Tio Eduardo olhou para Romeu preocupado com o jeito com que ele olhava para o filho e inclinou-se para lhe falar baixinho: — Tenha calma, filho, não se precipite! — Não vê que ele me afronta, tio? O olhar dele é de ameaça! Ele é amigo da Juliette, eu tenho certeza que vai lhe contar que estive aqui. Eduardo olhou para Arthur o reprovando com o olhar e falou a Romeu: — Eu vou falar com ele, filho, não se preocupe, ele me respeita! Romeu sentou do lado do filho, assim que alguém levantou-se. Arthur estranhou quando o tio Eduardo fez sinal para que Will se levantasse e ele sentou-se do outro lado. — O que está acontecendo? Estão tentando me intimidar?— ele fez esses questionamentos e tentou se levantar. — Espere!— era a voz grave do Romeu. Arthur não se mexeu. — Pode falar, pai. Já sei o que pretende fazer. Quer me obrigar a mentir para Juliette, acertei? — Eu diria, omitir, acho que soa melhor. Eduardo segurou o braço de Arthur para
Arthur ficou incomodado com o clima entre nós e puxou o pai pelo braço. — Vamos, senhor Romeu, não podemos nos atrasar. Eles se foram e eu fui desabafar com Januária e Antônia na cozinha. — Ele saiu ontem, eu não acredito, foi correndo procurar diversão! Januária segurou o riso e voltou-se novamente para as panelas no fogão. — Abra o seu olho, o que tem de mulher querendo tirar uma lasquinha do seu marido gostoso! Antônia gargalhou. — Januária, você está falando desse jeito? Nossa, quem diria! — Aprendi com você! Eu bufei vendo que elas não se importavam comigo. — Quando vocês tiverem um tempinho para mim, me avisem, eu vou dar o meu passeio matinal. Januária virou-se surpresa ao me ver saindo pisando fundo e ainda falou em voz alta para que eu ouvisse: — Não se preocupe, senhora, vou preparar um banho de banheira bem na hora do patrão chegar! Antônia ficou preocupada e saiu atrás de mim. Arthur foi ouvindo as críticas do pai até chegarem na empresa.
As mãos delicadas de Romeu percorreu todo o meu ventre e acariciou entre as minhas pernas, onde ele já encostava sutilmente o seu membro ereto. Os meus gemidos aumentavam rapidamente na medida em que Romeu explorava a minha região íntima. — Não existe mulher assim, sabia Juliette? — Assim como? — Fogosa desse jeito! Eu sorri, achando graça. Não me via assim! Até aquele mascarado imbecil me deflorar! Antes disso, eu era tão arisca! Se um garoto me beijasse e viesse me passar a mão, eu o repreendia! Estava tão relaxada, sentindo aquele homem sobre mim, a espuma transbordando pelo chão, o som dos lábios dele beijando e mordiscando a minha pele, era maravilhoso! Minhas pernas foram erguidas para facilitar nossa fusão. Romeu me possuiu com cuidado e muito tesão, claro. Às vezes me sentia incomodada, ia me ajeitando mesmo com a barriga no meio, mas dava para sentir muito prazer. Depois de dar um longo suspiro, meu corpo relaxou e minhas pe
Eu saí do meu quarto com os cabelos ainda úmidos, passei pela porta do quarto do Romeu e diminui o passo, esperando que ele, de repente, fosse saindo e pudéssemos descer juntos, mas isso não aconteceu, ele na verdade, já estava na mesa de jantar com o filho, me esperando. Dessa vez, ele se adiantou, não dando chance para Arthur puxar a cadeira para mim. Meu enteado não disfarçou o desagrado e soltou gotas de veneno, enquanto eu me sentava: — Está ficando difícil tomar banho sozinha? Precisa sempre de ajuda, ou foi só hoje? Fiquei sem jeito e engoli em seco. Romeu tentou amenizar explicando o ocorrido do qual eu não tinha ciência: — Ele me viu só de toalha no corredor, mas eu já lhe expliquei, que fui ajudá-la e acabei me molhando inteiro! Mas Artur insistiu em ser indiscreto. — Eu insisto na pergunta, Juliette, você já chegou ao ponto de precisar de ajuda com o banho? Nesse momento, Januária vinha da cozinha e me salvou: — Eu acompanho
