Mary Parker
Meu olhar percorreu por toda a sala de reunião até encontrar o dele ali, o tal do Philippe Taylor, que ao que reparo está muito bem vestido com sua roupa social e cabelos enrolados, da mesma forma que estava quando nos encontramos na noite e transamos, aliás o que ele estava fazendo ali?
— Agora podemos começar a reunião — Me sentei na cadeira que sempre uso em reuniões — Quem são vocês? — Apontei para ele e mais uma mulher que ali estavam
— Sou Maite Jones, uma das representantes comerciais da Parker's Music
— Eu sou o...
— Mary, ele é Philippe Taylor, novo dono da Taylor’s Music — Explicou Giovanna, interrompendo — O
— Então você é a famosa Mary Parker, muito prazer
Posso dizer que seu olhar percorreu pelo meu corpo de cima a baixo
—Mary Parker— Cruzei minhas pernas — Mas não estamos aqui para ficarmos de conversa, vamos ao que interessa, mostrem — me as idéias que vocês tem para que eu veja se será interessante essa sociedade ou não
— Corrigindo a senhora Mary Parker, mostrem – nos — Dirigiu seu olhar para mim e virou — se novamente — As idéias de vocês e vamos ver os prós e os contras dessa sociedade antes de decidirmos algo
— Eu acredito que seria algo que daria certo pois, comparando — se no momento atual da Parker’s record's que não consegue revelar novos talentos e está tendo gastos demais e, a Taylor’s Music que tem revelado talentos mas perdeu dinheiro, ao que parece e peço que Maite ou Philipe me corrijam caso eu esteja errada, a de forma um pouco estranha, já que estava no auge. Então para mim, Giovanna Giovanna, essa sociedade poderia dar muito certo
— Mas se a minha empresa está indo a falência, porque me uniria a uma que está pior?
— Pior mas pelo menos revelava talentos — Disse ele se recostando na cadeira
— A Parker Record's não está indo nesse momento a falência, Mary, o que disse na reunião é que se continuarmos como estamos, aí sim entraremos em falência
— Essa sociedade seria como unir o útil ao agradável e pelo que conheço no mercado para dar certo, já que, sua gravadora senhorita Mary tem o dinheiro e a dele tem a revelação de talentos — Disse Maite
Após a fala dela comecei a ouvir alguns burburinhos irritantes pela sala, produtores e funcionários comentavam entre – si essa sociedade
— FIQUEM QUIETOS! —Bati com as mãos na mesa — a reunião ainda não acabou
— Na minha opinião essa sociedade precisa ser selada - Disse Roberto
— Não podemos decidir assim, sem pensarmos direito — Philipe comentou
— Não mesmo, eu preciso pensar
— Não só você, mas eu também sou parte interessada, não se esqueça
— Eu topo desde que o novo nome da empresa após sociedade seja Sociedade Parker Music's
— O que? Não vou abrir mão do nome da minha empresa!
— Eu também não querido, mas a partir do momento em que uma sociedade é firmada os CNPJs, nomes e razões sociais se tornam um só, então será esse o nome, caso contrário não haverá sociedade
— Bom, está bem – Suspirou
— Seu pai pode não gostar Philippe, pense bem – Disse Maite
— Meu pai vai entender que o novo dono sou eu e que eu decido tudo
— Se quiserem podemos deixar vocês a sós para conversarem e decidirem
— Isso mesmo, vamos deixar eles a sós, vamos todos sair —Giovanna comentou, se levantando
— Não é para ninguém sair! — Levantei — me, batendo com a mão na mesa
— Já passamos a ideia a vocês dois, agora precisam se decidir. O destino da empresa de cada um está nas mãos de vocês e não na nossa. Conversem e decidam – se o mais rápido possível — Disse um produtor, saindo
— Caso decidam por formalizar a sociedade, os papéis serão tragos para serem assinados
— Só aceitarei com o novo nome
Raios! Todos estavam saindo da sala e me deixando a sós com esse cara, mas ele estava certo, precisávamos decidir algo
— É, ficamos só nós dois aqui — Se levantando e vindo em minha direção
— Estou vendo, não sou cega — Me sentei novamente
— Seu humor é sempre ácido assim? — Se recostou na mesa ao meu lado e cruzou os braços
— Acho que já deixei claro que não gosto de conversinhas, vamos ao que interessa
— Por mim eu já assinaria os papéis
— O que te faz decidir por isso? E por favor, sente — se na cadeira
— Pelo que foi dito aqui, a sua empresa tem o dinheiro e a minha tem revelado grandes artistas, simples!
