Mary Parker Meu olhar percorreu por toda a sala de reunião até encontrar o dele ali, o tal do Philippe Taylor, que ao que reparo está muito bem vestido com sua roupa social e cabelos enrolados, da mesma forma que estava quando nos encontramos na noite e transamos, aliás o que ele estava fazendo ali? — Agora podemos começar a reunião — Me sentei na cadeira que sempre uso em reuniões — Quem são vocês? — Apontei para ele e mais uma mulher que ali estavam — Sou Maite Jones, uma das representantes comerciais da Parker's Music — Eu sou o... — Mary, ele é Philippe Taylor, novo dono da Taylor’s Music — Explicou Giovanna, interrompendo — O — Então você é a famosa Mary Parker, muito prazer Posso dizer que seu olhar percorreu pelo meu corpo de cima a baixo —Mary Parker— Cruzei minhas pernas — Mas não estamos aqui para ficarmos de conversa, vamos ao que interessa, mostrem — me as idéias que vocês tem para que eu veja se será interessante essa sociedade ou não — Corrigindo a senhora Mary P
Mary ParkerEntrei no cemitério segurando um ramo de flores com Rosas e cravos Brancos e me ajoelhei em frente ao túmulo de Cláudia assim que eu o encontrei, estava igualzinho exatamente da última vez que vim visitá — la, as flores estavam em cima do túmulo exatamente como as deixei nos anos anteriores, ao lado de nossas fotos em família, viagens, sempre sorrindo e nos divertindo— Não sabe como eu sinto a sua falta minha irmãEssa foi a única frase que consegui dizer antes que as lágrimas começassem a cair. Me encostei em seu túmulo e continuei a chorar— Dona Mary , está tudo bem? – Perguntou o coveiro— Não tem como ficar bem quando se visita um falecido— Quer ajuda em algo?— Quero que saia e me deixe sozinha— Ok, desejo concebidoNesse momento me levantei, caminhei para o outro lado do túmulo e peguei uma de nossas fotos, era a foto da nossa 1° viagem internacional, fomos para a Itália e Cláudia tirou essa foto nossa em frente ao Coliseu de Roma. Tempos depois ela disse que ess
Philipe TaylorFui pego de surpresa com a reação de Mary ao me beijar e me empurrar para cima de sua cama, eu fiquei excitado ao sentí - la rebolar em cima de mim, estava louco para transar com ela novamente mas assim que recobrei um pouco a consciência do que estava fazendo me lembrei de que Mary estava bêbada e possivelmente nada bem, devido ao fato de ter atirado uma garrafa de bebida contra a parede, então não quero me aproveitar da situação e não queria ser acusado de assédio e estupro no dia seguinte, pois não sei se essa seria a vontade dela, caso estivesse totalmente lúcida, então rapidamente a empurrei para o lado, fazendo ela sair de cima de mim e cair deitada na cama― O que foi isso? Porque me empurrou? ― Tentando novamente subir em cima de mim― Empurrei porque você está bêbada e possivelmente não sabe o que está fazendo― Eu sei muito bem o que estou fazendo, não queria um agradecimento? Pois então, estava te agradecendo pelo feito ― Tentando mais uma vez subir em cima d
Philippe Taylor ― Está ficando louco? Me solta ou eu vou gritar ― Isso mesmo, grite e em alguns minutos com certeza você será capa de matérias em sites de fofoca, jornais e revistas por gritar feito louca em um restaurante ― O que você quer? Fala logo, tenho que voltar para a empresa ― Porque você é assim? ― Soltei o braço dela ― Assim como? ― Assim, se faz de durona e mandona para todos, se recusa a almoçar com uma criança que está fazendo aniversário e que parece gostar de você mas dá dinheiro para ela comprar presentes para ela, dando a entender que você se importa sim com ela e quando chega na sua casa, grita, chora e j**a bebida na parede, porque você é assim? ― Porque fica prestando atenção no que eu faço? ― Não responda minha pergunta com outra, por favor ― Olha aqui, eu tenho que ir, você já tomou todo o meu tempo ― Porque não responde? ― Talvez porque eu não queira, talvez porque a vida é minha ― bufou ― agora me deixe ir, antes que eu conte para todo mundo que você