Romeu veio todo bobo, e se ajeitou ao meu lado, cuidadoso com a minha barriga. — Jura que você me quer novamente?— ele sussurrou. — Eu quero — respondi toda assanhada. Na verdade, estava morrendo de medo que ele saísse de casa. Bobinha, já tinha feito amor ainda há pouco! Isso era o efeito de quartos separados! Os beijos de Romeu já funcionavam como um termômetro! Ele estava todo animado, sorrindo e falando coisas fofas o tempo todo! — Você é tão linda, tão cheirosa, Juliette! Eu vou acabar mudando para esse quarto. Aqui tem banheira, é bem maior, podemos fazer loucuras aqui dentro! Um pouco apreensiva, falei fechando o semblante: — Aqui não tem vista para o jardim, só isso que acho ruim! — Para quê quer vista para o jardim, se daqui pode ver a piscina? Isso não lhe basta? — Aqui não posso ver quando você sai! Ele riu e se jogou do meu lado, se espalhando gostosamente no leito. Falava brincalhão e divertido: — Você não precisa disso, J
Romeu esqueceu a preocupação rapidamente e logo estava excitado, me despedindo, ansioso para se acolher no meu corpo. Meus seios já estavam bem crescidos e isso o estimulava ainda mais. — Estou ficando enorme, não é? Eu me preocupava toda vez que o via contemplando o meu corpo. Ele se fartava nos meus seios e eu até achava que estava crescida entre as pernas também. Me sentia envergonhada quando ele descia para provar o meu gosto. Mas Romeu gostava de toda aquela transformação, e acabou me deixando mais à vontade durante a nossa intimidade. As mãos dele, muito gulosas, queriam sempre apalpar onde havia volume. Meus suspiros denunciavam o meu estado de excitação. Ficava pensando até quando iria ter aquele fogo, se ele diminuiria com o avanço da gestação. E com esse pensamento, eu queria aproveitar o máximo. Os beijos se tornavam mais ardentes na medida em que não disfarçamos mais o quanto o desejo era grande entre nós. — Você me enlouquece ma
No meio da tarde, depois que o meu pai, Jaime, orientado pelo Arthur, foi embora mais cedo, Romeu teve uma surpresa desagradável. — O quê! Está de pé o jantar? Mas você disse que eles não haviam confirmado, e que provavelmente não pretendiam mais seguir com isso! — Eu sei pai, mas eles ligaram agora e confirmaram, tive que fazer reserva no melhor restaurante às presas! Eles são ótimos clientes, o senhor sabe! Romeu não se conformava, sentado à sua mesa, girando a cadeira nervoso. — Não devia ter dispensado o Jaime, então! — Ele se queixava de muita dor de cabeça, pai! Além de sócio, é seu sogro! O que esperava que eu fizesse? — A Juliette, ela não vai entender!— Romeu lamentou, pensativo e preocupado. — Deixe que eu mesmo converse com a Juliette, ela vai entender sim, não se preocupe, quanto a isso— Arthur se mostrou solícito. Sem qualquer outra alternativa, Romeu teve que aceitar a situação. Quando ouvi o barulho de um carro chegando, corri
Eu sentada, olhando ansiosa e assustada. Ele de pé, na minha frente, me olhando misterioso. Esse era o cenário naquela noite inesquecível. A minha vida mudou depois de tudo o que Arthur me falou. — Arthur, você está me assustando com esse suspense. Diga-me logo de uma vez, o que tem de tão importante para me falar. Você falou que se tratava de algo que diz respeito ao baile de máscaras, o que me deixou mais aflita! — Calma!— Ele disse sentando-se do meu lado no sofá. As minhas mãos tremiam muito entre as dele que as seguravam. — Juliette, olhe bem para mim. Já passou pela sua cabeça que eu posso ser o pai do seu filho? Eu gelei na hora e puxei minhas mãos. — Do quê está falando? — Eu tive uma vaga lembrança da moça com quem fiquei naquele baile. Estou desesperado para saber quem é ela. — Do que você se lembra exatamente, Arthur? Diga-me por favor! — Minha voz quase não saía. Arthur ficou confuso, misterioso, passando a mão na testa, expressand