— E quem me garante que a revelação de novos talentos será contínua?
— Pelo simples fato de que a minha empresa hoje não trabalha somente com olheiros na rua para trazer talentos mas temos Pedro Damián e o Fernando Torres, que são um dos melhores produtores de todos os tempos. Além do mais, os próprios artistas a indicam para outras pessoas e dificilmente artistas indicam pessoas que não farão o mínimo de sucesso já que eles acabam por empresariar essas pessoas — Sentando — se
Isso era realmente algo que estava faltando na minha empresa: artistas que indicassem ela.
— Não sei o que dizer, tenho receio de não dar certo
— Se me permite vou te mostrar a voz de um grande amigo meu que com certeza eu vou fazer de tudo para lançar ele no cenário musical
— Não quero ouvir, até porque ele é uma incógnita e pode não dar certo
— Sabia que insegurança não nos leva a lugar nenhum? E se não corrermos o risco, nunca saberemos se daria certo
— Não é insegurança, é pensar no bem estar da empresa que sempre esteve no topo durante anos e está só passando por um momento ruim
— Garanto que se fosse só um momento ruim, a sociedade não seria proposta pela sua empresa já que, pelo que sei, vocês deram a ideia da sociedade e não a Taylor's Music
— Você é ridículo! E quer saber? Depois eu decido isso, até mais!
Me lavantei e caminhei até a porta que estava fechada quando senti suas mãos me agarrarem por trás, roçando seu corpo no meu
– Pelo que estou vendo senhorita Mary Candy Parker, doce você tem somente no nome e no gostinho de seu líquido que senti em minha boca quando gozou, não é? — Disse – me sussurrando ao pé do ouvido
Senti meu pelo se arrepiar, se eu disser que ele não estava despertando sobre mim uma onda de prazer estarei mentindo, mas não posso e não quero transar com o mesmo homem
— Já disse que não vou transar com você de novo e respeite o meu local de trabalho por favor
— Talvez com alguns minutos de prazer sobre essa mesa você possa deixar de ser um pouco ácida — indo em direção à porta e trancando por dentro, guardando a chave em seu bolso — E assim poderemos resolver tudo
— Concordo que um bom sexo me faria muito bem, mas não agora e talvez menos ainda com você. Pelo visto você está louco para transar comigo novamente, mas eu no momento não. Olha, se um dia eu quiser transar com você novamente pode deixar que bato na porta da sua casa. Mas não se empolgue pois dificilmente isso acontecerá — Disse sorrindo, com ar de vencedora
— Um bis com você seria bom, mas posso ter sexo com outras mulheres, isso não seria problema para mim. Mas não digo que seria difícil conseguir transar novamente com você, já que ficou toda arrepiada com o meu toque – Sorriu também, passando as mãos pelo cabelo
— PETULANTE!
— Vamos voltar ao assunto principal, pois como você mesmo disse estamos aqui a trabalho e decidindo o futuro de nossas empresas
— Já disse que depois vou resolver isso
— Talvez você esteja esquecendo de que você não é a única pessoa que precisa decidir, uma vez que o dono da outra empresa interessada sou eu e você não decide por ela. Fique aqui e ouça o meu amigo cantar e decida – se pelo sim ou pelo não, oras! E fique tranquila que não farei nada do que não queira, a respeitarei
Não gosto que me contrariem mas ele estava certo, então respirei fundo e me sentei novamente
— Ok! Traga o seu amigo aqui e analisarei melhor
— Vou ligar para ele
— E abra a porta, quero sair!
— Não vou abrir, quem garante que não vai fugir?
— Abra essa porta ou eu desisto de tudo e sua empresa será a primeira a ir a falência, pois vou a todos os jornais dizer que me prendeu na sala para me coagir
— Está bem, vou abrir
Ambos levantamos, ele abriu a porta e eu saí
— Espere, você não disse o horário que ele deverá vir aqui
— Diga a ele que os encontro as 17h no estúdio
Sai sem esperar que ele respondesse algo e fui para a minha sala, avisando a Belinda que não queria ser importunada por ninguém, nem mesmo por Giovanna, mas pedi também que ela avisasse aos produtores sobre o teste que seria feito com esse tal amigo do dono da Taylor’s Music
Digitava algumas coisas, olhei para o quadro que havia em cima da mesa, estávamos eu Cláudia sorrindo após sairmos de mais uma balada. Amanhã fará 8 anos de sua morte, 8 anos que uma parte de mim se foi.
