PGCom aquela ideia errada na minha mente, o meu nervoso aumenta e sinto o ódio que sempre me deixava cego se apostando do meu corpo. Encaro para Nocaute que aguardava uma ordem minha e eu enquanto recarregava a Magnum, friamente eu tomava a minha decisão.— A caçada vai começar! — falo empurrando o cartucho cheio e travando a arma— O que tu pensa em fazer PG? — Nocaute pergunta com os olhos arregalados — O que era pra ter sido feito desde o início. Seguir direto pro único que pode ter tido a ousadia de bater de frente comigo.— Que isso PG! Já te disse que Salgom não tem nada haver com isso, tu vai fazer merda parceiro e levantar uma guerra sem necessidade. Encaro Nocaute por cima do ombro e só falo:— Qual foi parceiro, tá mudando de lado? Se for isso, aproveita que o muro tá baixo, mas fica ciente que comigo não tem essa de dois vê. Entendeu, porra#? — falo nervoso e sem medo Nocaute me encara de frente— Não vou levar em consideração essa merda que tu falou parceiro, porque ten
PGEmpurro o cano da minha prateada no gogó do fodido e com uma gana filha da puta# de enviar ele pro quinto dos infernos mando a real de uma vez, assim as paradas ficavam claras pra geral de uma vez por todas.— Escuta aqui é o caralho#, rapá. Aqui no Morro da Fé eu sou a lei, e tem essa de direitos humanos não. Então, facilita essa porra# e abre esse carro pros meus soldado fazer a limpa. E tu reza, por que se eles achar alguma coisa errada tu vai rodar filho da puta#, mas não te preocupa porque ainda vou ser bonzinho contigo e já que tu gosta de falar de direitos e esses caralhos# de lei, vou te dá o direito de fazer uma reza antes de tua alma cantar pra subir. Falo e solto uma gargalhada, e vejo o ódio no olhar dele. Mas eu tava era me fodendo pra aquilo, se tinha uma parada que eu sempre me amarrei era um confronto, e já fazia a maior cota de tempo que não bato de frente com um sujeito cheio de marra como eu. Isso me deixou até mais satisfeito, talvez eu até pegue leve com esse
AliceDesde a morte da minha mãe e logo após ter caído nas mãos do maldito Filadelfio e sofrido tantas monstruosidades, sempre imaginei os piores fins para minha vida, mas nada se compara ao que acabou de acontecer. Nem mesmo em meus piores pesadelos eu cogitaria a possibilidade de ficar frente a frente com aquele demônio outra vez. E menos ainda, que uma menina tão linda como a Emilie, pudesse ser sobrinha de um monstro como aquele sujeito. Eu ainda não entendia como ele pôde nos tratar daquela maneira e pior, agir como um verdadeiro animal partindo pra cima de um homem maravilhoso como Joel.Definitivamente esse desgraçado é um monstro e pelo visto não tem salvação. Tudo o que queríamos era deixar uma aluna que havia sido esquecida na escola em segurança. E o que recebemos com isso? Por pouco não fomos fuzilados.Com Emilie agarrada ao meu pescoço eu não conseguia sequer me mover e tudo ficou pior quando desci do carro e meu olhar se cruzou outra vez com o maldito olhar sombrio da
AliceCom vergonha, encaro para Damares, que estava encostada na coluna a nossa frente e arrependida da minha atitude eu falo:— Me perdoe amiga. Eu não deveria gritar com você desse jeito. — falo entre soluços e fungando sem parar— Tudo bem. Isso acontece. — Damares fala naturalmente, mas no fundo eu sabia que ela estava magoada— Você só queria dá uma notícia, porque não tinha como saber que nós já estávamos cientes de tudo. — Como assim, já estão cientes de tudo? — Damares pergunta com um olhar confuso e ao mesmo tempo curioso— Sabemos, porque nós estávamos na hora da confusão. — Joel afirma— Não me diga que a menina... — Damares mal começa a falar e eu de imediato a interrompo — Sim, amiga, a menina que sumiu é minha aluna. — falo um pouco mais calma— Que babado! — Damares diz boquiaberta — Àquele sujeito é um louco. Por pouco não matou o meu filho. — Silvia fala e volta a chorar Me levanto para consola-la, apesar de que naquele momento eu não era uma boa companhia e nem u
