— Devo tomar algum cuidado, minha mãe? — indagou Fitz.— Estão estáveis, na medida do possível. A situação da Loucura é grave, então fique atento. É possível que a louca sabedoria lide, mas, este é um eterno campo desconhecido.— Estimulá-la a agir seria perigoso?— Para ele nunca será… A louca sabedoria é a instabilidade. A ordem em meio ao caos. Qualquer intervenção, induzida ou não, será saudável. Há o risco de abruptas mudanças comportamentais, mas nada nocivo.— Compreendo. Pode ser interessante fazer isto! — concluiu Fitz, pensativo. — Sabe de algo para tal?— Consulte Chase, ele, com certeza, tem algo de Algos Jamon que se comunica diretamente com a louca sabedoria e os herdeiros de Algos.— Obrigado, minha mãe. Retornarei enquanto ele dorme. Pode me ajudar com duas horas de sono a mais? — pediu, observando o fio do menino indicando alguns minutos de sono.Althea tocou para aprofundar o sono do menino.— Cuide-se! Que Macária os abençoe — bem-disse.Fitz sorriu, em agradeciment
— Ainda não voltarei ao trabalho, mas Pseudos, Profasis e Epifron têm explicações para me dar… Vamos ao quarto! — disse Aldous, ao fim da refeição. — Deixarei Himeros no quarto e você descansa, não!? — sugeriu, tomando-a em seu colo novamente.— Sim, Hibris dorme comigo! — disse, sonolenta, após tanto chorar.Aldous a deixou no quarto da horda.Com seu general e tenentes-generais rumou ao quarto. Sentou-se na cama, observando-os. Chase, como usual, sentou recostado à porta e Fitz, com ajuda de Byron, serviu vinho para os quatro.— O que houve com o herdeiro?— Pautamos estimular a louca sabedoria para combatermos a Loucura e suas mazelas. Desconheço os pormenores, porém, após muita resistência de Epifron, ele cedeu e aceitou — reportou Fitz.— Não precisei fazer muito. O buda revoltado tomou uma conta, meu pai. — Chase disse, culpado e intrigado. — O buda calmo teve um transe bizarro encarando o mala, não permiti tocar. Enfim, é o mais resumido e preciso possível. Eu e Profasis ficamo
No Salão Principal, após a refeição, Sigmund aproximou-se de Chase.— Ela está bem, herdeiro! Mais dois meses e atestamos reabilitação. Algumas feridas demorarão para cicatrizar, mas já não sangram… — disse Chase, olhando-o brevemente e voltando a olhar para o nada. — Epidotes lidou com a infertilidade. Ela é jovial, pode encontrar alguém e, quem sabe, deixar uma boa herança para os vivos, ou mortos…— Ela ficará feliz — sorriu. — Obrigado, Epifron.— Disponha! — Chase sorriu, solene. — Hoje está livre para fazer o que quiser, contanto que não seja confusão! Com a saída do mestre Algos, serei o responsável por ti, mas só treinaremos a partir de amanhã.Sigmund observou Chase por algum tempo, intrigado, com a estranha calma e seriedade que ele tinha no semblante.— Está tudo bem, Epifron? Por que tão solene? — perguntou, finalmente tomando coragem. — Precisa de ajuda com algo?— É trabalho… — Ele franziu a testa e seguiu para o corredor.Sigmund o acompanhou com os olhos e quando Chase
Latisha, Laura e Chase estavam na cozinha. Ele estava sentado em uma das bancadas enquanto conversava e ria bastante com as moças.— Epifron! Himeros! Hibris! — O menino assumiu seu lugar.— Olá, herdeiro! Como foi o passeio? — indagou Chase. — Vinho?— Foi interessante… O herdeiro de Penia me apresentou outros. Eles precisam se ocupar, são ociosos! — reclamou, servindo quatro taças. — Têm tantos assuntos que me senti deslocado, mas não tive problemas.— Isto que causa sua sensibilidade! — reclamou Laura. — Se trabalhassem mais enquanto jovens, seriam adultos melhores.— Sem dúvida, mas cada um sabe o que faz com suas crianças… — Chase riu. — Se querem inúteis, deixem-nos com sua inutilidade…— Concordo com Hibris que o trabalho edifica… mas, ajudaram a observar a sociedade… Logo, agradeço ao ócio! — riu.— Falou igual o rebelde…— Sim — concordou Latisha, sem olhar. — Só faltou a rouquidão.— Isto é ruim!? — preocupou-se Sigmund, olhando para Chase.— Não, não se preocupe! — riu. — S