Segurei o choro o máximo que pude e não vi o tempo passar, fui tirada dos pensamentos com uma ligação de Belinda me avisando de que já era 17h e que já me esperavam no estúdio
Novamente o burburinho se armava enquanto eu passava a caminho do estúdio, pessoas se viravam de costas para mim achando que eu não ouviria nada, mas ouvi bem quando ouvi alguém dizer que eu não sabia cuidar de uma empresa
— Olha aqui — Me aproximei da pessoa — Estou a frente dessa empresa há 8 anos e eu passei a ver o seu rosto por aqui recentemente então posso dizer que é novo contratado, não queira dizer a qualquer um como se cuida da minha empresa
Ele me olhava com cara de assustado, provavelmente não esperava que eu ouvisse e respondesse pelo que havia comentado com outra pessoa
— Aliás, quer saber? está demitido, espero não te ver mais por aqui! E a partir de agora será assim, a empresa é minha e eu não quero ficar ouvindo falarem mal de mim sobre como eu sou na empresa, independente de gostarem ou não de mim vocês são meus funcionários e assim como eu os contrato, irei demití – los, espero que tenham entendido
Sem mais, fui em direção a sala de estúdio
— Achei que não viria mais e já estávamos indo embora – Disse Philippe, sentado ao lado do amigo
— Não sou de faltar em compromissos
— Esse é o Carlos, amigo no qual te falei
— Muito prazer senhorita Mary — Me estendendo a mão
— O prazer é meu, podemos começar?
— Como quiser! — Carlos piscou, indo em direção ao microfone
O som começou a tocar pelo estúdio e queria poder dizer que a voz de Carlos não era promissora e que não fecharia a sociedade, mas estaria mentindo! Ele canta muito bem e não desafina.
— Eai, gostou? — Perguntou Philipe, se virando para mim
— É, devo admitir que sua voz é bonita e da para o gasto — Mirei a Philipe —Sociedade fechada!
— Que bom, mas essa tarde eu pensei bem e decidi que quero colocar meu nome também no novo nome da empresa
— Como é?
— Isso mesmo, quero que seja Sociedade Parker Taylor's Music Record' s
— Você só pode estar ficando louco
— Você decide. Você ouviu a voz de Carlos e viu que ele pode salvar a sua empresa, então quero que seja justa e coloque o meu nome no novo nome da empresa também
— Ok, sem problemas, seu sobrenome será inserido
— Não vai se arrepender Mary Parker. APTMR será sucesso
— E eu? – Perguntou Carlos
— Vamos Lança — lo ao cenário musical! - Expliquei
Carlos saiu como um louco pulando pela sala
Liguei para Belinda e pedi para que trouxesse os contratos para serem lidos e assinados.
Assim que os contratos chegaram, eu li parágrafo por parágrafo antes de assinar
— Vai demorar muito para assinar?
— Gosto de ler antes de assinar, recomendo que faça o mesmo para depois não encher o saco
— Já li e já assinei - Disse com cara de entediado
Carlos ainda estava ali, sentado
— Agora você Carlos pode ir embora, peço que aguarde o decorrer da semana, assim que eles finalizarem a mudança para cá, os produtores entrarão em contato
— Esta bem, obrigado pela oportunidade, vou aguardar o contato — Pegou suas coisas e saiu
— O que? Como assim nos mudarmos para cá?
— Não leu o contrato antes de assinar? Nele está escrito que a sede da empresa será aqui, lá não será desativado, ficarão somente os estúdios. Mas a sua sala, sala dos produtores e funcionários serão todas aqui
— Puta que pariu! Porque fez isso?
— Não perco tempo com isso, quem decidiu foram os representantes comerciais.
— Merda! — Passou as mãos entre os cabelos
— Agora já está assinado, da próxima vez leia seu contrato, passar bem!
Caminhei até a porta de saída, com ele vindo logo atrás de mim
— Bom pelo menos aqui ficarei mais próximo de uma beldade como você
— Você é tão irritante
Revirei os olhos e fui novamente para a minha sala, ia embora mas Giovanna estava lá
— Sabe bem que dia é amanhã né?
— Sim, sei!
— E virá trabalhar?
