Ária DuarteApós passar mal na estrada, tive certeza que era melhor cancelar o passeio. - Acho que o seu namorado, digo... o chefe da sua amiga não esteja gostando de mim. - Olho para o carro de Rodrigo vindo atrás, mesmo depois que disse que. não, mas havia erro e este também vem de mim quando digo não, mas acabo cedendo.- Ele não é meu namorado. - Digo deitada no banco do carro, a mão na barriga, a acariciar. - Não é o que parece. - Farez diz rindo, guiando o carro, chegamos em casa um tempo depois, o. carro de Rodrigo ficando a certa distância.- Precisa de ajuda ou o...- Nego a pergunta antes de descer. - Deixe o carro no haras, estarei lá amanhã. - Aviso, tendo uma certa torcida dentro de mim para que Rodrigo venha, mas ao entrar em casa tudo muda, vendo o sofá revirado, tapete desarrumado, papéis pelo chão.Senti insegura mas entro em casa olhando tudo, quando o carro apenas sai, pelo barulho noto que é o meu, Farez partia. Lembrando mais ou menos o que Caroline me disse mais c
Rodrigo ParlatoA manhã na Parlato não começou bem, a notícia da morte de um morador local espalhou-se pela cidade, fazendo com que a maioria dos funcionários revelasse suas faces curiosas, não sendo necessário notíciario, histórias duvidosas com façanhas a se acreditar vindo a tona, Oswaldo Neres o sujeito com anos de serviço prestado a família Antares foi encontrado morto numa ribamceira, havendo tantas pessoas no local onde o seu carro foi encontrado. De nada sabia-se do sujeito, a reunião da manhã logo foi cancelada pela entrada da cidade ser interditada pela polícia local, os clientes não puderam entrar na cidade, tendo tempo para dá uma pausa consigo acionar uma profissional que possa cuidar da minha imagem pessoal, a minha relação com Gilda talvez nunca fosse boa, embora só tenha notado isto agora.- Não quero nada sobre a minha vida pessoal sem a minha autorização exposto na rede. - A mulher loira, cabelos nos ombros anota. - Somente sobre a empresa? - Afirmo tendo certeza do
Ária Duarte- O que fazem aqui a esta hora?- Os olhos conflituosos de Erick sobre mim e Farez indicavam perdidos, já não saberia dizer se era sono, ou por nossa causa, Farez deixa o celular desligado sobre a sua mesa. - Ária sofreu uma tentativa de assassinato. - O homem mais velho a nossa frente deixa de olha-lo, une as sobrancelhas me olhando. - O que? De quem este aparelho?- Pega ao perguntar. - Quem tentou? - Pergunta examinando o que tem nas mãos. - Ainda não sei, o nome dele é Oswaldo. - Digo tendo as mãos de Erick em mim, me afasto evitando o seu toque, mas ainda assim pega em meu queixo, examina. - Esta ferida? Este vermelho é?- Não, estou bem. - Digo lhe vendo se afastar, ao que presumo que seja o mal hálito que sai da minha boca. - Ok, por fora está ótima, mas por dentro, andou bebendo? - Pergunta indo a sua mesa, até que nos olha. - Andaram bebendo? - Corrige a pergunta nos olhando, sendo obvio que sim. - Sim, nos livramos do corpo. - Farez diz se sentando, já Erick que i
Rodrigo Parlato Saio do shopping aborrecido, era óbvio que ela já esta envolvendo-se com outro, soco o meu volante irado, como ela pode seguir em frente tão rápido? O meu celular toca diversas vezes, até que o pego chateado. - O que você quer? - Pergunto sério, nervoso, sem saber do que seria capaz neste momento. - Rodrigo? A voz fina de Erica vem do outro lado. - Seja breve Érica. - Falo diretamente, escutando barulho ao fundo. - Pegou as alianças? Não me importo que seja de shopping, como é algo simbolico não é...- Sorri ao fundo, me fazendo lembrar dos olhos molhados de Ária em mim enquanto questiona. - Porque você mesmo não compra? - Rodrigo?- Me chama outra vez, desligo o celular sem querer saber o que acha em falar tanto o meu nome, chego ao flat sozinho, tudo arrumado, me deito na cama, mas a inquietude me faz levantar, beber outra vez. - Eu deveria estar lá. - Digo a mim mesmo perante ao espelho, mesmo sabendo que ela sente prazer em me hulmilhar, durmo no flat. Sábado pela
