O que está acontecendo? — Pergunta o mais velho, então eu saio de trás do Ethan falo. — Meu nome é Agnes, é um prazer conhecê-los. — Pena que não posso dizer o mesmo — Diz o moço, tentei disfarçar, mas confesso que fiquei super chateada com o que o irmão do Ethan falou, como pode ser tão grosso, nem parecem ser da mesma família que ele e Rubbi. — Não fala assim
*Agnes* — Fecha sua boca Connor. — Rubbi fala brava. — Quem é Raquel? — Todos olham com cara de bravos para Connor. — O que, quando ela chegar na vila, ela vai saber, melhor que saiba antes. — Eu levanto uma sobrancelha e Ethan suspira. — Ela é minha ex namorada. Mas pode ficar tranquila, eu só tenho olhos para uma bruxinha linda — Ethan diz me dando um selinho. — Completamente apaixonada por ele, você quer dizer. — Todos falam juntos o nome de Connor, para mandá-lo calar a boca, eu comecei a rir, era lindo ver como eles se provocavam, mas, ao mesmo tempo, eram unidos. — Precisamos ir, sua mãe está preocupada. — Diz Alaraki, olhando especificamente para Ethan. — Eu não posso ir. — Digo. — Por quê? Está com medo da sogra. — Connor diz me provocando, até me dá uma cotoveladinha de leve. — Não é isso, em minha visão vi que as trevas estão por toda parte, me procurando, se eu for com vocês, posso levar o mal para a aldeia, e não quero que ninguém se machuque no processo de me prot
*Ethan* — Do que precisa? — Pergunta meu pai. Agnes compartilha com eles todas as ervas necessárias. Rubbi buscará água, Alaraki e Connor trazem ervas, algodão e cera. Fico no acampamento com Agnes para criar um recipiente onde ela possa amassar os ingredientes. Ela usa suas habilidades para moldar um recipiente. Juntos, construímos um recipiente e construímos um socador com uma madeira. Assim que terminarmos, eu a levarei para a caverna. Ela me olha curiosamente e, assim que entramos, eu a agarro e a beijo com intensidade, deixando-a com as pernas bambas, soltando um gemido em meus lábios. — Não faça isso, se não eu te ataco aqui mesmo — volta a beijá-la e começo sentir o calor subir pelas minhas costas — Tive tanto medo de te perder, não sei o que faria sem você! Você é meu tudo. Eu Te amo — digo olhando no fundo dos olhos dela, estou para dizer que estava olhando a alma dela, tão pura, então ela me beija. — Ah, então a gente faz o trabalho difícil para o casal se agarrar — ele f
Ethan Quando acordamos nos juntamos aos outros, meu pai olhava meio estranho para nós. — O que foi? — Eu pergunto, olhando encarando ele de volta. — Vocês parecem diferentes, mas, ao mesmo tempo, iguais. — Meu pai responde. — Isso se chama eternidade. E aí cunhadinha, já preparou a minha? — Diz Connor a Agnes dá um sorriso tímido. — O meu também, não esquece. — Diz Rubbi. — Vocês têm certeza? — Agnes pergunta, para não restar dúvidas, responderam os dois em uníssono. — Sim. — Tudo bem para você Alaraki? — Achei fofo ela pedir a permissão para o meu pai. — De qualquer forma, está ajudando esses sem juízo, então sem problemas. — Ele responde e ela sorri. Ela começou a fazer a poção e fez que cada um fizesse um potinhos de barro, bem pequeno, os dois assim o fez, ela deu uma poção para eles, e deixou um restinho que dali fez outra, colocou e selou os potinhos, e disse. — Essa é a reversão da eternidade, tomem quando acharem necessário e guardem muito bem, por ser a vida de você
