135. O Nome da Princesa

Alice

O tempo parece ter parado desde que ouvimos o primeiro choro da bebê. A maternidade se enche de um silêncio reverente, como se todos compreendessem que algo sagrado acabava de acontecer. Meu pai anda de um lado para o outro, o maxilar travado, tentando manter a postura. PG finge estar relaxado, mas suas mãos cerradas traem o nervosismo que ainda paira no ar como uma tempestade prestes a cair.

Minutos depois, a porta da sala se abre de novo, e, dessa vez, quem aparece é o Nocaute. Seus olhos estão vermelhos, inchados de tanto chorar, mas é o sorriso dele que me desmonta. Um sorriso tão puro, tão entregue, que parece conter o universo inteiro.

— Vocês podem entrar, família — ele diz, com a voz embargada. — Ela quer ver todo mundo.

Caminhamos em silêncio pelo corredor, como se nossos pés mal tocassem o chão. Meu coração pulsa alto no peito. E quando entro no quarto, o ar simplesmente desaparece dos meus pulmões.

Damares está deitada, exausta, mas com o olhar mais sereno que já vi n
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