44. Miragem

PG

As horas passam e nós foi desenrolar a fita com o fornecedor no porto. Mas antes de sair, dei ordens para trazer Jamal até a boca, ele já estava há muito tempo na disciplina e acredito que já tinha aprendido a lição. Ele errou, mas quem nunca errou nesse meio que nós vive?

Os menor executam minhas ordens e buscam Jamal no barraco no topo do morro, onde sempre eram feitos os acertos de contas.

Já na minha frente, Jamal fica de joelhos, me aproximo dele e o encaro falando:

— E ai, Jamal, beleza? — falo e o observo com atenção

De longe não lembrava em nada o sujeito fodão e metido a valentão que executava minhas ordens sem vacilar. Seu olhar era baixo, suas roupas eram só poeira de tão sujas e o mal cheiro, que saia do seu corpo pelos dias sem banho, era difícil de suportar. Me afasto e consigo ver as marcas em seu corpo pelas horas de tortura que sofreu. Mas, quando eu ordenei que ele levantasse o rosto, só então pude confirmar até onde chegou o meu ódio naquele dia. Jamal perdeu a
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