Romeu esqueceu a preocupação rapidamente e logo estava excitado, me despedindo, ansioso para se acolher no meu corpo. Meus seios já estavam bem crescidos e isso o estimulava ainda mais. — Estou ficando enorme, não é? Eu me preocupava toda vez que o via contemplando o meu corpo. Ele se fartava nos meus seios e eu até achava que estava crescida entre as pernas também. Me sentia envergonhada quando ele descia para provar o meu gosto. Mas Romeu gostava de toda aquela transformação, e acabou me deixando mais à vontade durante a nossa intimidade. As mãos dele, muito gulosas, queriam sempre apalpar onde havia volume. Meus suspiros denunciavam o meu estado de excitação. Ficava pensando até quando iria ter aquele fogo, se ele diminuiria com o avanço da gestação. E com esse pensamento, eu queria aproveitar o máximo. Os beijos se tornavam mais ardentes na medida em que não disfarçamos mais o quanto o desejo era grande entre nós. — Você me enlouquece ma
No meio da tarde, depois que o meu pai, Jaime, orientado pelo Arthur, foi embora mais cedo, Romeu teve uma surpresa desagradável. — O quê! Está de pé o jantar? Mas você disse que eles não haviam confirmado, e que provavelmente não pretendiam mais seguir com isso! — Eu sei pai, mas eles ligaram agora e confirmaram, tive que fazer reserva no melhor restaurante às presas! Eles são ótimos clientes, o senhor sabe! Romeu não se conformava, sentado à sua mesa, girando a cadeira nervoso. — Não devia ter dispensado o Jaime, então! — Ele se queixava de muita dor de cabeça, pai! Além de sócio, é seu sogro! O que esperava que eu fizesse? — A Juliette, ela não vai entender!— Romeu lamentou, pensativo e preocupado. — Deixe que eu mesmo converse com a Juliette, ela vai entender sim, não se preocupe, quanto a isso— Arthur se mostrou solícito. Sem qualquer outra alternativa, Romeu teve que aceitar a situação. Quando ouvi o barulho de um carro chegando, corri
Eu sentada, olhando ansiosa e assustada. Ele de pé, na minha frente, me olhando misterioso. Esse era o cenário naquela noite inesquecível. A minha vida mudou depois de tudo o que Arthur me falou. — Arthur, você está me assustando com esse suspense. Diga-me logo de uma vez, o que tem de tão importante para me falar. Você falou que se tratava de algo que diz respeito ao baile de máscaras, o que me deixou mais aflita! — Calma!— Ele disse sentando-se do meu lado no sofá. As minhas mãos tremiam muito entre as dele que as seguravam. — Juliette, olhe bem para mim. Já passou pela sua cabeça que eu posso ser o pai do seu filho? Eu gelei na hora e puxei minhas mãos. — Do quê está falando? — Eu tive uma vaga lembrança da moça com quem fiquei naquele baile. Estou desesperado para saber quem é ela. — Do que você se lembra exatamente, Arthur? Diga-me por favor! — Minha voz quase não saía. Arthur ficou confuso, misterioso, passando a mão na testa, expressand
Arthur parou diante da porta do quarto, mas eu me recusei a entrar nele. Ele entendeu e seguiu para o final do corredor. — Tem certeza que quer ficar aqui mesmo? Não é melhor conversar antes com o meu pai? Pode ser que ele entenda, pode ser que vocês fiquem bem, mesmo com essa nova questão! Simplesmente, eu me enfiei debaixo do cobertor. Estava tão triste! Arthur ficou de pé me olhando. — Eu sinto muito, Juliette. Eu sei que você não me queria como pai do seu filho. — Não é isso, Arthur, eu fui pega de surpresa. Preciso processar isso na minha cabeça. — Quer que eu fale com o meu pai, ele vai entender! — Me deixe sozinha, Arthur, não quero pensar nisso agora. Ele vai chegar tarde e com certeza vai deixar para falar comigo amanhã. — Mas ele vai estranhar que esteja aqui. — Não se preocupe, amanhã eu converso com ele. Arthur soltou o ar pela boca e saiu do quarto, me deixando sozinha para derramar o meu pranto. Confuso, ele entrou no
