Ária Duarte- O que fazem aqui a esta hora?- Os olhos conflituosos de Erick sobre mim e Farez indicavam perdidos, já não saberia dizer se era sono, ou por nossa causa, Farez deixa o celular desligado sobre a sua mesa. - Ária sofreu uma tentativa de assassinato. - O homem mais velho a nossa frente deixa de olha-lo, une as sobrancelhas me olhando. - O que? De quem este aparelho?- Pega ao perguntar. - Quem tentou? - Pergunta examinando o que tem nas mãos. - Ainda não sei, o nome dele é Oswaldo. - Digo tendo as mãos de Erick em mim, me afasto evitando o seu toque, mas ainda assim pega em meu queixo, examina. - Esta ferida? Este vermelho é?- Não, estou bem. - Digo lhe vendo se afastar, ao que presumo que seja o mal hálito que sai da minha boca. - Ok, por fora está ótima, mas por dentro, andou bebendo? - Pergunta indo a sua mesa, até que nos olha. - Andaram bebendo? - Corrige a pergunta nos olhando, sendo obvio que sim. - Sim, nos livramos do corpo. - Farez diz se sentando, já Erick que i
Rodrigo Parlato Saio do shopping aborrecido, era óbvio que ela já esta envolvendo-se com outro, soco o meu volante irado, como ela pode seguir em frente tão rápido? O meu celular toca diversas vezes, até que o pego chateado. - O que você quer? - Pergunto sério, nervoso, sem saber do que seria capaz neste momento. - Rodrigo? A voz fina de Erica vem do outro lado. - Seja breve Érica. - Falo diretamente, escutando barulho ao fundo. - Pegou as alianças? Não me importo que seja de shopping, como é algo simbolico não é...- Sorri ao fundo, me fazendo lembrar dos olhos molhados de Ária em mim enquanto questiona. - Porque você mesmo não compra? - Rodrigo?- Me chama outra vez, desligo o celular sem querer saber o que acha em falar tanto o meu nome, chego ao flat sozinho, tudo arrumado, me deito na cama, mas a inquietude me faz levantar, beber outra vez. - Eu deveria estar lá. - Digo a mim mesmo perante ao espelho, mesmo sabendo que ela sente prazer em me hulmilhar, durmo no flat. Sábado pela
Ária Duarte- Quem?- Pergunto olhando para a minha mãe de pé que simplesmente nega. - Claro que não, que tolice a minha. - Propriamente se diz a me seguir, enquanto luto internamente comigo mesma a afirmar que eu não matei, me defendi, era ele ou eu.- Mas eu a conheço minha filha, eles não, o seu tio...- Me segue pelo caminho de pedras enquanto ando, escuto o que diz. - Ele não é meu tio. - Afirmo visando o chão. Como eu poderia considerar um homem que mandou me matar como familiar?- O irmão do seu pai a essa hora já sabe que o Oswaldo não se suicidou e se naquela noite ele veio atrás de você...- Paraliso diante ao que fala, franzindo o cenho. - Não estou entendendo o que está tentando me dizer. - O cinismo já está emaranhado em minhas veias, a medida que a questiono, tendo um par de olhos negros intrigados.- Aquele homem que morreu, Patrícia, aquele homem poderia ter ido fazer algum mal pra você, filha, então ele morreu antes. - Conclui a minha frente. - Você estava aqui naquela n
Rodrigo ParlatoBebidas sendo servidas, buffet de alta qualidade exposto, além de pessoas da elite, Paraíso do vale abriga milionários que ama uma vida particular, empresários que sentem o aroma de uma cidadezinha em expansão, isto é nítido a maneira que bajulam o meu avô.Uma cidade industrial que compete com a capital em grande estilo, sendo considerada uma cidade de alto padrão, grande produtora em várias classes agrícola, algo que vem mudando desde a forte influência do meu avô na cidade, a sua empresa de engenharia construiu grandes empresas, recentemente um shopping, hospitais, o avanço é nítido na história que veio por meio dele.A presença do prefeito, acompanhado pela primeira dama, figuras políticas comuns desfilam pelo salão a nós cumprimentar, num desafio comum sendo o noivo busco dá atenção a todos como posso. - E a sua noiva onde está?Sorrio fraco a pergunta da mulher do governador agora a olhar em volta, avisto Danilo a certa distância conversando com um homem, nos olha