— E porque não viria? — E olhei de canto de olho, pegando a minha bolsa
— Não sei, talvez você quisesse tirar o dia para você, para pensar
— Giovanna, não tem um dia se quer que eu não pense nela. Amanhã cedo vou visitar o túmulo, levar flores e depois vir trabalhar
— Você precisa de terapia e também de marcar consulta com o Dr Leonardo
— E você precisa entender que não vou fazer nada disso, tchau Giovanna
No caminho até o carro encontrei novamente Mariazinha parada, veio me pedir moedas e eu dei a ela 5 dólares novamente.
Mary ParkerEntrei no cemitério segurando um ramo de flores com Rosas e cravos Brancos e me ajoelhei em frente ao túmulo de Cláudia assim que eu o encontrei, estava igualzinho exatamente da última vez que vim visitá — la, as flores estavam em cima do túmulo exatamente como as deixei nos anos anteriores, ao lado de nossas fotos em família, viagens, sempre sorrindo e nos divertindo— Não sabe como eu sinto a sua falta minha irmãEssa foi a única frase que consegui dizer antes que as lágrimas começassem a cair. Me encostei em seu túmulo e continuei a chorar— Dona Mary , está tudo bem? – Perguntou o coveiro— Não tem como ficar bem quando se visita um falecido— Quer ajuda em algo?— Quero que saia e me deixe sozinha— Ok, desejo concebidoNesse momento me levantei, caminhei para o outro lado do túmulo e peguei uma de nossas fotos, era a foto da nossa 1° viagem internacional, fomos para a Itália e Cláudia tirou essa foto nossa em frente ao Coliseu de Roma. Tempos depois ela disse que ess
Philipe TaylorFui pego de surpresa com a reação de Mary ao me beijar e me empurrar para cima de sua cama, eu fiquei excitado ao sentí - la rebolar em cima de mim, estava louco para transar com ela novamente mas assim que recobrei um pouco a consciência do que estava fazendo me lembrei de que Mary estava bêbada e possivelmente nada bem, devido ao fato de ter atirado uma garrafa de bebida contra a parede, então não quero me aproveitar da situação e não queria ser acusado de assédio e estupro no dia seguinte, pois não sei se essa seria a vontade dela, caso estivesse totalmente lúcida, então rapidamente a empurrei para o lado, fazendo ela sair de cima de mim e cair deitada na cama― O que foi isso? Porque me empurrou? ― Tentando novamente subir em cima de mim― Empurrei porque você está bêbada e possivelmente não sabe o que está fazendo― Eu sei muito bem o que estou fazendo, não queria um agradecimento? Pois então, estava te agradecendo pelo feito ― Tentando mais uma vez subir em cima d
Philippe Taylor ― Está ficando louco? Me solta ou eu vou gritar ― Isso mesmo, grite e em alguns minutos com certeza você será capa de matérias em sites de fofoca, jornais e revistas por gritar feito louca em um restaurante ― O que você quer? Fala logo, tenho que voltar para a empresa ― Porque você é assim? ― Soltei o braço dela ― Assim como? ― Assim, se faz de durona e mandona para todos, se recusa a almoçar com uma criança que está fazendo aniversário e que parece gostar de você mas dá dinheiro para ela comprar presentes para ela, dando a entender que você se importa sim com ela e quando chega na sua casa, grita, chora e j**a bebida na parede, porque você é assim? ― Porque fica prestando atenção no que eu faço? ― Não responda minha pergunta com outra, por favor ― Olha aqui, eu tenho que ir, você já tomou todo o meu tempo ― Porque não responde? ― Talvez porque eu não queira, talvez porque a vida é minha ― bufou ― agora me deixe ir, antes que eu conte para todo mundo que você
Mary ParkerIrritada, arrependida e repulsa era como eu me sentia enquanto olhava por uma das paredes de vidro da minha sala a movimentação de carros e pessoas na Times Square em plena Quarta feira.O ponteiro do relógio marcava 16h da tarde e se fosse e possível eu estaria em casa, mas tenho um compromisso na empresa e não quero mais motivos para que falem que eu não arco com minhas responsabilidades, principalmente Philipe Taylor, o imbecil do meu novo sócio.Me sentia assim pois havia quebrado uma de minhas principais regras: se envolver e ficar com um homem mais de uma vez. Eu não queria e não podia isso. Eu não aceitava isso. Ouvi o telefone tocar algumas vezes enquanto estava perdida em pensamentos mas não atendi.Comecei a apertar e unhar a mim mesma, afim de descontar tudo o que eu sentia, minhas unhas eram longas e afiadas, com certeza me ajudariam. Aliás, sempre me ajudaram.― Mary Parker, o que está fazendo? ― Dizia Giovanna, entrando em minha sala― Sempre disse que gosto
