Alisson Smith“Me ajude a tirar ele daqui”, a doutora diz.“Vamos cair”, eu grito quando vejo a aeronave baixando.“Eu vou assumir o manche”, ele senta no lugar do homem enquanto eu e a doutora colocamos o piloto no banco de trás, “Estamos perdendo combustível, vou ter que pousar.”Eu estava em pânico. O helicóptero estava perdendo combustível rapidamente e a doutora ao meu lado confirmou que o homem ferido não estava nada bem. A situação era crítica e precisávamos encontrar um lugar para pousar antes que fosse tarde demais.“Ele não vai aguentar por muito tempo.”“Alisson, pegue meu celular e fale com Aslan por mensagem”, eu digitava freneticamente as mensagens, implorando para que ele viesse nos resgatar o mais rápido possível.Enquanto isso, Lemi lutava para manter o helicóptero sob controle. A sensação de que íamos cair a qualquer momento era avassaladora. Eu segurava firme no banco, rezando para que tudo desse certo. Já a doutora segurava o ferimento do homem De repente, uma ide
Alisson SmithSenti uma presença se aproximando, um corpo forte e imponente que me puxou contra si. Meu corpo se chocou contra uma parede de músculos, e por um momento, pensei que fosse Juninho. O desespero me consumiu, meus olhos ainda fechados, temendo o que poderia ver. Comecei a bater no homem que me abraçava, minhas palavras saíram em um grito desesperado."Seu filho da puta, me solta. Eu não quero ficar em suas mãos, nunca mais. Me solta."A resposta veio em um tom suave, um contraste gritante com o caos que me cercava. "Calma meu amor, sou eu. Estou aqui com você."A voz de Lemi. Abri os olhos, encontrando o olhar dele. Ele me abraçou e me deu o beijo mais delicioso que já provei. Quando pensamos que uma pessoa que amamos morre, o mundo por instantes acaba para nós também. O medo e desespero, são como bombas que explodem nossos corações de forma devastadora. Mas ver Lemi ali na minha frente é ter esperança novamente. E a pergunta que me faz ficar cada vez mais ansiosa e temeros
Alisson Smith Chegando em karlink, senti uma onda de emoção percorrer todo o meu corpo. Era como se eu estivesse voltando para casa, um lugar onde pertenço. Assim que saímos do avião, fui surpreendida por várias pessoas que nos esperavam, gritando o meu nome. Fiquei confusa e perguntei à Lemi o que estava acontecendo."O que é isso? Eles estão gritando meu nome?", perguntei, tentando entender a situação.Lemi me olhou com um sorriso e respondeu: "Você é uma princesa agora, minha querida."Olhei para a multidão de pessoas, crianças e adultos, todos agitando pequenas bandeirinhas. Não pude resistir à curiosidade e decidi me aproximar deles, mesmo com Lemi tentando me impedir. Aquelas pessoas pareciam me ver como alguém importante, alguém que eles admiravam. Estendi minha mão e também os toquei, sentindo a conexão com o povo.Enquanto isso, vários seguranças tentavam nos proteger da aglomeração, mas eu estava determinada a me conectar com as pessoas que me acolhiam com tanto carinho. Er
Alisson Smith Brasil Era para ser somente uma viagem com meu chefe, mas acabou se tornando um pesadelo para mim. A reunião de negócios tinha saído do controle e eu estava terrivelmente nervosa. Assim que chegamos no Brasil, onde eu pensei que nunca mais colocaria meus pés, lá estava eu parada naquele hotel novamente, onde tudo havia começado. O meu pesadelo parecia não ter fim.Assim que chegamos, meu chefe foi para o seu quarto e eu tinha uma hora para arrumar tudo. Então corri até a sala de reuniões. Muitas vezes abaixei a cabeça para que funcionários antigos não me conhecessem, afinal Alisson Smith é inglesa, nasceu na Inglaterra e fala sem sotaque. Me esforcei muito para isso. Ninguém nunca desconfiou de nada, e não seria agora que iriam desconfiar.Uma hora se passou e estava tudo perfeito, como deveria estar. Meu chefe logo chegaria com um novo sócio para assinarem a papelada, o homem havia herdado as ações. Então meu chefe veio pessoalmente para conhecer a pessoa que faria pa
