Rodrigo ParlatoBebidas sendo servidas, buffet de alta qualidade exposto, além de pessoas da elite, Paraíso do vale abriga milionários que ama uma vida particular, empresários que sentem o aroma de uma cidadezinha em expansão, isto é nítido a maneira que bajulam o meu avô.Uma cidade industrial que compete com a capital em grande estilo, sendo considerada uma cidade de alto padrão, grande produtora em várias classes agrícola, algo que vem mudando desde a forte influência do meu avô na cidade, a sua empresa de engenharia construiu grandes empresas, recentemente um shopping, hospitais, o avanço é nítido na história que veio por meio dele.A presença do prefeito, acompanhado pela primeira dama, figuras políticas comuns desfilam pelo salão a nós cumprimentar, num desafio comum sendo o noivo busco dá atenção a todos como posso. - E a sua noiva onde está?Sorrio fraco a pergunta da mulher do governador agora a olhar em volta, avisto Danilo a certa distância conversando com um homem, nos olha
Ária DuarteEmbarco a tarde, me sentido perdida, desnorteada, jurava para mim mesma que era necessário sair, espairecer, mudar de lugar, mas sentada na areia observando a maré ir e vim de encontro com a praia, a solidão ainda me persegue.Maldivas, quem escolhe vir para um lugar tão bonito sozinha quando quer espairecer? Respiro fundo a observar um casal que se abraça enquanto um jovem tira fotos deles, não tendo certeza se vão casar ainda ou já são casados.Sendo impossível não invejar tantos beijos, abraços, aconchego entre os dois, admirada por saber tão bem que quando apaixonados falamos entre nós o mesmo idioma, ninguém mais compreende tanto quanto os dois que estão.Desvio o olhar evitando o domínio deste sentimento em mim, a angústia por saber que em breve ele estará casado vem a mente, passo mechas de cabelo bagunçados pelo vento para trás da orelha, com a intenção de prender, segurar de alguma forma.É tarde quando o sol se põe, após um lindo show deixando o céu completamente
Rodrigo ParlatoViro-me a procura do dono da voz que me chamou, vendo as pessoas surpresas, até encontrar o meu pai no topo da escada parado, sem o paletó azul, a blusa social branca aberta, ceroulas estampadas cinza com bolinhas, cabelos bagunçados, a sua cara a pior de todas que alguém poderia imaginar. - Você vai se arrepender. - Diz deixando as lágrimas cairem. - Diogo! Levem ele!- Meu avô grita com um tom de voz rouco. - Você vai se arrepender, ele vai te persuadir, dizer que você pode procurar a mulher que ama depois, que ela será a sua amante, mas...- Homens o pegam, o seguram, todos estão em espanto, o meu sangue a ferver, eu sei que vou me arrepender. -Marina, Marina!- Ainda escuto os seus gritos enquanto o arrastam para o quarto. A minha mãe sobe os degraus correndo, como se pudesse controlar algo, as pessoas a nos olhar sendo inesperado por meu avô nos tornar centro das atenções, mas não desta maneira. - Relevem o que o meu filho diz, ele não está bem, não é meu neto? -
Ária Duarte Não esperava explicação, era óbvio que ele já havia ficado noivo, arrumado um jeito de vim até aqui, não quis tocar no assunto, embora a mentira fosse bem elaborada, concluo enquanto seguimos para o quarto. Nítido que seria capaz do impossivel para conseguir o que quer, eu também. Completamente nua sobre Rodrigo, fecho os olhos, deixando-o beijar o meu corpo, em cada parte, centimetro de pele os seus lábios secos se une a beijar, antes da sua língua passar molhando a minha pele, lambendo, o arrepio que provoca em meu corpo, a fúria que me envolve sentindo o calor vindo da sua boca, eu sei, sinto que ele me quer e agora já não me importo com o que sou para ele. Me entrego por inteira ao homem que é capaz de provocar tudo que até então foi desconhecido. — Estava louco por este momento. — Rodrigo sussura contra o meu ouvido, ficando de joelhos a minha frente, nos entreolhamos submsersos por prazer e puro desejo. — Claro que sim. — Digo contra a sua mão, que agora toca o m
