Philipe Taylor
Fui pego de surpresa com a reação de Mary ao me beijar e me empurrar para cima de sua cama, eu fiquei excitado ao sentí - la rebolar em cima de mim, estava louco para transar com ela novamente mas assim que recobrei um pouco a consciência do que estava fazendo me lembrei de que Mary estava bêbada e possivelmente nada bem, devido ao fato de ter atirado uma garrafa de bebida contra a parede, então não quero me aproveitar da situação e não queria ser acusado de assédio e estupro no dia seguinte, pois não sei se essa seria a vontade dela, caso estivesse totalmente lúcida, então rapidamente a empurrei para o lado, fazendo ela sair de cima de mim e cair deitada na cama
― O que foi isso? Porque me empurrou? ― Tentando novamente subir em cima de mim
― Empurrei porque você está bêbada e possivelmente não sabe o que está fazendo
― Eu sei muito bem o que estou fazendo, não queria um agradecimento? Pois então, estava te agradecendo pelo feito ― Tentando mais uma vez subir em cima de mim e eu a empurrei novamente
― Não vou aceitar esse agradecimento, você é muito gostosa e eu tenho desejo em te fuder de todas as formas possíveis, mas hoje e com você dessa forma, não vai rolar
― QUER SABER? AGORA SOU EU QUEM NÃO QUERO! CAI FORA DAQUI! ― Apontou para a porta do quarto
― Já estou indo, e antes que se ofereça porque eu sei o quanto você é educada, não precisa me levar até a porta, eu aprendi o caminho muito bem quando recolhi os cacos de vidro
Eu sorri ironicamente para ela, mandei um beijo no ar para provoca ― la e saí e durante o meu percurso até a saída eu ouvi seus gritos " ― Vai embora seu frouxo " e algo ser atirado contra a porta do quarto. Se treinar mais um pouco talvez ela possa se transformar em uma atiradora de elite.
Atravessei a rua e entrei para minha casa, estava tudo apagado e em completo silêncio, o que era de se esperar já que já era madrugada.
Me joguei sobre a minha cama para dormir, afinal amanhã teria que estar cedo na empresa.
No dia seguinte..
O dia estava explêndido mas o trânsito estava caótico, o que me fez chegar atrasado na empresa
― Bom dia senhor Philipe ― Disse uma menininha, segurando sua latinha de moedas
― Bom dia mocinha, como sabe o meu nome? ― Perguntei, arqueando a sobrancelha
― Eu não sei ―Abrindo um enorme sorriso ― Quer dizer, eu sei o seu nome mas chutei que era você
― Eu não entendi ― me abaixei, ficando em sua altura
― É que eu estou todos os dias aqui e nunca tinha te visto, até que eu ouvi uma mulher comentar sobre um cara super bonito ser o novo sócio da empresa e ele se chamar Philipe Casillas Von Uck ― Ela levanta um dos braços e começa a coçar a cabeça ― Uck...Ucke...Ah, eu não sei falar
― Taylor?! ― Questionei
― Isso mesmo, nossa que nome difícil
― É difícil mesmo ― Dei uma leve risada― E sim, sou eu o novo sócio
― Você é bonito
― Obrigado, agora tenho que entrar para a empresa, já estou bem atrasado
― Está bem, mas antes você pode me dar uma moedinha? ― Mostrando sua latinha que estava praticamente vazia, haviam apenas algumas moedas
― Claro, posso dar quando eu sair? Pois como eu disse eu estou atrasado
― Tudo bem, é que eu queria agora porque estou morrendo de fome, não tomei café da manhã ― Mirando seu olhar para o chão, cabisbaixa
Suas vestimentas e sua latinha vazia mostravam o quão era uma menina simples, então tive uma idéia
― Olha só, vou te dar um dinheiro para que você coma alguma coisa ― Tirei minha carteira do bolso e lhe entreguei uma nota de 5 dólares ― E o que acha de almoçar comigo hoje?
― Você está falando sério?
― Com certeza! Você não quer?
― Mas é claro que eu quero, hoje é meu aniversário, obrigada pelo convite
― Que legal que hoje é o seu aniversário, meus parabéns! ― Dei lhe um abraço e um beijo na testa ―Então esteja aqui as 13h, não saia
― Com certeza não sairei
Entrei para a empresa correndo, com a esperança de que ninguém notasse o meu atraso, mas hoje não parece ser muito o meu dia de sorte, exceto ter conhecido aquela menininha no qual eu havia me tocado agora que não tinha perguntado o seu nome
― Atrasado, senhor? ― Perguntou Rebecca, entrando em minha sala logo atrás de mim
― Um pouco, o que tem em minha agenda hoje?
