Capítulo 12

Ana ouviu a porta do quarto fechar atrás dela. O sol do meio-dia entrava pela porta corrediça de vidro que dava acesso para uma varanda com um jogo de sofá de couro branco.

Na suíte havia banheiro com banheira de hidromassagem, e no quarto, apenas uma enorme cama de casal forrada com lençol branco e dois travesseiros com fronhas da mesma cor.

Reflexos do sol iluminavam todo o ambiente. Ana olhou para trás. Com um sorriso safado, Gabriel levou as mãos no nó da gravata.

- Não diga que tem vergonha do seu corpo porque está acima do peso. Eu não ligo pra isso.

- Mas eu ligo e não estou pronta para fazer isso. Eu não me sinto confortável.

Mesmo não querendo que a primeira vez dela fosse com um estranho, e de uma forma precipitada, uma necessidade inexplicável, fez Ana arfar ao ser agarrada pela cintura, e ser puxada de encontro ao peitoral definido de Gabriel.

Ela o tocou por cima da camisa social branca e franziu a testa negra.

- Seu coração está disparado e você está gelado.

Gabriel
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