A zona espiral

A zona espiralPT

Paranormal
Rak Nay  concluído
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Resumo
Índice

Alexandra cresceu escutando historias sobre como o mundo era, quando magica era vista como fantasia e coisa de supersticiosos. Antes de ser usada para mover máquinas gigantescas e como arma de guerra e como no exterior, jovens com habilidades magicas eram convocados e usados como armas em batalhas sangrentas dos países aliados contra o império Noza. Ela nem se importava com as historias sobre as zonas de guerra envoltas em uma névoa amaldiçoada, que as isolavam do mundo e em imagens de satélite eram apareciam como zonas espirais. Ela tinha a fantasia de ter poderes mágicos e se tornar uma bruxa. Nunca imaginou que um dia realmente despertaria poderes mágicos, nem que a guerra chegaria até sua pacifica cidadezinha litorânea tropical. Agora com fome e desamparada, cuidando de sua mãe doente em uma luta constante pela sobrevivência nas ruas enevoadas e perigosas da Zona Espiral, encontra um misterioso e charmoso rapaz, que pode mudar sua vida. Para o bem ou para o mal.

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A mão flamejante Prologo - 001°
Prologo   Aquamarina era uma linda cidade litorânea repleta de belas construções, cercada de um mar cristalino, colinas verdejantes e bosques frondosos, suas construções eram clássicas, de diferentes períodos e lugares criando um conjunto arquitetônico com uma beleza que lambia os olhos. Um verdadeiro paraíso caribenho que vivia basicamente do turismo, onde residia a paz e para seus habitantes a guerra havia sido apenas um conceito vago, uma coisa de tempos remotos e lugares distantes, dos quais mal se ouvia falar. O lugar perfeito para se passar férias tranquilas e relaxantes. Após a magia ter sido revelada para o mundo e as antigas sociedades secreta de magia expostas; se iniciou uma guerra entre a união dos países mais desenvolvidos, chamados informalmente de governo mundial e os Noza, chamados informalmente de império da magia, que vi
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A mão flamejante 002° - 003°
002°   O vento assobiava uma triste e melancólica melodia para o rapaz de longos cabelos negros vagando com sua mochila cargueira, calça cargo e jaqueta. Era alto, limpo e bonito demais. Contrastava com a paisagem triste e desolada do porto. As pessoas caminhavam com a cabeça baixa com poucas esperanças de uma vida melhor, apesar da tristeza no ar trabalhavam duro, e todo o lugar estava movimentado. Rembrandt Kazan caminhou observando tudo a volta como se fosse um turista, passou pelo mercado de peixes que estava repleto de gente trabalhando, e deu uma olhada nas barraquinhas próximas vendendo churrasco e estranhas frutas e legumes que nunca vira. “Isso é uma laranja azul?” Ele pegou a fruta e girou na mão. “Não come isso.” Uma garota com olhos esbugalhados que parecia ter fugido de uma adaptação de Olive
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A mão flamejante 004° - 005°
004°   Allix não morava exatamente na Alameda das Laranjeiras 740, apesar de ser seu endereço postal. Morava logo ao lado de uma casa na esquina com a Alamede dos Pessegueiro e para sua irritação geralmente as encomendas eram entregues na casa da esquina ao lado. Mas como era onde morava sua grande amiga Elena, nunca foi um grande empecilho. Sua casa era bem antiga, da época em que o país de Mineralia era um local de fazendas, antes dos hotéis e cassinos. Originalmente nem mesmo tinha encanamento e eletricidade; foi reformada inúmeras vezes com o passar dos anos e ironicamente sua ultima grande reforma foi para restaurar a aparência colonial original, com o apoio da prefeitura em uma iniciativa para tornar a cidade de Aquamarina, mais pitoresca e atrativa para os turistas. Não foi difícil dar a impressão de que o lugar estava abandonada como o resto do quarteirão; a mur
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A mão flamejante 006° - 007°