Philippe conectou seu celular ao Bluetooth do retroprojetor que havia ali na sala e depois acessou as redes sociais de Carlos, onde haviam os vídeosCada vídeo tinham cerca de 5 milhões de visualizações e os likes eram sempre em torno de 1 milhão a 1.5 ( um milhão e meio ).― Realmente ele possui bastante visualizações, mas ainda assim, acho um valor muito alto― Pelo amor de Deus! ― Reclamou Philippe― Bom, entendo que não queiram, então deixa isso para lá, eu vou embora ― Carlos Levantou ― se― Espere! ― Exclamei ― Ainda não terminamos a reunião, ninguém sai antes de acabar― Você não me quer aqui, diz que gostou da minha voz mas não quer me contratar, o que é um direito seu já que a empresa também é sua, então eu vou embora pois tenho uma apresentação em um bar para fazer hoje a noite e não posso me atrasar― Eu tive uma idéia e exijo que fique para ouvir― Está bem ― Sentou ― se novamente― Aqui no contrato diz que se o contrato for quebrado teremos que pagar uma multa de R$ 500.0
Philipe TaylorFoi bem curto espaço de tempo entre eu chegar em casa, cumprimentar Leandro e a nova namorada dele no qual eu tinha certeza conhecer ela de algum lugar, mas não me lembrava de onde, e em seguida ver minha casa sendo invadida por 2 homens nos qual eu não reconhecia.Estavam bem vestidos, com roupas de marca, os perfeitos ditos bandidos de colarinho. Assim que entraram, saquearam a arma e apontaram para a gente― ISSO É UM ASSALTO! NÃO SE MEXAM OU EU MATO VOCÊS - Anunciou um dos bandidos— Levem o que quiser mas não nos matem por favor - Disse Leandro, se levantando do sofá desesperado— Podem levar o que quiser— Não queremos objetos, queremos dinheiro...ONDE ESTÁ O DINHEIRO? - Gritou um deles— Não tenho dinheiro aqui, somente no banco - Estremeci, engolindo seco— EU NÃO QUERO MORRERAgora quem gritou foi a nova namorada de Leandro, que tinha os olhos arregalados e o rosto inundado em lágrimasVi Leandro pegar sua namorada pelo braço e correr para o andar de cima,
Mary Parker Minha noite não tinha sido lá aquelas noites, há tempos não sabia o que era dormir bem, única coisa que havia me confortado um pouco era de ter ajudado minha melhor amiga, pois sabia que se algo acontecesse com ela eu não sei o que seria de mim. Giovanna é meu único pilar. Já havia tomado meu banho matinal e estava sentada à mesa, aguardando Rosana terminar de servir — Pronto, já está servida como a senhora gosta, com frutas, café, pão integral, frios e biscoito, deseja que coloque algo mais à mesa? — Perguntou ela — Não, pode se retirar e ir fazer seus afazeres — Está bem, com licença — Ia se retirando, quando se virou novamente com um envelope em mãos — Desculpe, ia me esquecendo, chegou esse envelope aqui para você — Sabe que eu odeio quando você esquece alguma coisa, não é? — Ela assentiu com a cabeça e eu continuei a falar — Pois bem, não cometa mais esse erro, se houver próxima talvez eu não seja boazinha e te mande embora — Não faça isso por favor — Não farei
Fizemos a ficha dela na recepção mas não demorou para que o médico chamasse para ir ver a avó — Familiares de Adele Scott Vi Maria se levantar da cadeira em que estava sozinha e dizer que era ela — Boa tarde, sou o Dr Bernard Cooper, você tem quantos anos, mocinha? — Tenho 8 anos, porque? Cadê minha vó? — Sinto muito mas você não poderá vê – la, são normas do hospital — Não sei se está vendo, mas ela está comigo — Respondi — Você é o que da paciente? — Perguntou — E o que isso tem haver? Ela é neta da paciente, estou hoje como responsável por ela — Aonde a vó dela está, ela não pode entrar crianças — O que? Só pode ser brincadeira, não é? A vó dela está aqui e ela tem o direito de ver a avó estando com um responsável — Já nervosa, cruzei os braços — Não quando se trata de uma criança que vem visitar um paciente que está na UTI — Minha vovó está na UTI? Uma vez minha vó disse que uma amiga dela estava nessa tal UTI ai e ela morreu. Minha vovó vai morrer também? — Pude ver se