Ela é meu vício (II)

Ela gemeu alto e me empurrou, limpando os lábios que estavam inchados. Olhou ao redor e fiz o mesmo, observando um casal conversando ao longe e uma senhora que nos encarava sem disfarçar.

- Que pouca vergonha! – A mulher disse e saiu de perto de nós.

Começamos a rir e permaneci virado na direção dela, naquela terrível situação em que me via pela primeira vez, de pau duro num local público.

- Estou começando a ficar mal-acostumada com você todos os dias vindo me trazer no ponto de ônibus... – tocou meu peito, ainda ofegante.

- E eu um pouco viciado em você. – Me ouvi confessando, como se as palavras não me respeitassem, simplesmente saíssem por vontade própria.

- E a aula? – estreitou os olhos, preocupada – Se está aqui... Não está lá...

- Não se preocupe. Esqueceu que a doidinha aqui é você? – Ri.

- E você o sensato. Então não faça besteiras, Pedro Moratti. – Tocou meu peito com o dedo indicador, com força.

E claro que teve consequências. No mês seguinte a secretária da escola foi me
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