― O de sempre, alguns documentos para assinar sobre gravação e lançamento de novos singles dos artistas mais renomados ― Sentou ― se, cruzando as pernas
Rebecca usava blusa social e saia, o cruzamento das pernas fez com que mostrasse suas pernas, que por sinal eram um tanto quanto bonitas e eu não pude deixar de olhar
― Ok, mais alguma coisa?
― Sim, a tarde chegará o restante das coisas que estavam em sua antiga sala
― Ah sim, agora pode se retirar, caso eu precise de algo, lhe chamo
― Perfeito! ― Diz se levantando, passando as mãos levemente por suas pernas e mordendo os lábios levemente
― Antes de sair quero que anote o seu telefone em meu celular ― Entreguei o meu celular a ela ― Para caso eu precise falar com você sobre o trabalho e não consiga pelo telefone da empresa ou para quem sabe te chamar para sair
― Uau! - Ela anota e me entrega o telefone de volta
― Agora sim pode ir
Rebecca saiu e eu comecei a dar atenção ao meu trabalho, me concentrei tanto mexendo no computador e assinando os documentos que não vi a hora passar, quando percebi já estava na hora do almoço.
― Estou indo almoçar, volto em 1h30 ― Avisei Rebecca
Desci de elevador e assim que cheguei na porta do estacionamento encontrei a menininha lá, parada e olhando para o nada, totalmente distraída
― Olá, cheguei, vamos almoçar?
― Olá, desculpa eu estava distraída, tinha um cara bem estranho aqui em frente olhando a entrada da empresa, mas ele saiu assim que te viu
― Deve ser algum curioso ― Abaixei, ficando em sua altura ― Não está com fome? Porque eu estou faminto, ouço até minha barriga roncar
― Estou sim ― ela riu
― Então vamos, tem algum restaurante próximo daqui que você queira ir?
― Tem um que eu sempre vejo muita gente sair, parece ser gostoso
― Então me leve até lá, vamos almoçar lá
― Mas lá parece ser bem caro, não...
― Não tem problema, você é minha convidada e eu quero te levar lá, só precisamos que você faça o caminho pois eu não conheço muito por esses lados
― Tá, vamos a pé, é perto
Fomos caminhando pelas ruas de Nova York e assim que chegamos no restaurante, fiz questão em fazer com que ela escolhesse a nossa mesa. Estava deslumbrada com a beleza do restaurante, que por sinal era bem bonito mesmo. Nos sentamos e em seguida o garçom veio anotar nossos pedidos.
Era um restaurante de comida Italiana, fizemos nossos pedidos e enquanto aguardávamos fiquei conversando com ela
― Mocinha, já conversamos tanto e eu nem sei o seu nome ainda
― É Maria, mas todos me chamam de Mariazinha
― Hum, e aposto que é bem novinha não é? Quantos anos você tem?
― Não sou novinha, estou fazendo 8 anos
― Nossa, estou falando então com uma super adulta, uauuu ― Fiz cara de surpreso e ela riu
― Também não sou adulta. Minha vó diz que eu sou uma criança grande
― Ta, mas e porque ao invés de estar na escola ou brincando com outras crianças, você fica na porta da empresa pedindo dinheiro?
― Eu não estudo ― Sua voz saiu um pouco entristecida e ela abaixou a cabeça ― Eu peço dinheiro porque moro com a minha vó e ela está muito doente, não consegue trabalhar, então vivemos com o dinheiro que ela ganha da aposentadoria e o que eu consigo pedindo na rua.
Foi aí que eu senti minha garganta se fechar e formar um nó, não gosto nem de imaginar tudo o que essa garotinha passa no dia a dia
O silêncio pairou pelo local por alguns segundos, até por sorte o garçom aparecer com nosso almoço.
Almoçamos e enquanto comíamos sorvete que Mariazinha havia pedido de sobremesa, a ouvi gritar
― OI SENHORITA MARY, QUE LEGAL TE VER AQUI ― Indo correndo até ela
― Oi Mariazinha, o que faz aqui? ― Perguntou olhando pelo local, até me ver ali
Mary estava mais uma vez bem elegante, usando um vestido vermelho não muito curto mas que marcavam sua cintura e suas pernas bem torneadas e também salto alto.
― O senhor bonitão me chamou para almoçar com ele, vem, senta com a gente
― Não, gosto de almoçar sozinha
― Ah por favor Mary Parker, você deve conhecer essa menina há mais tempo que eu e hoje é aniversário dela, fique um pouco pelo menos, já estamos acabando
― Não tenho tempo para aniversários, almoçarei rápido e sozinha
A vi se abaixar, passar as mãos pelo rosto de Mariazinha e colocar algo em suas mãos. Mariazinha correu até a mesa
― Ela me deu esse dinheiro, disse que era um presente dela pra mim, quer que eu compre roupas e brinquedos
― Ela é estranha, as vezes que a vi esteve sempre arrogante e autoritária
― Não sei o que significam essas palavras que você disse mas não acho ela estranha, talvez um pouco séria só, ela sempre me ajuda com trocados, sabia que teve uma vez que ela me viu na porta da empresa e disse que eu lembro a irmã dela?