Ária Duarte- Quem?- Pergunto olhando para a minha mãe de pé que simplesmente nega. - Claro que não, que tolice a minha. - Propriamente se diz a me seguir, enquanto luto internamente comigo mesma a afirmar que eu não matei, me defendi, era ele ou eu.- Mas eu a conheço minha filha, eles não, o seu tio...- Me segue pelo caminho de pedras enquanto ando, escuto o que diz. - Ele não é meu tio. - Afirmo visando o chão. Como eu poderia considerar um homem que mandou me matar como familiar?- O irmão do seu pai a essa hora já sabe que o Oswaldo não se suicidou e se naquela noite ele veio atrás de você...- Paraliso diante ao que fala, franzindo o cenho. - Não estou entendendo o que está tentando me dizer. - O cinismo já está emaranhado em minhas veias, a medida que a questiono, tendo um par de olhos negros intrigados.- Aquele homem que morreu, Patrícia, aquele homem poderia ter ido fazer algum mal pra você, filha, então ele morreu antes. - Conclui a minha frente. - Você estava aqui naquela n
Rodrigo ParlatoBebidas sendo servidas, buffet de alta qualidade exposto, além de pessoas da elite, Paraíso do vale abriga milionários que ama uma vida particular, empresários que sentem o aroma de uma cidadezinha em expansão, isto é nítido a maneira que bajulam o meu avô.Uma cidade industrial que compete com a capital em grande estilo, sendo considerada uma cidade de alto padrão, grande produtora em várias classes agrícola, algo que vem mudando desde a forte influência do meu avô na cidade, a sua empresa de engenharia construiu grandes empresas, recentemente um shopping, hospitais, o avanço é nítido na história que veio por meio dele.A presença do prefeito, acompanhado pela primeira dama, figuras políticas comuns desfilam pelo salão a nós cumprimentar, num desafio comum sendo o noivo busco dá atenção a todos como posso. - E a sua noiva onde está?Sorrio fraco a pergunta da mulher do governador agora a olhar em volta, avisto Danilo a certa distância conversando com um homem, nos olha
Ária DuarteEmbarco a tarde, me sentido perdida, desnorteada, jurava para mim mesma que era necessário sair, espairecer, mudar de lugar, mas sentada na areia observando a maré ir e vim de encontro com a praia, a solidão ainda me persegue.Maldivas, quem escolhe vir para um lugar tão bonito sozinha quando quer espairecer? Respiro fundo a observar um casal que se abraça enquanto um jovem tira fotos deles, não tendo certeza se vão casar ainda ou já são casados.Sendo impossível não invejar tantos beijos, abraços, aconchego entre os dois, admirada por saber tão bem que quando apaixonados falamos entre nós o mesmo idioma, ninguém mais compreende tanto quanto os dois que estão.Desvio o olhar evitando o domínio deste sentimento em mim, a angústia por saber que em breve ele estará casado vem a mente, passo mechas de cabelo bagunçados pelo vento para trás da orelha, com a intenção de prender, segurar de alguma forma.É tarde quando o sol se põe, após um lindo show deixando o céu completamente
Rodrigo ParlatoViro-me a procura do dono da voz que me chamou, vendo as pessoas surpresas, até encontrar o meu pai no topo da escada parado, sem o paletó azul, a blusa social branca aberta, ceroulas estampadas cinza com bolinhas, cabelos bagunçados, a sua cara a pior de todas que alguém poderia imaginar. - Você vai se arrepender. - Diz deixando as lágrimas cairem. - Diogo! Levem ele!- Meu avô grita com um tom de voz rouco. - Você vai se arrepender, ele vai te persuadir, dizer que você pode procurar a mulher que ama depois, que ela será a sua amante, mas...- Homens o pegam, o seguram, todos estão em espanto, o meu sangue a ferver, eu sei que vou me arrepender. -Marina, Marina!- Ainda escuto os seus gritos enquanto o arrastam para o quarto. A minha mãe sobe os degraus correndo, como se pudesse controlar algo, as pessoas a nos olhar sendo inesperado por meu avô nos tornar centro das atenções, mas não desta maneira. - Relevem o que o meu filho diz, ele não está bem, não é meu neto? -