Preliminares? Eu gostava. Mas naquele momento eu não conseguia esperar para tê-lo dentro de mim. Antes que Andrew pensasse em fazer qualquer outra coisa a não ser me comer, abri minhas pernas e o fiz enterrar-se dentro de mim, enquanto enlacei seu corpo firmemente com elas.Entendendo o recado, Andy fodeu-me com força, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o dele a cada movimento. Suas mãos impulsionavam meus ombros para baixo, fazendo com que o sexo mais selvagem que já fizemos se concretizasse naquele momento. União de dois corpos que precisavam se satisfazer em prazer e desejo imediata e mutuamente.Puxei um preservativo da gaveta do móvel ao lado da cama e abri com os dentes, entregando a ele, que me deu um sorriso infame:- Gostei disso. Quer colocar?Assenti com a cabeça e coloquei o mais rápido que consegui, só para não perder nenhum segundo dele dentro de mim.Meu sangue parecia queimar cada parte do corpo por onde passava. O cheiro de Andrew misturava-se ao som dos nos
Seguranças os separaram enquanto os flashes registravam cada minuto do que aconteceu ali. Novamente Gael sangrava enquanto Andrew, incontrolado, fazia-lhe ameaças. Óbvio que ninguém havia visto o que Gael havia feito antes. Foi como se Andrew tivesse o agredido sem motivo.Parei na frente de Andrew e pedi:- Olhe nos meus olhos, Andy. - Ele fez o que eu pedi. – Vamos embora, por favor.- Nunca mais fale de Alexia deste jeito. – ele apontou o dedo para Gael. – Da próxima vez ou vou matá-lo...Respirei fundo. Ele havia ameaçado Gael na frente de todo mundo. Droga, mil vezes droga. Quase o empurrei até o carro enquanto Gael retirava o carro de trás do nosso.Andrew começou a dirigir, ainda nervoso. Eu sentia a raiva exalando por seus poros. Fechei meus olhos, tentando me acalmar também.- O que acontece com você, Andy? Não consegue resolver as coisas se não for na porrada?- Tenho tentado me controlar, Ale.- Estou vendo. Você poderia ter feito isso em qualquer lugar, menos na frente do
- O quê? – perguntei para ter certeza de que foi aquilo mesmo que ouvi, embora não estivesse tão surpresa com a revelação dela.Ela virou o rosto para mim e nossos olhos se encontraram:- Eu estou feliz. – ela disse.- Eu... Não sei o que dizer.Eu não sabia o que dizer simplesmente porque o que eu diria talvez não fosse o que ela queria ouvir. Primeiro pensei nos meus pais, que passaram as últimas semanas envolvidos com Aimê. Agora receberiam a notícia de que a futura rainha de Alpemburg estava grávida. Aquilo seria o fim do reinado do meu pai... E dela. E quem receberia a coroa? Eu... A filha não grávida, segunda na linha de sucessão, aparentemente perfeita.Estaria eu sendo egoísta? Eu nunca fui assim. Era correto pensar em mim mesma antes de pensar nela?Coloquei a mão na barriga de Pauline e saber que um bebê estava ali dentro, um novo D’Auvergne Bretonne, com nosso sangue correndo em suas veias, estava crescendo naquele momento, fez com que as lágrimas escorressem pelo meu rosto
Três dias se passaram e eu ainda tentava adiar a minha partida para Avalon o máximo de tempo que eu conseguisse. Ficar longe da minha família me doía antes mesmo de acontecer.Minha mãe tinha razão: eu precisava viver a minha vida. E sabia que no atual contexto, sendo uma princesa de um pequeno, mas conhecido reino, fazer a faculdade como uma pessoa normal era um privilégio.Andrew já estava tão longe de mim. Agora todos ficariam para trás. E eu era péssima em fazer amigos ou criar vínculos com pessoas que eu não conhecia direito. Qual minha capacidade de governar um país? Nenhuma. Eu corava ao mencionar palavrões.Quando desci, vi meu pai conversando com os empregados. A presença dele no castelo me impressionou. Percebi que o rei mais parecia um visitante ali. Ainda assim fui abraçá-lo.- Por que você está aqui? Algum problema?- Creio que não possamos ter mais problemas do que já temos. – ele sorriu, dando um beijo no topo da minha cabeça.- Como está Aimê?- Do mesmo jeito.Minha m