― E você já viu a irmã dela? Se parecem mesmo?
― Não vi não
Olhei para trás e vi ela falar no telefone ao mesmo tempo em que se levantava e ia ao banheiro
― Vou ao banheiro e já volto, me espere aqui
Eu não estava com vontade de ir ao banheiro, queria conversar com Mary. Assim que ela saiu eu puxei ela para dentro novamente e a segurei pelo braço
Philippe Taylor ― Está ficando louco? Me solta ou eu vou gritar ― Isso mesmo, grite e em alguns minutos com certeza você será capa de matérias em sites de fofoca, jornais e revistas por gritar feito louca em um restaurante ― O que você quer? Fala logo, tenho que voltar para a empresa ― Porque você é assim? ― Soltei o braço dela ― Assim como? ― Assim, se faz de durona e mandona para todos, se recusa a almoçar com uma criança que está fazendo aniversário e que parece gostar de você mas dá dinheiro para ela comprar presentes para ela, dando a entender que você se importa sim com ela e quando chega na sua casa, grita, chora e j**a bebida na parede, porque você é assim? ― Porque fica prestando atenção no que eu faço? ― Não responda minha pergunta com outra, por favor ― Olha aqui, eu tenho que ir, você já tomou todo o meu tempo ― Porque não responde? ― Talvez porque eu não queira, talvez porque a vida é minha ― bufou ― agora me deixe ir, antes que eu conte para todo mundo que você
Mary ParkerIrritada, arrependida e repulsa era como eu me sentia enquanto olhava por uma das paredes de vidro da minha sala a movimentação de carros e pessoas na Times Square em plena Quarta feira.O ponteiro do relógio marcava 16h da tarde e se fosse e possível eu estaria em casa, mas tenho um compromisso na empresa e não quero mais motivos para que falem que eu não arco com minhas responsabilidades, principalmente Philipe Taylor, o imbecil do meu novo sócio.Me sentia assim pois havia quebrado uma de minhas principais regras: se envolver e ficar com um homem mais de uma vez. Eu não queria e não podia isso. Eu não aceitava isso. Ouvi o telefone tocar algumas vezes enquanto estava perdida em pensamentos mas não atendi.Comecei a apertar e unhar a mim mesma, afim de descontar tudo o que eu sentia, minhas unhas eram longas e afiadas, com certeza me ajudariam. Aliás, sempre me ajudaram.― Mary Parker, o que está fazendo? ― Dizia Giovanna, entrando em minha sala― Sempre disse que gosto
Philippe conectou seu celular ao Bluetooth do retroprojetor que havia ali na sala e depois acessou as redes sociais de Carlos, onde haviam os vídeosCada vídeo tinham cerca de 5 milhões de visualizações e os likes eram sempre em torno de 1 milhão a 1.5 ( um milhão e meio ).― Realmente ele possui bastante visualizações, mas ainda assim, acho um valor muito alto― Pelo amor de Deus! ― Reclamou Philippe― Bom, entendo que não queiram, então deixa isso para lá, eu vou embora ― Carlos Levantou ― se― Espere! ― Exclamei ― Ainda não terminamos a reunião, ninguém sai antes de acabar― Você não me quer aqui, diz que gostou da minha voz mas não quer me contratar, o que é um direito seu já que a empresa também é sua, então eu vou embora pois tenho uma apresentação em um bar para fazer hoje a noite e não posso me atrasar― Eu tive uma idéia e exijo que fique para ouvir― Está bem ― Sentou ― se novamente― Aqui no contrato diz que se o contrato for quebrado teremos que pagar uma multa de R$ 500.0
Philipe TaylorFoi bem curto espaço de tempo entre eu chegar em casa, cumprimentar Leandro e a nova namorada dele no qual eu tinha certeza conhecer ela de algum lugar, mas não me lembrava de onde, e em seguida ver minha casa sendo invadida por 2 homens nos qual eu não reconhecia.Estavam bem vestidos, com roupas de marca, os perfeitos ditos bandidos de colarinho. Assim que entraram, saquearam a arma e apontaram para a gente― ISSO É UM ASSALTO! NÃO SE MEXAM OU EU MATO VOCÊS - Anunciou um dos bandidos— Levem o que quiser mas não nos matem por favor - Disse Leandro, se levantando do sofá desesperado— Podem levar o que quiser— Não queremos objetos, queremos dinheiro...ONDE ESTÁ O DINHEIRO? - Gritou um deles— Não tenho dinheiro aqui, somente no banco - Estremeci, engolindo seco— EU NÃO QUERO MORRERAgora quem gritou foi a nova namorada de Leandro, que tinha os olhos arregalados e o rosto inundado em lágrimasVi Leandro pegar sua namorada pelo braço e correr para o andar de cima,
