De volta de Londres Dorothy tinha tanto com o que se preocupar, Landon havia partido com a desculpa de ir para substituir os soldados em um posto afastado, precisaria dar uma volta maior do que o necessário para ninguém desconfiar que estavam prestes a interceptar um carregamento, infelizmente não poderia confiar em ninguém, entre os seus soldados tinha um ou mais traidores, simpatizantes da rebelião.
Vincent estava em reunião com os lordes, estavam tentando entender o porquê os rebeldes estavam ganhando tanta força.
Dorothy pediu licença:
― Senhores, peço desculpas por interromper, mas o jantar será servido.
― Quanta gentileza duquesa, nos convidar para o jantar! ― disse o conde Jeferson.
― Para mim é uma honra ter convidados tão ilustres para o jantar.
Enquanto os homens comiam, Dorothy pediu a atenção daqueles ilustres senhores:
Após a festa, Dorothy não se sentiu bem, sentiu uma dor muito forte no pé da barriga e se desesperou ao ver sangue. Pegou o seu colar e foi procurar atendimento no seu tempo. Ao chegar em seu apartamento, trocou de roupas e foi para o hospital central.Tamanho foi o seu desespero ao saber que quando chegou no hospital não dava para fazer mais nada pelo bebê, já estava morto em sua barriga.Mais uma vez o desespero a tomou, foi uma dor terrível perder a criança. A única coisa que queria era chegar em casa e pegar o Will no colo e sentir seu cheirinho, sabia que a dor diminuiria. O desespero aumentou ao perceber que seu colar havia sumido, ninguém no hospital sabia do paradeiro dele.Dorothy voltou para o seu apartamento e ficou aguardando algum retorno do hospital a respeito do seu colar.No castelo, todos estavam atrás de Dorothy, Vincent estava desesperado.Cassie disse:
Dorothy, havia perdido as esperanças, estava deitada no sofá ainda se recuperando da perda de sua filha. Ela estava em seu próprio tempo, em seu país e em sua casa, porém nunca em sua vida se sentiu tão perdida, aquele lugar não fazia mais parte dela, sua vida estava há poucos séculos.Ao se dar conta que todos que ela amava estavam mortos, o desespero voltou a tomar conta dela a imaginar lápides com o nome do seu marido, seu filho, amiga e amigos. Se Dorothy não voltasse como ficaria a vida daqueles que ama?No Vale da Fênix, era esposa, mãe, amiga, filha, irmã e duquesa, ali naquele pequeno apartamento em Nova York, era alguém perdida sem ninguém que a amasse.Incrível como o orgulho ferido e o coração ressentido não faziam sentido quando todos que ama já não existem mais. Dorothy em lágrimas prometia a
Depois de ficar com o pequeno Will e matar a saudade de todos, Dorothy foi para os seus aposentos. No dia seguinte, Landon respondeu ao chamado de Vincent para comparecer no castelo para uma conversa.― Meu general, com sua licença.― Chamei aqui meu amigo, não o capitão. Entre e sente-se, creio que a conversa será longa.Landon sentou-se em silêncio, nada do que dissesse amenizaria o que aconteceu.― Com relação aos últimos acontecimentos, fora a senhora Landon, sua esposa, nós três somos tão vítimas quanto culpados, podemos passar a vida toda nos acusando, tentando decidir quem tem a maior parcela de culpa, ou tentar (sei que não será fácil para ninguém), superar as mentiras e traições. Sei que parece impossível, mas se conseguirmos, será a prova incontestável de que nossa amizade é verdadeira e quando s
PREFÁCIOToda pessoa anseia por um amor para chamar de seu. O sonho de muitos é encontrar sua alma gêmea, mas e se houvesse uma bússola capaz de nos levar diretamente até essa pessoa? Não seria incrível? Posso dizer que Rubi foi muito feliz na ideia do livro e a narrativa nos faz viajar.Quando estava fazendo a primeira leitura pré-revisão, passei a noite em claro quando notei, já era sete horas da manhã e eu não tinha parado de ler ainda.É muito bom quando a leitura é envolvente, quando nos identificamos com os personagens, quando temos a liberdade de sonhar junto com o autor e este é o caso da história do livro Acima do Tempo.As relações, os conflitos, as causas abordadas, tudo traz um pouco mais de realidade. São pessoas que querem ser amadas, com sonhos, com dúvidas e com problemas, como eu e você.
