Arthur ficou incomodado com o clima entre nós e puxou o pai pelo braço. — Vamos, senhor Romeu, não podemos nos atrasar. Eles se foram e eu fui desabafar com Januária e Antônia na cozinha. — Ele saiu ontem, eu não acredito, foi correndo procurar diversão! Januária segurou o riso e voltou-se novamente para as panelas no fogão. — Abra o seu olho, o que tem de mulher querendo tirar uma lasquinha do seu marido gostoso! Antônia gargalhou. — Januária, você está falando desse jeito? Nossa, quem diria! — Aprendi com você! Eu bufei vendo que elas não se importavam comigo. — Quando vocês tiverem um tempinho para mim, me avisem, eu vou dar o meu passeio matinal. Januária virou-se surpresa ao me ver saindo pisando fundo e ainda falou em voz alta para que eu ouvisse: — Não se preocupe, senhora, vou preparar um banho de banheira bem na hora do patrão chegar! Antônia ficou preocupada e saiu atrás de mim. Arthur foi ouvindo as críticas do pai até chegarem na empresa.
As mãos delicadas de Romeu percorreu todo o meu ventre e acariciou entre as minhas pernas, onde ele já encostava sutilmente o seu membro ereto. Os meus gemidos aumentavam rapidamente na medida em que Romeu explorava a minha região íntima. — Não existe mulher assim, sabia Juliette? — Assim como? — Fogosa desse jeito! Eu sorri, achando graça. Não me via assim! Até aquele mascarado imbecil me deflorar! Antes disso, eu era tão arisca! Se um garoto me beijasse e viesse me passar a mão, eu o repreendia! Estava tão relaxada, sentindo aquele homem sobre mim, a espuma transbordando pelo chão, o som dos lábios dele beijando e mordiscando a minha pele, era maravilhoso! Minhas pernas foram erguidas para facilitar nossa fusão. Romeu me possuiu com cuidado e muito tesão, claro. Às vezes me sentia incomodada, ia me ajeitando mesmo com a barriga no meio, mas dava para sentir muito prazer. Depois de dar um longo suspiro, meu corpo relaxou e minhas pe
Eu saí do meu quarto com os cabelos ainda úmidos, passei pela porta do quarto do Romeu e diminui o passo, esperando que ele, de repente, fosse saindo e pudéssemos descer juntos, mas isso não aconteceu, ele na verdade, já estava na mesa de jantar com o filho, me esperando. Dessa vez, ele se adiantou, não dando chance para Arthur puxar a cadeira para mim. Meu enteado não disfarçou o desagrado e soltou gotas de veneno, enquanto eu me sentava: — Está ficando difícil tomar banho sozinha? Precisa sempre de ajuda, ou foi só hoje? Fiquei sem jeito e engoli em seco. Romeu tentou amenizar explicando o ocorrido do qual eu não tinha ciência: — Ele me viu só de toalha no corredor, mas eu já lhe expliquei, que fui ajudá-la e acabei me molhando inteiro! Mas Artur insistiu em ser indiscreto. — Eu insisto na pergunta, Juliette, você já chegou ao ponto de precisar de ajuda com o banho? Nesse momento, Januária vinha da cozinha e me salvou: — Eu acompanho
Romeu veio todo bobo, e se ajeitou ao meu lado, cuidadoso com a minha barriga. — Jura que você me quer novamente?— ele sussurrou. — Eu quero — respondi toda assanhada. Na verdade, estava morrendo de medo que ele saísse de casa. Bobinha, já tinha feito amor ainda há pouco! Isso era o efeito de quartos separados! Os beijos de Romeu já funcionavam como um termômetro! Ele estava todo animado, sorrindo e falando coisas fofas o tempo todo! — Você é tão linda, tão cheirosa, Juliette! Eu vou acabar mudando para esse quarto. Aqui tem banheira, é bem maior, podemos fazer loucuras aqui dentro! Um pouco apreensiva, falei fechando o semblante: — Aqui não tem vista para o jardim, só isso que acho ruim! — Para quê quer vista para o jardim, se daqui pode ver a piscina? Isso não lhe basta? — Aqui não posso ver quando você sai! Ele riu e se jogou do meu lado, se espalhando gostosamente no leito. Falava brincalhão e divertido: — Você não precisa disso, J
