Capítulo CXVIII

Ária Duarte

Rodrigo foi embora, e desta vez tive certeza que ele nunca mais voltaria, buscando conter o choro, que tanto me faz me odiar por essa fraqueza inesperada, entro em casa, sento no sofá pensando em tudo que eu deveria lhe dizer, o que ele quer fazer com a minha vida? Nunca me senti tão frágil na vida, até mesmo na morte do meu pai por todos os momentos, sempre me segurei, pensando que tudo era teste, mas ao lidar com a realidade não era bem isto, e agora, me vejo perdida outra vez, desta sozinha.

Estando a um tempo sentada no sofá, sonolenta, faminta e com medo de comer, é como uma invasão aos meus pensamentos quando a campainha toca, a primeira vez vem acompanhada por outras, em que me pergunto o que ele quer desta vez? Eu não vou mudar de ideia.

Mas ao abrir o portão. - Nossa pensei que não abrir nunca. - Erick entra, apressado, me deixando parada a segurar o portão ainda mais que surpresa, e no seu calcanhar um homem alto, forte, tatuagens diversas espostas, cabelo pres
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