68. Ciclo sem fim

Alice

Me afasto de Damares, cruzo os braços e impaciente falo:

— O que está fazendo aqui? Quem abriu a porta pra você? — isso foi tudo o que consegui perguntar antes do meu corpo inteiro estremecer apenas com a presença dele, do único que me causa as piores e melhores sensações que já tive nessa vida.

PG se aproxima, seu olhar era fixo em mim, mas tinha algo diferente que até então eu não conseguia distinguir. Uma de suas mãos estava posicionada atrás do seu corpo, e a outra dentro do bolso da sua bermuda. Ainda não consegui compreender o que ele estava fazendo aqui, principalmente depois de ter me feito de palhaça dentro daquele quarto. E quando penso em dizer alguma coisa, automaticamente o meu corpo começa a sentir tudo o que senti a pouco tempo quando estive em seus braços, e isso me paralisa na hora.

Tudo isso só pode ser uma maldição, eu não posso sentir nada além de nojo e repulsa por esse homem. Mas, por que acontece justamente tudo ao contrário? Ao invés de afasta-lo, o meu
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