006°   Lucia Mircalla Karnstein era a pessoa que Alexandra menos suportava na face da terra; ambas eram melhores amigas desde o jardim de infância. Tinha uma pele bem branca, cabelos platinados, claros olhos azuis e feições belas e delicadas. Como ninguém é perfeito tinha orelhas grandes e pontudas, dentes um pouco desalinhados e por falta de outra palavra seus caninos eram enormes e afiados. Ela era muito sensível sobre isso então sempre usava um penteado que cobria suas orelhas e tapava a boca com a mão quando falava. Quando pequena, os meninos a chamavam de vampira, gritavam e saiam correndo. Algumas vezes ela os perseguia de raiva, e fingia que lavava na brincadeira, mas sempre teve certa magoa. Ela morava na maior casa da alameda das laranjeiras no alto de um morro com vista para o mar, na outra ponta do quarteirão
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A mão flamejante 008° - 009°
008°   Lucinha e sua família tinham muito medo de feiticeiros e mágicos, principalmente sua mãe que considerava qualquer tipo de mágica maligna. Agora algo como mágica não seria nenhum problema com os amuletos que ganhara do pai. Como não sabia se deveria usar um de cada vez ou todos por via das dúvidas. Lucinha escutou uma batida na porta do seu quarto, era a capitã Mabel Volonaki. “Eu pensei que talvez você quisesse me acompanhar para o café da manhã.” A capitã falou em um tom doce. “Temos muitos cadetes da sua idade.” “Eu adoraria.” Lucinha abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um livrinho bem colorido. “Aqui está o livro do olho das bruxas, explica todas as cartas e estratégias para jogar.” “Que ótimo!” A capitã Mabel Volonaki colocou a mão no peito e respirou aliviada. “Eu vou ler com muito gosto.”
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A mão flamejante 010° -
010°   Caminhando no meio da paisagem devastada e silenciosa. Allix e Kazan se sentiam as únicas pessoas que restaram no mundo. Rembrandt Kazan levava Hamlet o gato no colo enquanto o acariciava, e Allix comia. Conforme atravessavam o topo da colina em direção a área dos hotéis, o cenário mudava a cada passo, ia ficando mais sujo, com brinquedos quebrados espalhados, roupas rasgadas e mobílias deixavam bem claro que as pessoas fugiram desesperadas. “As pessoas abandonaram suas casas deixando as portas e janelas abertas, sem intenção de voltar?” Kazan perguntou. “Aqui é uma zona residencial de luxo e área dos grandes hotéis.” Allix gesticulava com o braço livre. “E dai?” Kazan perguntou. “Como muitas cidades que são polos turísticos existe uma área pros hotéis, cassinos e os bairr
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A mão flamejante 011°
011°   Na mansão Karnstein ouve um tumulto com cadetes correndo e se arrumando por toda parte. Lucinha ficou desconsertada sem entender o que estava acontecendo. Origami Ogami a cadete japonesa de traços delicados e olhar determinado agarrou uma garota loira com rabo de cavalo armada de um sabre. “O que aconteceu Isabela?” “Ouve um ataque do outro lado do quarteirão, no cruzamento descendo a rua.” Isabela respondeu ofegante e ansiosa. “Parece que uma velhinha quase foi morta por uma bruxa e a tenente Madison chamou todos os tipos combatentes que quiserem ação para ir com ela.” “Opa, vambora.” Miró correu atrás dela. “Você não vem Origami?” “Ficar sob o comando da tenente Madison?” Origami se virou. “Não mesmo.” Lucinha olhou para Mayara, Origami, Esaú e Raquel que continu
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A mão flamejante - Depois do doze
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017°   Atizaya é uma palavra que significa; maravilhoso, abundante, melhor, etc... Também é o nome de um jogo de estratégia com cartas que era muito popular entre adultos e crianças. Quase trinta anos depois a popularidade do jogo não acabara. Como cada baralho tem seu próprio tema, continuaram a lançar com ilustrações do que fosse popular entre as crianças, o que garantiu seu espaço nas lojas de brinquedos. Se sentindo como uma criança Allix se sentou numa mesa do restaurante e espalhou as cartas de Atizaya. “Atizaya[1] é uma palavra em Sânscrito que significa; maravilhoso, abundante, melhor, etc...” Allix explicou, “Também é o nome de um jogo de estratégia com cartas que é muito popular entre adultos e crianças.” Kazan juntou suas cartas. “Eu tinha ador
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