Levanto na mesma hora, e fico atento, então sinto meu coração apertar, quando vou sair Rubbi me para.
— Ela precisa de mim!
— Como você sabe?
— Não sei explicar! Eu sinto aqui — mostro meu coração — ela me chamou.
— Quer que vou com você?
— Não precisam, volto logo.
— Cuidado! — Ela me dá um beijo e eu saio.
Chego na colina em segundos, na forma de lobo, olho para a janela dela e há vejo chorar, aquilo acaba comigo, então dou um uivo bem alto, com a dor que sinto em meu peito.
— Estou aqui, minha princesa.
Fico no morro, em forma de lobo, observando seu quarto. Sinto seu cheiro cada vez mais próximo. Vou para trás de algumas árvores e me transformo em homem. Chego quase junto com ela na colina. Ela corre em minha direção, chorando muito. A abraço e fico fazendo carinho até que ela se acalme.
— Estou aqui princesa, não chore. — Digo afagando seus cabelos.
— Como soube que precisava de você? — Ela pergunta entre os soluços do choro.
— Eu apenas senti e vim meu amor! O que aconteceu para você estar com os olhos inchados e rosto vermelho de tanto chorar? — Digo fazendo carinho em seu rosto, secando as lágrimas que não sessam.
— Eles querem me casar com outra pessoa, não vão aceita você — ela fala entre lágrimas, sinto seu desespero, e meu coração apertar.
— Você é minha e ninguém vai encostar um dedo em você, você me pertence, assim como pertenço a você! — Eu a beijo, um beijo desesperado, ninguém irá tocar nela. — Eu não vou permitir que me tirem você, eu te prometo. — Juntos fizemos juras de amor.
Ficamos agarradinhos na colina, apenas alguns beijos e muito carinho, quero que ela se sinta amada, ficamos na colina a noite toda, durante a madrugada eu a beijo intensamente, juro que estava me segurando, mas queria sentir tudo o que senti hoje de tarde, e ela corresponde com a mesma intensidade, chega até a pegar no meu membro por cima da calça.
— Não me provoca. Já ouviu o ditado quem brinca com fogo pode se queimar.
— E se eu quiser me queimar? — Bastou isso para mim se jogar, sou louco por ela, pelo corpo dela.
Voltamos nos beijar, e mão naquilo e aquilo na mão, quando percebemos já estava dentro dela, fizemos amor por várias vezes, sem nos cansarmos.
Quando estava quase amanhecendo, ela já estava adormecida em meus braços, então a carrego até seu quarto, chego na sua casa e dou um pulo com ela no meu colo, entro pela janela, a coloco na cama, ela abre os olhinhos e diz.
— Como cheguei aqui? Será que foi um sonho?
— Não princesa, apenas descanse. — Dou um beijo nela e saiu de seu quarto, assim que entro na mata eu me transformo em lobo, vou à colina e uivo bem alto, para que ela me escute, então a vejo na janela de seu quarto, mas viro e vou para casa, quando já estava amanhecendo.
*Agnes*
Acordo com um pouco de dor no corpo, parece que dormi em cima de um monte de pregos.
— Acorda agora Agnes, você saiu ontem de noite? — Minha mãe pergunta, me chacoalhando na cama.
— Não mãe está doida?
— Foi impressão minha então. Você não me saia de noite, ontem os cachorros estavam próximo, é perigoso. — Ela diz olhando sério para mim.
— Que cachorros? — Pergunto, pois não é a primeira vez que ela diz isso.
— Esquece o que falei, vamos levante, temos que comprar trigo para fazer pães, hoje seu noivo vem te conhecer.
— NÃO, eu não vou me casar. — Digo desesperada — A senhora não pode me obrigar!
— Vai, sim, e eu sou sua mãe, e posso muito bem te obrigar a casa! Não vê que quero seu bem, ele é de boa família.
— Não sou mais pura! — Falo com os olhos cheios de lágrimas.
Rebecca — O QUÊ? — Ela pergunta num grito ensurdecedor.