Mary ParkerIrritada, arrependida e repulsa era como eu me sentia enquanto olhava por uma das paredes de vidro da minha sala a movimentação de carros e pessoas na Times Square em plena Quarta feira.O ponteiro do relógio marcava 16h da tarde e se fosse e possível eu estaria em casa, mas tenho um compromisso na empresa e não quero mais motivos para que falem que eu não arco com minhas responsabilidades, principalmente Philipe Taylor, o imbecil do meu novo sócio.Me sentia assim pois havia quebrado uma de minhas principais regras: se envolver e ficar com um homem mais de uma vez. Eu não queria e não podia isso. Eu não aceitava isso. Ouvi o telefone tocar algumas vezes enquanto estava perdida em pensamentos mas não atendi.Comecei a apertar e unhar a mim mesma, afim de descontar tudo o que eu sentia, minhas unhas eram longas e afiadas, com certeza me ajudariam. Aliás, sempre me ajudaram.― Mary Parker, o que está fazendo? ― Dizia Giovanna, entrando em minha sala― Sempre disse que gosto
Philippe conectou seu celular ao Bluetooth do retroprojetor que havia ali na sala e depois acessou as redes sociais de Carlos, onde haviam os vídeosCada vídeo tinham cerca de 5 milhões de visualizações e os likes eram sempre em torno de 1 milhão a 1.5 ( um milhão e meio ).― Realmente ele possui bastante visualizações, mas ainda assim, acho um valor muito alto― Pelo amor de Deus! ― Reclamou Philippe― Bom, entendo que não queiram, então deixa isso para lá, eu vou embora ― Carlos Levantou ― se― Espere! ― Exclamei ― Ainda não terminamos a reunião, ninguém sai antes de acabar― Você não me quer aqui, diz que gostou da minha voz mas não quer me contratar, o que é um direito seu já que a empresa também é sua, então eu vou embora pois tenho uma apresentação em um bar para fazer hoje a noite e não posso me atrasar― Eu tive uma idéia e exijo que fique para ouvir― Está bem ― Sentou ― se novamente― Aqui no contrato diz que se o contrato for quebrado teremos que pagar uma multa de R$ 500.0
Philipe TaylorFoi bem curto espaço de tempo entre eu chegar em casa, cumprimentar Leandro e a nova namorada dele no qual eu tinha certeza conhecer ela de algum lugar, mas não me lembrava de onde, e em seguida ver minha casa sendo invadida por 2 homens nos qual eu não reconhecia.Estavam bem vestidos, com roupas de marca, os perfeitos ditos bandidos de colarinho. Assim que entraram, saquearam a arma e apontaram para a gente― ISSO É UM ASSALTO! NÃO SE MEXAM OU EU MATO VOCÊS - Anunciou um dos bandidos— Levem o que quiser mas não nos matem por favor - Disse Leandro, se levantando do sofá desesperado— Podem levar o que quiser— Não queremos objetos, queremos dinheiro...ONDE ESTÁ O DINHEIRO? - Gritou um deles— Não tenho dinheiro aqui, somente no banco - Estremeci, engolindo seco— EU NÃO QUERO MORRERAgora quem gritou foi a nova namorada de Leandro, que tinha os olhos arregalados e o rosto inundado em lágrimasVi Leandro pegar sua namorada pelo braço e correr para o andar de cima,
Mary Parker Minha noite não tinha sido lá aquelas noites, há tempos não sabia o que era dormir bem, única coisa que havia me confortado um pouco era de ter ajudado minha melhor amiga, pois sabia que se algo acontecesse com ela eu não sei o que seria de mim. Giovanna é meu único pilar. Já havia tomado meu banho matinal e estava sentada à mesa, aguardando Rosana terminar de servir — Pronto, já está servida como a senhora gosta, com frutas, café, pão integral, frios e biscoito, deseja que coloque algo mais à mesa? — Perguntou ela — Não, pode se retirar e ir fazer seus afazeres — Está bem, com licença — Ia se retirando, quando se virou novamente com um envelope em mãos — Desculpe, ia me esquecendo, chegou esse envelope aqui para você — Sabe que eu odeio quando você esquece alguma coisa, não é? — Ela assentiu com a cabeça e eu continuei a falar — Pois bem, não cometa mais esse erro, se houver próxima talvez eu não seja boazinha e te mande embora — Não faça isso por favor — Não farei