Capitulo CXVII
Rodrigo Parlato

- Onde você está seu idiota? O que você quer acabar com a nossa família? - Mal atendo o telefone escutando meu avô perguntar. - Venha imediatamente, Rodrigo, ou do contrário eu me empenharei a acabar com a vida desta mulher hoje mesmo. - Engulo em seco as ameaças do meu avô, sem saber se ele de fato seria capaz de fazer o que diz. - Estou indo. - Desligo o telefone, vendo Ária de pé outra vez segurando o portão aberto, em seus olhos é nítido que esteve chorando, vi as lágrimas no corredor, mas também sinto a certeza de que ela jamais cederia, hoje não, quem sabe lhe dando um tempo.

- Te darei tempo para pensar, esperar tudo se acalmar. - Mas a mulher de pé ao lado do portão, não me diz uma palavra e por pura teimosia, beijo a sua testa, vendo que não reage, tampouco diz nada, saio em seguida, me odiando por dentro, por ser tão idiota e covarde ao ponto de fazê-la aceitar ser minha de qualquer maneira, mas covarde por não ter coragem de ficar e enfrentar o meu avô, que
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