- A única certeza que eu tenho é o meu amor por você, Andy. – confessei.Ele me apertou com força, fazendo nossos corpos ficarem como um só. Senti seu cheiro, seu coração batendo junto do meu e disse:- Não sei se quero crescer. Muito menos se consigo ficar longe de você.- Isso seria temporário, Ale. Você não vai ficar para sempre em Avalon. É cerca de quatro anos e estará formada. Além do mais, sempre que eu conseguir, voarei para encontrá-la em Avalon.- Tempo? Você sabe que isso é quase impossível para um piloto. Terá que treinar, treinar e treinar.- Haverá um tempo para vê-la. Se não tiver, eu faço ter. – ele sorriu, colocando uma mecha dos meus cabelos que estava sobre o olho para trás da orelha.- Não deu muito certo nosso namoro a distancia quando você foi embora de Alpemburg.- Creio que já amadurecemos nossa relação, Chapeuzinho. Estará sozinha durante as noites. Então faremos chamadas de vídeo de horas... E faremos amor por telefone.- Eu quero fazer amor pessoalmente com
- Precisamos de um médico. – meu pai gritou, tentando acordá-la em seus braços.- Estevan, não a movimente muito. – minha mãe pediu. – Acho que ela quebrou a perna.Tentei me aproximar, mas era todo mundo em torno dela.Magnus pediu:- Deixem Estevan e Satini com ela. Acalmem-se e deem espaço para ela respirar.Nisto, Henry já estava pedindo uma ambulância, enquanto vários empregados surgiram para tentar ajudar em algo.Senti os braços de Andrew sobre mim. Eu estava muito nervosa. Percebi que a perna dela estava amolecida, diferente da outra. Certamente havia quebrado na queda. Minha mãe estava apavorada, mas tentava se manter forte. Meu pai, embora geralmente perdesse o controle emocional quando era uma situação com alguma de suas filhas, desta vez estava firme ao lado de minha irmã Aimê.- Ei, vai ficar tudo bem. Foi só uma queda... Amanhã ela vai estar no baile com sua linda máscara, fazendo tantas perguntas que mal conseguiremos ter tempo para responder todas. – Andrew tentou me a
Naquela noite, Andrew veio ao meu quarto. Eu estava deitada, olhando para o teto, tentando não pensar em nada e não me preocupar em demasia. E procurava pensar positivo.- O que acha de eu dormir no seu quarto hoje? – ele sugeriu. – Podemos assistir um filme, fazer prova de cabelos e maquiagem para amanhã...Eu comecei a rir:- E quem vai fazer os testes de penteados e maquiagens? Você?- Sim... Desta forma nos divertiríamos, pois você ficaria horrível.- Então seu objetivo é me deixar horrível, namorado?- Duvido que você consiga ficar feia, Chapeuzinho.- Não quero ser indelicada, Andy... Sei que só temos mais dois dias juntos. Mas eu gostaria de ficar sozinha hoje.- Eu posso ficar do seu lado sem falar nada. Eu juro. Só vendo você dormir.Alisei o rosto dele:- Eu preciso ficar sozinha.- Não quero você triste.- Por isso quero ficar sozinha. Vou ficar triste, chorar e amanhã vou acordar feliz para o baile, garanto.- Não quero que você sofra, Ale.- Eu gostaria que fosse tão simp
- Devolva a máscara agora mesmo. – ouvi a voz firme do homem parado ao meu lado, loiro, olhos bonitos e rosto largo, másculo e muito bem barbeado.Ele usava uma máscara preta, simples e não era muito mais alto do que eu.- Pai? – ouvi ela dizendo.Assustada e ao mesmo tempo surpresa, Laura entregou-me a máscara de volta. Antes que eu pudesse colocá-la, ele a retirou das minhas mãos e olhou-a atentamente, em seguida passando os dedos de forma delicada sobre ela. Mesmo não o conhecendo, eu pude perceber dor nos olhos dele ao remeter-se à máscara.Quando percebi, Andrew estava ao meu lado e não falou nada. Só estendeu a mão e o homem entregou a máscara a ele:- Cuide para não se apaixonar a ponto de não saber mais quem é você mesmo. – os olhos dele ainda estavam na máscara.Andrew a colocou no meu rosto e virou-se para ele:- Tarde demais, Dom.Peguei a mão que Andrew me estendeu.- Peça desculpas. – Andrew falou para Laura.- Desculpe-me. – ela disse imediatamente, olhando para o pai, e