Edgar Aquela pirralha está mais forte do que imaginei, se sem o ritual está com esse poder todo, imagine após o ritual, nós das trevas não teríamos chance nenhuma. Preciso convocar uma reunião, precisamos expulsá-la de imediato, o difícil será se reunir com essa caça às bruxas, declara... fico aqui pensando em quem são aqueles babacas que estavam com ela, o que acertei, estava disposto a dar a vida por ela, mas nunca os vi na vila. Preciso investigar quem são eles e o que aquele moleque quer com a minha menina. Sei que preciso dar um fim nela, mas só de pensar nela meu corpo inteiro estremece de desejo, cada dia que passa ela está mais linda, mais perfeita, mais gostosa… Ela ainda será minha. Rebecca Felizmente, Agnes saiu daqui da aldeia, por estar tudo um caos. Há algum tempo, há acusações de vários aldeões de bruxos e bruxas. Todos os dias, eles prendem pessoas e as amarram em praças públicas, enquanto os senhores da sabedoria se autodenominam dignos de determinar quem é bruxo
— Que absurdo, nunca os ancestrais permitiriam isso. — Raquel fala indignada. — Sou descendente de Agnes, a esposa de Higor Garou, sendo assim sou da família, então aceita que perdeu e coloque o seu rabinho entre as pernas, se não quiser se machucar. — Falo nervosa, pois já perdia a paciência com essa mulherzinha. — Conselho de amigo, saia daqui antes que seja tarde demais. — Connor diz rindo e comendo o pão que ele roubou do forno. — Por que o que ela vai fazer? Crescer uma árvore entre nós — Ela diz debochada, nisso fecho minha mão para me controlar, mas minha mente não me obedece e começa raios e trovoes no lado de fora da casa. — Amor, olha para mim, vamos dar uma volta, tenho que te mostrar um lugar, eu e Rubbi sempre vamos lá — Olho para Raquel que está com pose de poderosa, mas nos seus olhos da par ver que ela está com medo, então mexo meu dedo e direciono um vento concentrado, como se alguém desse um empurrão nela e a mesma cai de cara no chão, eu não consigo segurar a ris
Achei muito estranho seu corpo sumir como poeira ao vento, mas só de saber que ele nunca mais vai encostar um dedo em mim, eu fico mais aliviada, já tenho tantos problemas, uma a menos é ótimo. — Vamos para casa, amor, você precisa descansar, assim como nós que estávamos como loucos atrás de você. — Desculpas, mas juro que não era essa a intenção, a sua mãe não gosta de mim e muito menos da minha presença, então decidi dar uma volta, eu não quero ver vocês um contra os outros. — Ninguém está contra ninguém, vamos para casa. — Alaraki diz serio. — Desculpe Alaraki, mas eu não vou. — Vai, sim, você não tem para onde ir. — Ethan diz segurando em minha mão. — Se for o caso volto para minha casa. — De jeito nenhum, sua mãe não iria me aceitar lá. — Ethan diz preocupado. — Assim como a sua não me quer aqui. — Digo seria, limpando as lágrimas que descem pelo meu rosto. — Primeira discussão de casal, que lindinho. — Cala a boca moleque, viu e a casa da tia Stephanie? — Rubbi diz, cha
Todo já haviam dormido, mas eu não conseguia, rolei de um lado para o outro da cama e nada de dormir, decidi levantar e tomar um copo de água. — Stephanie, sem sono? — Pelo jeito não sou só eu! — Quer água? — Não querida, obrigada. — A lua está linda né? — Esta, sim, sabe, eu achei lindo o que falo mais cedo. — O quê? — Que não queria que meus sobrinhos corressem perigo, pois os amam demais. — Amo o Ethan tanto que chega a doer, e não tem como não amar vocês, cada um de vocês. — Eu te admiro. — O que você admira em uma bruxa problemática, brigada com a família e fugitiva. — Admiro sua coragem, eu não tive a mesma coragem, fui covarde — essas duas frases ela falou tão baixo que quase não consegui ouvir, mas fiquei curiosa. — O que não teve coragem, Stephanie? — Vejo que se assustou, mas, ao mesmo tempo que ela precisava desta conversa. — Há muitos anos eu me apaixonei, não amei um homem, lindo, ele era tão carinhoso, a gente fugia para namorar escondidos, ele era como você