Romeu esqueceu a preocupação rapidamente e logo estava excitado, me despedindo, ansioso para se acolher no meu corpo. Meus seios já estavam bem crescidos e isso o estimulava ainda mais. — Estou ficando enorme, não é? Eu me preocupava toda vez que o via contemplando o meu corpo. Ele se fartava nos meus seios e eu até achava que estava crescida entre as pernas também. Me sentia envergonhada quando ele descia para provar o meu gosto. Mas Romeu gostava de toda aquela transformação, e acabou me deixando mais à vontade durante a nossa intimidade. As mãos dele, muito gulosas, queriam sempre apalpar onde havia volume. Meus suspiros denunciavam o meu estado de excitação. Ficava pensando até quando iria ter aquele fogo, se ele diminuiria com o avanço da gestação. E com esse pensamento, eu queria aproveitar o máximo. Os beijos se tornavam mais ardentes na medida em que não disfarçamos mais o quanto o desejo era grande entre nós. — Você me enlouquece ma
No meio da tarde, depois que o meu pai, Jaime, orientado pelo Arthur, foi embora mais cedo, Romeu teve uma surpresa desagradável. — O quê! Está de pé o jantar? Mas você disse que eles não haviam confirmado, e que provavelmente não pretendiam mais seguir com isso! — Eu sei pai, mas eles ligaram agora e confirmaram, tive que fazer reserva no melhor restaurante às presas! Eles são ótimos clientes, o senhor sabe! Romeu não se conformava, sentado à sua mesa, girando a cadeira nervoso. — Não devia ter dispensado o Jaime, então! — Ele se queixava de muita dor de cabeça, pai! Além de sócio, é seu sogro! O que esperava que eu fizesse? — A Juliette, ela não vai entender!— Romeu lamentou, pensativo e preocupado. — Deixe que eu mesmo converse com a Juliette, ela vai entender sim, não se preocupe, quanto a isso— Arthur se mostrou solícito. Sem qualquer outra alternativa, Romeu teve que aceitar a situação. Quando ouvi o barulho de um carro chegando, corri
Eu sentada, olhando ansiosa e assustada. Ele de pé, na minha frente, me olhando misterioso. Esse era o cenário naquela noite inesquecível. A minha vida mudou depois de tudo o que Arthur me falou. — Arthur, você está me assustando com esse suspense. Diga-me logo de uma vez, o que tem de tão importante para me falar. Você falou que se tratava de algo que diz respeito ao baile de máscaras, o que me deixou mais aflita! — Calma!— Ele disse sentando-se do meu lado no sofá. As minhas mãos tremiam muito entre as dele que as seguravam. — Juliette, olhe bem para mim. Já passou pela sua cabeça que eu posso ser o pai do seu filho? Eu gelei na hora e puxei minhas mãos. — Do quê está falando? — Eu tive uma vaga lembrança da moça com quem fiquei naquele baile. Estou desesperado para saber quem é ela. — Do que você se lembra exatamente, Arthur? Diga-me por favor! — Minha voz quase não saía. Arthur ficou confuso, misterioso, passando a mão na testa, expressand
Arthur parou diante da porta do quarto, mas eu me recusei a entrar nele. Ele entendeu e seguiu para o final do corredor. — Tem certeza que quer ficar aqui mesmo? Não é melhor conversar antes com o meu pai? Pode ser que ele entenda, pode ser que vocês fiquem bem, mesmo com essa nova questão! Simplesmente, eu me enfiei debaixo do cobertor. Estava tão triste! Arthur ficou de pé me olhando. — Eu sinto muito, Juliette. Eu sei que você não me queria como pai do seu filho. — Não é isso, Arthur, eu fui pega de surpresa. Preciso processar isso na minha cabeça. — Quer que eu fale com o meu pai, ele vai entender! — Me deixe sozinha, Arthur, não quero pensar nisso agora. Ele vai chegar tarde e com certeza vai deixar para falar comigo amanhã. — Mas ele vai estranhar que esteja aqui. — Não se preocupe, amanhã eu converso com ele. Arthur soltou o ar pela boca e saiu do quarto, me deixando sozinha para derramar o meu pranto. Confuso, ele entrou no