Agnes — Estou apaixonada por ele, nós juramos amor eterno, estamos namorando escondido há meses — Digo com a cabeça baixa.
— Quem é ele? — Ela pergunta entre os dentes.
— A senhora não conhece, é da vila vizinha.
— Está me dizendo que transou com a p***a de um cachorro?
— NÃO O CHAMA ASSIM! — O defendo sem pensar, mas tal ato me rende um tapa no rosto, eu coloco a mão no rosto e olho nos olhos da minha mãe, que estava vermelha de raiva.
— Você nem sabe o que eles são!
— Sei, sim, eles são da tribo Garou Fianna.
— Corrigindo ALCATEIA. — Ela dá ênfase na última palavra me deixando confusa, então eu digo.
— Desembucha logo, que segredos são esses.
— Se namoradinho não te contou que eles são lobos? — Começo a rir sem parar, como é possível. — Vou te contar menina burra — Ela fala nervosa, odeio a forma que ela fala comigo, como se eu fosse um estorvo, então ela começa a contar a tal lenda.
Ah, muitos anos atrás uma bruxa se apaixonou por um rapaz, o Hiago Garou, o primeiro lobisomem, o pai dela, um bruxo na época, ancião, não aceitava o relacionamento dos dois, por ele não ser de puro-sangue, diz ele que mancharia o sangue da família.
Ela fugiu com ele em uma noite de lua cheia. O pai dela ficou muito bravo com eles, o amaldiçoou, não só ele, mas sua geração inteira também. Ele era um monstro nas noites escuras e muito mais perigoso nas luas cheias. Ele podia ser um homem durante o dia e uma besta horrível durante à noite, mas a Agnes não o deixou e fizeram um juramento de sangue que os tornou imortais.
Como ela era a sucessora do ancião por ter dois elementos predominantes, ela conseguiu reverter o feitiço para que eles pudessem ficar juntos, mas como seu pai era muito mais forte, ela apenas conseguiu que eles pudessem controlar a transformação, e adicionou poderes para eles se defenderem.
— Ela tinha o meu nome?
— Sim, seu pai é descendente da família, e quis homenageá-la, eu não concordei, mas quem manda são os homens.
— Estou namorando há meses, e esses dias nós nos entregamos…, eu o amo mamãe, acho que sou mais parecida com Agnes, e não é só o nome.
— Não diz isso, nunca mais, você não se parece com ela, ela traiu a sua família e manchou a linhagem. — Ela diz muito brava.
— Não? Fiz amor com ele, se ele me pedisse eu fugiria com ele, igual Agnes fez, EU O AMO e NÃO VOU ME ENTREGAR A OUTRO HOMEM — então ela me dá um tapa no rosto, mais forte que o anterior, eu coloco a mão onde ela me bateu. — EU NUNCA VOU TE PERDOAR POR ISSO, EU TE ODEIO, ODEIOOOOO — digo e saiu correndo.
— VOLTA AQUI, NÃO TERMINEI DE FALAR COM VOCÊ.