Fiquei impressionada quando chegamos no autódromo. Havia poucos expectadores. Em Alpemburg as corridas eram grandes eventos.- Eu disse que o automibilismo não é muito popular por aqui. – Andrew me falou, como se descobrisse meus pensamentos.Estávamos de mãos dadas e já vestidos para a corrida, andando entre o público e os pilotos. Corridas de carros podia não ser tão popular em Noriah, mas Andrew Chevalier era, principalmente entre as mulheres. Ele cumprimentava todos cordialmente, sabendo que era o centro das atenções.Quando chegamos ao local onde estavam os carros, a equipe dele estava a postos. Me senti um pouco despreparada ao perceber que estava praticamente só com ele ali. Foi quando vi minha McLaren Speedtail vermelha.- Andy... – falei com meu coração querendo saltar fora do peito.- Esqueci de dizer que você tem uma equipe, Chapeuzinho. Pequena, mas tem. – ele falou no meu ouvido.Foi quando vi meu avô, Sean, vindo do fundo do local. Eu não consegui enxergar nada além del
- Açúcar no tanque? Eu poderia dizer que é muito amadorismo. Mas ela conseguiu chegar ao seu carro e sabotá-lo, na maior corrida de Noriah Sul. Então não acho que ela seja tão fraca como imaginei. – disse Sean.- Você precisa falar com Andrew e Katrina. – alertou Pauline.- Eu sei. Mas não vou fazer isso agora. Acabei de sair de lá. Já dei bastante trabalho para os Chevalier com relação à ela. Não quero incomodar minutos depois de pegar o vôo.- Ela tem razão. – disse Sean. – Afinal, a oportunidade para o mundial já foi perdida. Terá que tentar novamente ano que vem.- Vou fazer isso. – garanti. – Enquanto certamente Andrew estará sendo um dos melhores pilotos do GP.- Ele é bom. Creio que em pouco tempo se tornará o melhor do mundo.- Como estão nossos pais? – perguntou Pauline.- Como vocês acham? Ansiosos, preocupados, mas tentando fingir que está tudo bem. Principalmente a mãe de vocês.- Imaginei que ela continuava tentando ser forte, mesmo preocupada. – falei.- E Alpemburg? Meu
Foi como se meu mundo desabasse naquele momento. E nada mais fizesse sentido. Por mais que minha família estivesse ali, não estava mais completa. Aimê estava doente... Muito doente. E só o nome da doença já me assustava.Então eu ouvi o choro de Satini D’Auvergne Bretonne, que não foi calado. Foi um choro que doeu dentro de todos nós. O choro de uma mãe que nada poderia fazer por sua filha. Eu também chorava por dentro. Mas não queria ser fraca naquele momento. A minha vida inteira vi minha mãe ser forte por nós. Agora precisávamos ser fortes por ela e ampará-la.Ela olhou para meu pai e eu temi a reação dele. Geralmente ela o acalmava e o acalentava. Mas não foi assim desta vez. Foi como se ele sentisse o mesmo que eu: era hora de deixa-la chorar... E limpar as lágrimas dela, dizendo que no fim, tudo daria certo. Ele a abraçou e deixou os gritos dela serem contidos no seu peito. Eu não estava naquele abraço, mas eu sentia sua intensidade e força. Agora ele precisava ser forte por ela
Preliminares? Eu gostava. Mas naquele momento eu não conseguia esperar para tê-lo dentro de mim. Antes que Andrew pensasse em fazer qualquer outra coisa a não ser me comer, abri minhas pernas e o fiz enterrar-se dentro de mim, enquanto enlacei seu corpo firmemente com elas.Entendendo o recado, Andy fodeu-me com força, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o dele a cada movimento. Suas mãos impulsionavam meus ombros para baixo, fazendo com que o sexo mais selvagem que já fizemos se concretizasse naquele momento. União de dois corpos que precisavam se satisfazer em prazer e desejo imediata e mutuamente.Puxei um preservativo da gaveta do móvel ao lado da cama e abri com os dentes, entregando a ele, que me deu um sorriso infame:- Gostei disso. Quer colocar?Assenti com a cabeça e coloquei o mais rápido que consegui, só para não perder nenhum segundo dele dentro de mim.Meu sangue parecia queimar cada parte do corpo por onde passava. O cheiro de Andrew misturava-se ao som dos nos