Capítulo CXXVIII

Ária Duarte

Embarco a tarde, me sentido perdida, desnorteada, jurava para mim mesma que era necessário sair, espairecer, mudar de lugar, mas sentada na areia observando a maré ir e vim de encontro com a praia, a solidão ainda me persegue.

Maldivas, quem escolhe vir para um lugar tão bonito sozinha quando quer espairecer? Respiro fundo a observar um casal que se abraça enquanto um jovem tira fotos deles, não tendo certeza se vão casar ainda ou já são casados.

Sendo impossível não invejar tantos beijos, abraços, aconchego entre os dois, admirada por saber tão bem que quando apaixonados falamos entre nós o mesmo idioma, ninguém mais compreende tanto quanto os dois que estão.

Desvio o olhar evitando o domínio deste sentimento em mim, a angústia por saber que em breve ele estará casado vem a mente, passo mechas de cabelo bagunçados pelo vento para trás da orelha, com a intenção de prender, segurar de alguma forma.

É tarde quando o sol se põe, após um lindo show deixando o céu completamente
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