*Agnes* Saio correndo sem olhar para trás, e só parei no riacho, ajoelhei na grama, me debrucei e chorei muito, mas minha mãe veio atrás de mim, ela não me dá sossego, minha cabeça está explodindo, ela fica falando, me xingando, sinto meu corpo vibrar. — Se realmente ficou com ele, se entregou para ele, você já pode ter se entrelaçado a ele. Tem mais das lendas dos lobos. — CHEGA MÃE! — Cala a boca e me escuta, já ouviu falar sobre imprinting? — Ela me pergunta sério, eu nego com a cabeça, ela continua. — Imprinting é quando o lobo se uni de corpo e alma com uma pessoa, ou seja, com sua parceira. E isso acontece quando transam. Vocês fizeram juras de amor em quanto transavam? — Claro que sim, nós nos amamos! — GAROTA BURRA, como pode se entregar assim, sem contar que você é uma bruxa de descendência pura, tem que se casar com outro bruxo, quem vai querer uma vadia como você que já abriu as pernas para o primeiro cachorro que apareceu. — SAI DAQUI! — Eu não aguento mais ela falan
Esse capítulo será narrado pela autora” — Fala Agnes, quem fez isso em você meu amor? — Ethan estava com tanta raiva que chegava ser palpável. — Fica calmo, amor, por favor, _ Agnes baixa a cabeça e diz num sussurro — foi a minha mãe. — Por que ela fez isso? — Ethan pergunta levantando delicadamente o rosto de Agnes, o mesmo o segurando em suas mãos e faz carinho com seus polegares, Agnes fecha os olhos, não querendo acreditar no que sua mãe contou, mas ela questiona em seus pensamentos, e se ele for mesmo? O que farei? A mesma respiro fundo e pergunta o que tanto temia. — Amor, você é lobisomem? — Ele solta o rosto de Agnes, vira-se de costas, passa as mãos nos cabelos. Então vira novamente de frente para Agnes e diz olhando em seus olhos, ele diz. — Não queria que descobrisse assim — Ethan está com semblante derrotado, ele queria ter tido tempo para contar a Agnes, para explicar tudo sobre a lenda de sua família… — Por que nunca me contou? — Agnes pergunta com lágrimas nos olho
Narrado pela autora — Eu nunca senti o que senti neste momento, a energia que exalou de meu corpo, e de verdade eu não sei de onde saiu, esse feitiço, não foi o que eu li! — Quando Ethan ia questionar, Agnes desmaia nos braços dele — Amor, acorda. Amor! — Ele a pego no colo e a levo próximo à margem do rio, passo um pouco de água no rosto dela e ela não acordou.— Rubbi o que eu faço? — Ethan pergunta muito preocupado. — Acho que ela usou muito poder irmão, vamos levá-la para casa. — Rubbi diz, também preocupada com Agnes. — Tire suas patas imundas da minha filha. — Ethan está muito nervoso, ele só não levantou, porque estava com a Agnes no colo. — Irmão se acalma — Rubbi diz, pois sabia que ele estava prestes a perder o controle, e seu lobo prestes a despertar. — Foi você quem se divertiu, com minha menina, você que a tornou uma vadia sem vergonha, uma vagabunda de quinta. — No momento em que ele perdeu o controle, ele deitou Agnes com cuidado e levantou-se em direção à sogra,
Hoje acordei com uma sensação diferente, quando acordo assim, sei que algo está acontecendo. Sinto as trevas agitadas, elas só ficam assim quando estou em perigo ou quando alguém está com poder mais do que deveria. Coloco minha roupa preta e vou para a vila, primeiro darei uma passada na casa da minha irmã, torço para Agnes minha sobrinha vir para as trevas, ela é muito linda e adoraria tirar a virgindade ela. Quando estou chegando, vejo minha irmã vindo com cara de assustada. — O que houve irmã? — Perguntei por ser curioso, por mim ela morria e eu ficaria com tudo que é dela, mas tenho que me fazer preocupado. — Nada que seja da tua conta. — Responde Rebeca, ela entra com tudo em sua casa e tenta fechar a porta, mas sou mais rápido e coloco o pé na frente e ela olha para mim com cara de brava. — O que quer na minha casa? Você não é bem-vindo. — Reviro os olhos. — Que coisa feia, uma linda bruxa da luz sendo tão mal-educada! — Falo com deboche, — acho que erraram no seu caso — so