Ária DuarteEmbarco a tarde, me sentido perdida, desnorteada, jurava para mim mesma que era necessário sair, espairecer, mudar de lugar, mas sentada na areia observando a maré ir e vim de encontro com a praia, a solidão ainda me persegue.Maldivas, quem escolhe vir para um lugar tão bonito sozinha quando quer espairecer? Respiro fundo a observar um casal que se abraça enquanto um jovem tira fotos deles, não tendo certeza se vão casar ainda ou já são casados.Sendo impossível não invejar tantos beijos, abraços, aconchego entre os dois, admirada por saber tão bem que quando apaixonados falamos entre nós o mesmo idioma, ninguém mais compreende tanto quanto os dois que estão.Desvio o olhar evitando o domínio deste sentimento em mim, a angústia por saber que em breve ele estará casado vem a mente, passo mechas de cabelo bagunçados pelo vento para trás da orelha, com a intenção de prender, segurar de alguma forma.É tarde quando o sol se põe, após um lindo show deixando o céu completamente
Rodrigo ParlatoViro-me a procura do dono da voz que me chamou, vendo as pessoas surpresas, até encontrar o meu pai no topo da escada parado, sem o paletó azul, a blusa social branca aberta, ceroulas estampadas cinza com bolinhas, cabelos bagunçados, a sua cara a pior de todas que alguém poderia imaginar. - Você vai se arrepender. - Diz deixando as lágrimas cairem. - Diogo! Levem ele!- Meu avô grita com um tom de voz rouco. - Você vai se arrepender, ele vai te persuadir, dizer que você pode procurar a mulher que ama depois, que ela será a sua amante, mas...- Homens o pegam, o seguram, todos estão em espanto, o meu sangue a ferver, eu sei que vou me arrepender. -Marina, Marina!- Ainda escuto os seus gritos enquanto o arrastam para o quarto. A minha mãe sobe os degraus correndo, como se pudesse controlar algo, as pessoas a nos olhar sendo inesperado por meu avô nos tornar centro das atenções, mas não desta maneira. - Relevem o que o meu filho diz, ele não está bem, não é meu neto? -
Ária Duarte Não esperava explicação, era óbvio que ele já havia ficado noivo, arrumado um jeito de vim até aqui, não quis tocar no assunto, embora a mentira fosse bem elaborada, concluo enquanto seguimos para o quarto. Nítido que seria capaz do impossivel para conseguir o que quer, eu também. Completamente nua sobre Rodrigo, fecho os olhos, deixando-o beijar o meu corpo, em cada parte, centimetro de pele os seus lábios secos se une a beijar, antes da sua língua passar molhando a minha pele, lambendo, o arrepio que provoca em meu corpo, a fúria que me envolve sentindo o calor vindo da sua boca, eu sei, sinto que ele me quer e agora já não me importo com o que sou para ele. Me entrego por inteira ao homem que é capaz de provocar tudo que até então foi desconhecido. — Estava louco por este momento. — Rodrigo sussura contra o meu ouvido, ficando de joelhos a minha frente, nos entreolhamos submsersos por prazer e puro desejo. — Claro que sim. — Digo contra a sua mão, que agora toca o m
Rodrigo Parlato Uma semana divertida, Ária as vezes distante, em outras a ser o que eu não tive acesso, ainda. — Não, não, me solta! — Os seus gritos enquanto dorme, se espalha pelo quarto, o medo tão nítido, a maneira que as suas unhas atracam a meu corpo, ela luta nos sonhos, de uma maneira que eu nunca havia visto. Noites em claro, ideias na cabeça, como o meu avô tem reagido a tudo isto? Não saberia dizer, ele não ligou, tampouco ninguém me liga em dias estando fora, o que me faz sentir medo, receio, deixando-me levar por uma mulher que não pega o seu celular, também deixo o meu de lado, podem ser os meus últimos dias com luxo e regalias digo a mim mesmo a frente do espelho, sem saber como será voltar para casa. Os meus planos são voltar, mas quais são os dele? Aceitar as minhas decisões, não seria possível meu avô abrir mão de mim, seria? ao lado de Ária voltando para casa, não tenho certeza se volta por mim, ou se teme ficar aqui sozinha. Horas de viagem o que estranho, é lh