Rodrigo Parlato Uma semana divertida, Ária as vezes distante, em outras a ser o que eu não tive acesso, ainda. — Não, não, me solta! — Os seus gritos enquanto dorme, se espalha pelo quarto, o medo tão nítido, a maneira que as suas unhas atracam a meu corpo, ela luta nos sonhos, de uma maneira que eu nunca havia visto. Noites em claro, ideias na cabeça, como o meu avô tem reagido a tudo isto? Não saberia dizer, ele não ligou, tampouco ninguém me liga em dias estando fora, o que me faz sentir medo, receio, deixando-me levar por uma mulher que não pega o seu celular, também deixo o meu de lado, podem ser os meus últimos dias com luxo e regalias digo a mim mesmo a frente do espelho, sem saber como será voltar para casa. Os meus planos são voltar, mas quais são os dele? Aceitar as minhas decisões, não seria possível meu avô abrir mão de mim, seria? ao lado de Ária voltando para casa, não tenho certeza se volta por mim, ou se teme ficar aqui sozinha. Horas de viagem o que estranho, é lh
Ária Duarte - Acha que ela vai acordar? - Escuto o sussuro que me faz despertar, abro os olhos vendo Caroline de pé me observando, olho em volta a procura de com quem ela fala. - Finalmente hein, vem cá você não ia para ficar uns dois meses ou mais? - Pergunta de pé com a mão acima do quadril, olho em volta, passo a mão no rosto a esfregar. - Onde está o Rodrigo? Pergunto mais desorientada. - Saiu. - Sem pudor, Caroline senta na cama, pega um dos meus pés, fazendo o vestido laranja rodado se espalhar o pouco sobre o tecido liso preto. - Falou pra onde ia? - Pergunto preocupada, sabendo agora que tudo pode ser verdade, ele não deveria fazer isso. - Ah você acha que ele ia me dizer? Porque não conversamos? Primeiro porque não vamos as compras? Não tem nada aqui pra comer. Acaricia o meu pé enquanto diz, mas eu não tenho fome. - Estou sem fome, sabe se ele foi para a casa do avô? - Sinto medo por isto, Caroline me olha lamentando. - Não é bom você se colocar no meio disso agora. - Me
Rodrigo Parlato- Saia! Saia desta casa, Marcus, Marcus!- Meu avô berrando na sua cama, gritando aos quatros ventos que não quer me ver, eu jurei ser traumantizante, e de fatos seria, seria até a uns dias atrás. - Tudo bem. - Digo evitando que a minha mãe tente me tocar, os olhos azuis duros sobre mim, não diziam nada sobre amor, rancor, ódio, e qualquer outro sentimento que desconheço. O Marcus entra no quarto apressado, me afasto com a sua passagem. - Tudo bem não precisa Marcus.Tento dizer, a passos que ele dá apressadamente em direção ao meu avô sabendo que pediram para que me tire daqui a força, erguendo as minhas mãos, balanço a cabeça. - Tudo bem? - Minha mãe pergunta incrédula me olhando, até que afirmo, sendo surpreendido por um tapa do lado do rosto, a sua reação inesperada irada em mim, os olhos vermelhos. - Tire-o daqui!Meu avô diz, fazendo o segurança me olhar com uma expressão de lamento. - Traidor, miserável, eu vou acabar com os seus dias de vida, até que se arrepen
Ária Duarte— Mas é claro que não, você não pode... — Minha mãe diz, vindo em minha direção tentando pegar em meu braço. — Neste momento, você só deve pensar no que é melhor pra você. — Afasto meu braço abruptamente evitando o seu toque. — Já disse que vou esperar por ele, tudo só vai depender do que ele disser. — Digo após me afastar, notando a mão perdida no ar. — Amiga, infelizmente tenho que concordar com essa mulher, não é hora para essas coisas, tudo bem que você pode até gostar de estar com o Rodrgio, mas é óbvio que ele não vai voltar, é nítido que ele jamais abrirá mão da vida que tem pra viver um romance com você. — Caroline diz a minha frente, olhando em meus olhos. E por mais que eu não acredite em tudo que estão dizendo, uma parte de mim parece ser racional para saber o quanto isso é verdade, respiro fundo, desejando ficar sozinha, mas para onde vou? Olho em volta em silêncio, dando passos a sair, deixa-las , porque eu me sinto assim? Não gosto de depender de ninguém, i