Alice— Alice, por Deus, abaixe essa faca! — dona Olga com uma das mãos à frente do corpo fala nervosa e eu não conseguia tirar os olhos de cima daquele monstro um instante sequer "Ainda não sabia o motivo dessa visita inesperada, mas confesso que aquilo pouco me importava, tudo o que eu menos desejava era rever aquele ogro tão cedo. E eu faria de tudo para ve-lo bem longe daqui... Nada que venha desse sujeito é bom e se ele tentar algo eu não responderei por meus atos." — penso enquanto trincava meu maxilar tamanha raiva que sentia— Eu não posso! E se esse monstro tentar algo contra todas nós? — falo agitada segurando com mais força no cabo da faca e o maldito ali com as mãos apoiadas na porta me encarando como se nada tivesse acontecido. Eu poderia afirmar que ele estava se divertindo com toda aquela situação grotesca e isso só servia para uma coisa: Que eu o odiasse ainda mais."Aí! Eu odeio esse sujeito com todas as minhas forças." — resmungo mentalmente e volto a trincar o maxi
AliceNaquele momento não consigo pensar em nada além de baixar a febre da Emilie e ve-la bem novamente. Então, rapidamente a carrego no colo e olho aflita para PG perguntando:— Onde fica o quarto dela?Ele me encara de um jeito estranho, como se não acreditasse que aquilo estivesse realmente acontecendo e principalmente, que eu teria aquela reação depois de tudo o que aconteceu a poucos instantes. Mas, Emilie sempre estaria bem distante das nossas desavenças, pois ela era a única inocente em meio a tanta podridão que o próprio tio já havia cometido. Logo, eu sabia muito bem separar as coisas, mas pelo visto, o tal chefão do morro ainda não havia compreendido esse detalhe. E sinceramente, aquele não era o momento, muito menos a hora e o lugar para explicações sobre minhas atitudes. O importante era cuidar da Emilie, ou caso contrário, algo de muito mais grave poderia acontecer. E aí sim, eu não me perdoaria.— Lá em cima, segunda porta a direita. Deixa que eu carrego ela. — PG se apr
Alice— Já disse para abrir a porta. O que foi, você é surdo ou quê? — falo já alterada e impaciente PG sorri de um jeito cafajeste e dá passos a frente se aproximando ainda mais.— Pra uma mina como tu posso ser tudo o que quiser e mais um pouco. Só basta eu ter o teu aval.Ele fala me fitando de cima abaixo e fixa seus olhos na minha boca. Tento recuar, mas sou impedida pela parede que havia bem atrás de mim. PG sorri vitorioso com minha situação nada favorável e posiciona as palmas das mãos uma de cada lado do meu rosto encostando-as na parede. Respiro ofegante me sentindo encurralada. Olho para os lados buscando uma solução para escapar daquela situação desconfortável, mas não havia nada além de paredes, portas, janelas e colunas diante de mim. Então, respiro fundo e sem ter o que fazer suplico a Deus em silêncio pela sua ajuda.Fecho os olhos por alguns instantes e em sequencia ouço algo que me faz engolir seco.— Mas, tem uma coisa que nunca fui e nunca vou ser. Ingrato. Sei re
Alice— A cachinhos está dormindo e sem febre. A tia Olga vai ficar de olho nela por enquanto, mas já consegui uma mina pra cuidar dela. Então, pode ficar sussa professorinha, que tua aluna vai ficar protegida. — PG fala sem desviar o seu olhar do meu— Hum... Assim espero. — falo e dando de ombros abro a porta— Tu é muito desconfiada, sabia? — PG fala seguindo meus passos — E não tenho motivos para ser? — falo sem olhar para trás — Tá certa. Mas, anota aí o que vou te dizer, tu vai mudar a tua opinião sobre mim e ainda vai dizer que sou um cara mil grau. Paro, viro de frente pra ele e cruzo os braços.— Mil grau? E o que isso significa? — pergunto curiosa— Que sou um cara ponta firme e que tu pode confiar cem por cento. Quando tô fechado com alguém ou alguma coisa vou até o fim. Não sou um príncipe encantado, tenho muitos erros em cima da carcaça, mas sou sujeito homem como poucos, e tu ainda vai enxergar isso professorinha.Aqueles olhos cor de mel me encaravam e pareciam conse