Bastaram algumas notas no saung para Serena acordar.Despertou assustada, em guarda.— Não deixou a guerra nunca!? — perguntou, rindo de sua reação.— Que susto! Bom dia. — Ela sentou, suspirando.— Bom dia. Epifron a permitiu partir daqui. Como está?— Não devo dormir tão bem há algumas encarnações… — riu.— Precisa descansar bem. Não a convidarei para dormir comigo diariamente, pois os mestres não aprovarão. Sei que será ruim para seu trabalho termos muito contato, corroborando com a distância.— Depois de Allatu, melhorará… será logo, eu espero!— Tenho fé que falta pouco! — bem-disse.Serena o beijou na testa, abraçando-o forte.“Que sejas abençoado, meu pequeno. Amo-te”, disse, partindo.Sigmund ainda ficou parado, reflexivo, mas seguiu ao banho, foi à cozinha, pegou uma fruta e seguiu à área de treinamento.— O mestre diria, gosto de pontualidade! — Chase riu, ao chegar.— Eis-me aqui, Epifron!Chase adentrou e não tardou para gesticular, iniciando o treino, correndo para atingi
— Podemos reportar!? — pediu May, antes que todos levantassem.— Claro… O que houve? — indagou Chase, intrigado, olhando-a.— Diga, Ftisis… Adoramos ouvir sua voz. — Aldous sorriu.— Obrigada, pai. Tivemos contato com um rumor ontem… foi rápido, mas me intrigou. Uma guerra entre sétima e décima quarta escadaria. Não me envolvi para não atiçar. Anaideia não veio, então presumo que ela entendeu não ser coisa nossa, estou preocupada.— Foi realmente atípico. — Amos disse. — Sabemos que os degraus são maldosos, especialmente conosco, mas foi estranho… Algo como uma coleta de intenções. Houve polarização em meio ao rumor e pouco da corrupção da informação, observada comumente, ocorreu.— Nossa! Estão tentando me matar! — Aldous riu. — Acabei de chegar e descobri que estou em guerra… e com a minha superior!— Megalopsiquia — afirmou Chase, olhando Sigmund.— Sei que a vimos, mas não está nas páginas da minha memória, Epifron! — disse Sigmund, olhando-o. — Posso indagar, se quiserem…— Só pr
Samina dormiu por duas horas, um sono calmo. Sigmund usou do tempo em que ela dormiu para recompôr-se, enquanto tomava do vinho.Ela acordou calma, sentou, olhando ao redor.— Bom dia. — Sigmund entregou-lhe a taça.— Acabei- — Ela interrompeu-se, voltando a ficar abismada ao vê-lo. — Nossa! Ai, voltei a me repetir! — riu de si mesma.— Imagino que o pasmar demorará a passar. — O menino riu.— Eras! Estou feliz que está bem e parece bem.— Pareço porque estou. Muito aconteceu; me destruí e reconstruí… e continuaremos constantemente… Até obtermos nosso melhor.— Está evoluindo eximiamente bem. Fico feliz que, em meio a tanto, a minha memória sobreviveu em você! Soa egocêntrico, eu acho.— Não é. Não ficou óbvio, mas você fez diferença; me fez refletir… As palavras da mãe nos tocaram e hoje entendo que nunca diferiria porque ela sempre nos tocará. Contudo, suas palavras cessaram minha teimosia. Sou grato, isto a dá significado maior e por isto cuidarei de ti.— Não fiz nada que nenhum o
Aldous apertou o pescoço de Alexa, trincando os dentes.As agulhas animaram-se em sua direção.Contudo, bastou um badalar dos sinos e ele caiu, desacordado.A negra chuva espalhou as agulhas pelo salão.Chase correu para acudi-lo.— Realmente queria saber porquê. Saber o que lhe fizemos de tão errado. Nada na minha cabeça justifica! — disse Chase, com a voz baixa, acuada. — Posso levar meu pai ao quarto ou temos julgamento?— Ele tentou me matar! — exclamou, abismada.Chase fechou os olhos, pegando Aldous no colo.— Você só precisava ir embora! Então, temos um julgamento ou não?— Julgamos individualidade… se analiso corretamente, ele pressionou.— O pai não está em condições, Anaideia.— Peça para Althea cuidar e deixá-lo em condições. Posso acusá-lo de alta traição apenas por tentar me matar! — disse, autoritária, saindo.Uma azulada lágrima caiu dos olhos de Chase, ele silenciou e seguiu ao quarto de Aldous, deitando-o em sua cama.— Preciso que me ajude — pediu, tirando Algos do p