Quando Dorothy abriu os olhos, se viu em uma mata com um homem à sua frente montado em um cavalo, a primeira coisa que ela pensou foi que devia ter alguma coisa no suco ou que havia enlouquecido.Quando aquele homem desembainhou a espada e veio em sua direção Dorothy desmaiou e acordou amarrada pelos pulsos, com ele jogando água em seu rosto.― Acorda, sua prostituta rebelde. ― esbravejou o homem.― Eu não sou prostituta e nem rebelde! ― disse ela atordoada.― Se não é prostituta, por que está usando apenas combinações?― Na verdade eu não sei de nada, onde eu estou, quem é você, o que está acontecendo? ― disse Dorothy gritando e chorando ao mesmo tempo.― Cale-se mulher! Quem faz as perguntas aqui sou eu. Levante-se e você vai responder tudo o que eu quero saber quando chegarmos...Ela o interrompeu desesperada:― Eu preciso
Duque? Dorothy ficou atônita, não se tratava de um velho babão, era Vincent o duque. Mais uma bola fora para sua coleção. Em poucos segundos apareceram uns dez criados em volta do cavalo, um rapazinho a ajudou a descer do cavalo, outro ajudou Vincent.― Quero apresentar a senhorita Denzel, Dorothy Denzel, ela salvou minha vida e agora é minha convidada e protegida no castelo, senhora Carter providencie um banho quente e comida para minha convidada.― Sim vossa alteza, fico feliz que retornou com vida.― Obrigada Sra. Carter, vamos preciso ir para meus aposentos, perdi muito sangue.Os minutos que vieram foram de total correria entre a criadagem: um levou o cavalo para o estábulo, a senhora Carter que era a governanta organizou as tarefas entre os demais, ela era uma senhora robusta que devia ter por volta de 1,60 e uns sessenta anos mais ou menos, parecia se tratar de uma mulher muito bondosa.<
― Calada mulher! E para o seu bem nunca mais questione minha masculinidade.Vincent estava tremendo, Dorothy nunca havia deixado um homem com tanta raiva, não que conseguisse se lembrar naquele momento.― A senhorita acha que não sei agradar uma mulher?― Não acho, tenho certeza, do contrário já teria uma, pelo que sei, a única que teve foi seu pai quem lhe arranjou.Dorothy estava indo muito longe na falta de bom senso, ignorou as consequências de seu súbito atrevimento ao desafiá-lo daquela maneira, mas não poderia negar que estava gostando da reação que causou, como se naquele momento ela estivesse brincando com fogo, seu coração parecia que queria saltar-lhe do peito, estava apreciando a adrenalina.Vincent soltou seu braço para segurá-la com mais firmeza, com uma mão segurou-a pela cintura próxima ao seu corpo e com a ou
― Não vejo sangue.― Que sangue? Não estou ferida! ― disse Dorothy confusa.― Me refiro ao sangue de sua virgindade.― Ah entendi, eu não era virgem.― Como assim? Te tratei o tempo todo como uma donzela. Fui enganado. Como fui tolo e não consegui perceber?Vincent segurou Dorothy pelos braços e perguntou muito irado.― Com quantos já esteve? Me responda! ― Vincent esbravejava.Dorothy começou a ficar assustada com o jeito dele, ficou muito irritado pelo fato de ela não ser virgem.― Eu não disse que era virgem em momento algum, e você também não era virgem e nem por isso estou tendo um ataque.― Mas eu era casado!― E vai me dizer que só fez sexo com sua esposa.― Não, mas eu sou homem.― Só porque o que você tem no meio das pernas é diferente de mim, te torna melhor que eu?―