Eu não estou com muita paciência, preciso saber quem é aquele cara com ela, e aquela menina também, Agnes é minha, ainda mais vendo o que ela pode fazer antes do seu aniversário. Eu pego a minha irmã pelo pescoço, grudo-a na parede e grito para que ela me ouça. — QUEM ERA AQUELE HOMEM COM A MINHA AGNES? — Ela respondeu entre uma tosse e outra. — Agnes… não é sua… e jamais… direi a você. — Eu estava com muita raiva e fui apertando mais e mais seu pescoço, eu sorria com o desespero dela em tentar respirar, a sala já estava escura com as trevas dançando e comemorando meu ato, e isso só me instigava a continuar. A porta é aberta e meu cunhado entra com sua luz, não me dá nem cosquinha, eu tiro a atenção dele e volto para ele. — Você acha mesmo que é pareô para mim? — Acha que eu viria sozinho? Então entram mais cinco pessoas com ele, e começam a cantar uma música de luz, que me deixa louco, eu saio da casa, mas não vou desistir de Agnes. *Agnes* Estou literalmente nas costas do Et
— O que fazem aqui? Como nos encontraram? — Ethan pergunta ao homem, que está com a cara de bravo. — Está me zoando né, você não pode estar me fazendo esta pergunta. — Akilla nos avisou, e seguimos seu fedor até aqui. — Diz o homem mais jovem. — Oi, papai, oi irmão — Rubbi dá um abraço em cada um, para tentar diminuir a tenção, o Ethan me dá a mão, mas não me tira de trás dele. — Por que estão fugindo com uma bruxa? — Pergunta o outro homem, com aparência mais novo — dá para sentir o cheiro dela de longe, e olha que nem precisa ter o olfato tão bom como o da mamãe. — Não fale assim dela, Connor. — Ethan peita o moço. — O que está acontecendo? — Pergunta o mais velho, então eu saio de trás do Ethan falo. — Meu nome é Agnes, é um prazer conhecê-los. — Pena que não posso dizer o mesmo — Diz o moço, tentei disfarçar, mas confesso que fiquei super chateada com o que o irmão do Ethan falou, como pode ser tão grosso, nem parecem ser da mesma família que ele e Rubbi. — Não fala assim
— O que fazem aqui? Como nos encontraram? — Ethan pergunta ao homem, que está com a cara de bravo. — Está me zoando né, você não pode estar me fazendo esta pergunta. — Akilla nos avisou, e seguimos seu fedor até aqui. — Diz o homem mais jovem. — Oi, papai, oi irmão — Rubbi dá um abraço em cada um, para tentar diminuir a tenção, o Ethan me dá a mão, mas não me tira de trás dele. — Por que estão fugindo com uma bruxa? — Pergunta o outro homem, com aparência mais novo — dá para sentir o cheiro dela de longe, e olha que nem precisa ter o olfato tão bom como o da mamãe. — Não fale assim dela, Connor. — Ethan peita o moço. — O que está acontecendo? — Pergunta o mais velho, então eu saio de trás do Ethan falo. — Meu nome é Agnes, é um prazer conhecê-los. — Pena que não posso dizer o mesmo — Diz o moço, tentei disfarçar, mas confesso que fiquei super chateada com o que o irmão do Ethan falou, como pode ser tão grosso, nem parecem ser da mesma família que ele e Rubbi. — Não fala assim
*Agnes* — Fecha sua boca Connor. — Rubbi fala brava. — Quem é Raquel? — Todos olham com cara de bravos para Connor. — O que, quando ela chegar na vila, ela vai saber, melhor que saiba antes. — Eu levanto uma sobrancelha e Ethan suspira. — Ela é minha ex namorada. Mas pode ficar tranquila, eu só tenho olhos para uma bruxinha linda — Ethan diz me dando um selinho. — Completamente apaixonada por ele, você quer dizer. — Todos falam juntos o nome de Connor, para mandá-lo calar a boca, eu comecei a rir, era lindo ver como eles se provocavam, mas, ao mesmo tempo, eram unidos. — Precisamos ir, sua mãe está preocupada. — Diz Alaraki, olhando especificamente para Ethan. — Eu não posso ir. — Digo. — Por quê? Está com medo da sogra. — Connor diz me provocando, até me dá uma cotoveladinha de leve. — Não é isso, em minha visão vi que as trevas estão por toda parte, me procurando, se eu for com vocês, posso levar o mal para a aldeia, e não quero que ninguém se machuque no processo de me prot