Mary Parker Minha noite não tinha sido lá aquelas noites, há tempos não sabia o que era dormir bem, única coisa que havia me confortado um pouco era de ter ajudado minha melhor amiga, pois sabia que se algo acontecesse com ela eu não sei o que seria de mim. Giovanna é meu único pilar. Já havia tomado meu banho matinal e estava sentada à mesa, aguardando Rosana terminar de servir — Pronto, já está servida como a senhora gosta, com frutas, café, pão integral, frios e biscoito, deseja que coloque algo mais à mesa? — Perguntou ela — Não, pode se retirar e ir fazer seus afazeres — Está bem, com licença — Ia se retirando, quando se virou novamente com um envelope em mãos — Desculpe, ia me esquecendo, chegou esse envelope aqui para você — Sabe que eu odeio quando você esquece alguma coisa, não é? — Ela assentiu com a cabeça e eu continuei a falar — Pois bem, não cometa mais esse erro, se houver próxima talvez eu não seja boazinha e te mande embora — Não faça isso por favor — Não farei
Fizemos a ficha dela na recepção mas não demorou para que o médico chamasse para ir ver a avó — Familiares de Adele Scott Vi Maria se levantar da cadeira em que estava sozinha e dizer que era ela — Boa tarde, sou o Dr Bernard Cooper, você tem quantos anos, mocinha? — Tenho 8 anos, porque? Cadê minha vó? — Sinto muito mas você não poderá vê – la, são normas do hospital — Não sei se está vendo, mas ela está comigo — Respondi — Você é o que da paciente? — Perguntou — E o que isso tem haver? Ela é neta da paciente, estou hoje como responsável por ela — Aonde a vó dela está, ela não pode entrar crianças — O que? Só pode ser brincadeira, não é? A vó dela está aqui e ela tem o direito de ver a avó estando com um responsável — Já nervosa, cruzei os braços — Não quando se trata de uma criança que vem visitar um paciente que está na UTI — Minha vovó está na UTI? Uma vez minha vó disse que uma amiga dela estava nessa tal UTI ai e ela morreu. Minha vovó vai morrer também? — Pude ver se
Philipe Taylor" Os técnicos vieram hoje instalar as câmeras de segurança e em cima da mesa está o manual de instruções que explica como ver a câmera pelo celular e também o controle, caso queira vê - la pela tv. Não sei se você queria, mas eles deixaram aqui uma câmera portátil para caso você queira instalar ela no carro. Se eu fosse você instalava, toda segurança é pouco.Vou dormir na casa de Giovanna, talvez eu volte amanhã, abraços, Leandro. "Esses eram os dizeres de Leandro em um bilhete deixado para mim em cima da mesa. Eu havia acabado de chegar, olhei para a câmera e o controle que estavam ali e dei uma lida no manual mas estava tão cansado que guardei dentro do armário da sala e deixei para ver melhor depois, só queria poder tomar meu banho e dormir.Subi até meu quarto e antes de entrar no banheiro eu olhei pela janela e então vi ali, em uma das janelas de Mary, de longe eu via uma menininha que também me olhava, eu tentava reconhece - la até que...— OI PHILIPEEEE - Gritou
Mary ParkerHaviaM se passado 2 dias desde quando trouxe Mariazinha para ficar aqui aqui em casa e nesses dois dias ela foi com Rosana comprar roupas e as duas noites ela me fez ficar acordada para assistir filme com ela. Aceitava somente para que não ficasse pedindo, afinal eu chegava cansada do trabalho e só queria deitar e dormir. Mas até que estava legal ter a companhia dela, por mais que achasse ela um pouco intrometida ao perguntar coisas da minha família. Eu não gostava de falar daquilo.Eu tinha acabado de acordar mas achei que estava tendo um pesadelo ao ir até a sala e ver com meus próprios olhos Mariazinha vestindo avental, colocando a mesa do café da manhã e conversando com Rosana, que estava na cozinha.— Porque está usando esse avental? — Questionei, fechando os olhos e apertando — os— Bom dia senhorita Mary, eu acordei cedinho e quando vi a Rosana fazendo as coisas para o café da manhã, me ofereci para ajudar.— Mas não é para você ajudar— Mas eu queria, não estou faz