No sábado eu e Pauline preparamos a sala de projeção para assistirmos ao vivo a primeira corrida de Andy no GP. Quando cheguei ao local, ela havia mandado trazer pipocas, doces e sucos. Estava sentada, com toda aquela comida à sua volta.Sentei ao lado dela e peguei um punhado de pipocas:- Você vai ficar gorda. – avisei.- Estou comendo por dois.- E vai engordar por dois.- Foda-se. – ela pegou um chocolate. – Acha que Andrew vai vencer?- Espero que sim.- Ele deve estar nervoso.- Kat e Magnus estão lá. Certamente o deixarão mais tranquilo.- Você não quis ir?- É muito longe... E ainda estou com um pingo de esperança de convencer nossos pais a não me mandarem para Avalon.- Por que você resiste tanto?- É muito longe, Pauline. Você não foi para um lugar tão distante. Por que eu tenho que ir?- Porque pelo visto nossa mãe quer que você conheça o tal rei de Avalon, que era ou é amigo dela.- Deve ser porque eu sou a filha do meio e ninguém se importa em que lugar do mundo eu vou es
- Mas o que aconteceu? – perguntei enquanto descia as escadas correndo atrás de Sean, ainda colocando meu casaco.- Não sei nada ao certo. – ele estava nervoso. – Vi no noticiário e logo em seguida seu pai ligou. Ele estava confuso. Eu só disse que estava indo para o hospital. Nem sei o que pensar.Entramos no carro e ele ordenou a um dos seguranças que nos seguisse em outro carro. Sempre que eu saía com meu avô, não tinha seguranças. Ele sempre foi muito seguro sozinho. Talvez as coisas estivessem bem pior do que eu imaginava.Eu tremia e tentava pensar que não havia sido nada grave e minha irmã Pauline estava bem. Se acontecesse algo com ela, eu seria capaz de morrer. E minha mãe e meu pai... Não resistiriam.Enquanto Sean dirigia, sem falar nada, atento e preocupado, mais veloz que o normal, segurei sua mão firmemente. Ele me olhou de soslaio de disse:- A impressão que tenho é de que tudo está desmoronando sobre nós.- Eu não aguento mais tudo isso, vô. Me sinto tão sozinha... Eu
Assim que Pauline e Alexia se foram, eu sentei na poltrona e deixei as lágrimas mais uma vez invadirem meus olhos, escorrendo quentes pela minha pele. Mandá-las para longe doía tanto quanto saber que Aimê estava doente e o tratamento poderia não dar certo. As chances dela, embora existissem, eram poucas.Estevan trancou a porta da sala de estar do hospital com a chave e ajoelhou-se no chão, deitando a cabeça sobre minhas pernas e chorando feito uma criança. Minhas lágrimas se misturavam às dele e não tenho certeza de quanto tempo ficamos ali, cada um sofrendo sua própria dor, sabendo exatamente o quanto doía em cada um de nós.- Acha que fizemos o correto? – ele me perguntou, passando o braço no rosto, tentando secar as lágrimas.- Nunca vamos saber.- Elas estão indo para longe de nós... Como nunca estiveram antes, Satini.- E pela primeira vez estamos separados... Sinto como se nossa família...- Estivesse se perdendo. – ele me olhou, alisando meu rosto.- Estevan, conversamos sobre
Não consegui dormir durante o voo. Estava tensa e preocupada. E ainda incrédula com tudo que estava acontecendo comigo e com minha família.Assim que o jato aterrissou, fui recebida por um motorista, que me conduziu ao carro, juntamente com meus pertences. Eu sequer sabia o que havia nas malas.Como eu não tinha interesse em conhecer Avalon, pouco me importei em olhar pela janela para ver como era o país. Estava muito escuro e eu nem sabia que horas eram. Olhei meu celular e percebi que estava sem sinal.- Meu celular está sem sinal. – falei ao motorista. – Sabe me dizer o motivo?- Os telefones não funcionam muito bem em Avalon. Como o rei Stepjan era contra a tecnologia, acabamos ficando um pouco privados disto por um tempo. Embora a rainha ainda tente nos colocar no mesmo patamar que os demais países com relação a isso, caminhamos a passos lentos. – ele explicou.- Então... As pessoas não usam celulares?Ele sorriu e me olhou pelo retrovisor:- Eu disse sinal ruim e às vezes sem si