Romeu ficou incrédulo. — O que está me dizendo? Só pode ser brincadeira, Arthur! Artur saiu andando atrás do pai novamente, enquanto se justificava: — Sério, pai! Me escuta, eu me lembrei de umas jóias que ela usava no dia e ela chegou a essa conclusão! Romeu segurava a maçaneta da porta do seu quarto, quando conseguiu retrucar: — Por isso ela saiu do nosso quarto? Isso mexeu com ela? Arthur deu de ombros, fingindo estar confuso. — Não sei. Eu insisti para que ela o esperasse, antes de tomar qualquer atitude, mas ela disse que sabia que o senhor não aceitaria bem essa situação! Romeu ficou pensativo e cabisbaixo, até que decidiu entrar no seu quarto, suspirando impaciente. Arthur entrou atrás, falando sem parar: — Pai, não quero que fique chateado conosco, aconteceu naturalmente e vocês ainda não eram casados na época! Romeu entrou no banheiro e começou a fazer a sua higiene bucal, enquanto o filho, encostado à porta, demonst
Uma vez, os dois no banco traseiro do carro, à caminho do trabalho, Arthur abordou o assunto novamente. — Parece que a Juliette ficou bem abalada, não é pai? Sem desviar o olhar do assento à sua frente, Romeu respondeu: — Não era para menos! Imagino que ela nunca pensou que o filho pudesse ser seu, aliás, acredito que ela nunca tenha desejado isso! — Concordo com o senhor, pai. Imagino que seja difícil para ela estar casada com o avô do seu filho. Romeu sentiu um soco no estômago. Virou-se para o filho com o olhar incrédulo. — Não percebe que está fincando uma lâmina no meu peito, cada vez que se faz lembrar dos detalhes dessa estupidez? Arthur engoliu em seco, percebendo que o pai estava alterado. — Não estou desejando que se separe da sua esposa, sei o quanto é importante esse casamento por conveniência para os negócios da família. Romeu ficou boquiaberto, se negava a acreditar que o filho estivesse lhe espezinhando. — Espera se casar
— Pensei que pensasse nele com amor!— ele ficou confuso. Eu apertei as peças de lingerie com as mãos trêmulas, como se pudesse assim encontrar forças para impedir que as lágrimas rolassem pelo meu rosto. — Isso virou um pesadelo para mim!— confessei angustiada. — Posso compreender. Você não pensou que pudesse ser ele. Confesso que nem eu, para mim foi um choque! Ele permanecia na porta, o que aumentava a minha angústia. Avancei para ele e abracei o seu corpo, encostando a cabeça no seu peito. — Sei o quanto isso é desagradável para você, Romeu, por isso te entendo, mas agora eu não tenho para onde ir com o meu filho! Ele não me abraçou, permaneceu sem reação, mas depois de respirar fundo, angustiado, procurou me acalmar, se afastando e dando um passo para trás. — Não se preocupe com isso, Juliette. Não pretendo mandá-la embora desta casa. Ele ficou a menos de um metro de distância de mim, mas parecia muito mais. — Não gostaria que me olhasse como uma mulher que de
— Casar?— Eu pensei não ter ouvido direito. — Isso mesmo, Juliette, casar!— Arthur insistiu. — Não, casar não! — Por que não, Juliette? Eu fiquei confusa e levantei, me sentando na cama com dificuldade. — Eu não sei, Arthur. Eu sou mulher do seu pai! Arthur riu compreensivo e segurou a minha mão, elevando para os lábios. — Não precisa ser mulher dele para sempre! Você pode se divorciar. Sim, eu entendia que um divorcio seria inevitável, mas ser mulher de outro homem, para mim, era inadmissível. — Não posso, Arthur! Arthur tentou ser paciente. — Por que, Juliette? Meu Deus, o que tem de tão terrível nisso? Eu sou o pai do seu filho! Precisa de um motivo melhor? Eu estava atordoada, olhava em volta, enquanto falava como se fosse um robô. — Eu não consigo imaginar outro homem me tocando, Arthur, não consigo! Arthur me envolveu com os seus braços carinhosamente, para que eu me acalmasse. — O meu pai não foi o primeiro, Jul