Não é um sonho

Foi como se meu mundo desabasse naquele momento. E nada mais fizesse sentido. Por mais que minha família estivesse ali, não estava mais completa. Aimê estava doente... Muito doente. E só o nome da doença já me assustava.

Então eu ouvi o choro de Satini D’Auvergne Bretonne, que não foi calado. Foi um choro que doeu dentro de todos nós. O choro de uma mãe que nada poderia fazer por sua filha. Eu também chorava por dentro. Mas não queria ser fraca naquele momento. A minha vida inteira vi minha mãe ser forte por nós. Agora precisávamos ser fortes por ela e ampará-la.

Ela olhou para meu pai e eu temi a reação dele. Geralmente ela o acalmava e o acalentava. Mas não foi assim desta vez. Foi como se ele sentisse o mesmo que eu: era hora de deixa-la chorar... E limpar as lágrimas dela, dizendo que no fim, tudo daria certo. Ele a abraçou e deixou os gritos dela serem contidos no seu peito. Eu não estava naquele abraço, mas eu sentia sua intensidade e força. Agora ele precisava ser forte por ela
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