Alisson Smith Londres - Dias antesEnquanto eu olhava aquela tabela mais uma vez, repleta de números e gráficos, respirei fundo. Estava exausta, minha rotina era extenuante. No entanto, agradeço pelo trabalho que tenho hoje. Nem sempre as coisas foram boas para mim, não quero nem me lembrar do passado."Alisson, venha até minha sala", minha supervisora me chama me tirando dos pensamentos.Caminho até lá, os outros funcionários me olham, alguns sorriem de lado, sabendo que algo bom não vem daquela sala quando ela nos chama. Não é à toa que ela tem o apelido de "bruxa loira da contabilidade". Todos temem o que ela pode fazer. Respiro fundo e bato na porta que está aberta."Posso entrar?" Ela gesticula com a mão, "Com licença", eu entro na sala."Fecha a porta", ela aponta para a cadeira e segura um lápis em sua mão. "Vou ser bem sincera", ela parecia falar consigo mesma e não comigo. "Você não se encaixa em nada, é uma incompetente, mas quando me descreveram…""Descreveram o quê?""Shh
Alisson SmithForam minutos intermináveis, enquanto aqueles números pulavam pelo painel acima da porta. Não acredito que ele estava ali atrás de mim num elevador. Como isso poderia estar acontecendo? E para minha sorte ele não me reconheceu.Fechei meus olhos, sentindo o cheiro dele e como mexia comigo. Quando esta porta abrir eu vou sair daqui o mais rápido possível, eu pensei. Cada parte do meu corpo entrou em uma nostalgia erótica. Um solavanco no elevador, me fez cambalear e me desequilibrar, indo em direção a parede de músculos atrás de mim. Era como se aquele corpo tivesse sido feito para se encaixar com o meu. As mãos grandes dele seguraram em minha cintura, não me deixando cair.O barulho da bengala caindo no chão misturou as batidas do meu coração. Como foi bom me aninhar pelo corpo dele. Tudo ficou escuro, não podíamos ver um palmo à nossa frente. Somente sentir o calor que emanava dos nossos corpos.O aperto em minha cintura e a respiração ofegante no meu pescoço. Eu me re
Alisson SmithAssim que me sentei na cadeira e abri o e-mail, lá estava uma lista de coisas que eu deveria fazer. Ir na casa dele quando fosse necessário, que absurdo é esse? Eu não seria uma secretária, e sim uma escrava. E sinceramente, eu não tinha esse tempo ocioso. Mas se eu negasse, seria demitida. E isso é algo que não pode acontecer.Podia muito bem pedir ajuda aos meus amigos. Mas não, eu não vou. Preciso caminhar com minhas próprias pernas. Quando eu pensei nessa frase, pensei que fosse no sentido figurado. E como se o destino tivesse me ouvido.Lemi, meu novo chefe, pediu que eu tirasse cópias de alguns documentos importantes, fizesse algumas ligações para agendar reuniões e também fui incumbida de buscar uma encomenda na farmácia do outro quarteirão. Tudo isso antes mesmo do horário do almoço.Corri de um lado para o outro, como uma louca com esses saltos que estão me matando, pois o sapato é da minha amiga, tentando cumprir todas as tarefas com agilidade e eficiência.No
Lemi Murabak"Quem é Luca?" A raiva toma conta de mim."Eu não lhe devo…", ela perde totalmente o foco quando eu aproximo o meu nariz do seu pescoço, mas não o toco."Explicação?" Eu termino a frase que ela começou e sussurro no ouvido dela. "Tenha em mente, senhorita Smith, que seu tempo agora é meu. Quando aceitou ser minha secretária, assinou um contrato com o diabo.""Não me disseram nada disso, senhor Murabak" sua respiração está descontrolada."Mas eu estou falando que o seu tempo será todo meu e terá que ficar à minha disposição. Sempre. Entendeu? Ou quer ser demitida?" Nossos corpos têm somente proximidade, mas não encosto nela."Não me disseram que eu seria assediada, no primeiro dia de trabalho.""E não está sendo" me distancio dela. "Só estou deixando claro que você é minha… Secretária" falo a última palavra bem devagar para que ela entenda, pois eu estava realmente passando dos limites. E se continuasse não sei a que ponto chegaria.Quando decidi vir para Londres, eu não i