Capítulo CXI

Rodrigo Parlato

Do paraíso ao inferno, em poucas horas, ao chegar ao apartamento para mim tudo estando devastado, não vejo alguém, uma pessoa se quer para desabafar. Como eu diria tudo que escutei?

Pego o litro de uísque penando no que meu avô me disse, para quê tantos rodeios, uma hora outra eu teria que ceder a ele, conclui isto após a terceira garrafa jogada ao chão, em estilhaços.

Vendo os cacos de vidros em estilhaços como eu me sinto agora, quebrado em cacos, sozinho, vale a pena deixar tudo por uma mulher que nem mesmo está presente quando preciso? A pergunta veio a minha cabeça diante a embriaguez.

Acordo pela manhã caído na sala, entre pedaços de vidro, uma bagunça terrível no apartamento, além de sujeira ao redor. Passo a mão no rosto ao sentir dores por ele inteiro. Tento me sentar, mas ressaca é perversa, e a primeira lembrança que me vem a mente é o meu avô e suas histórias.

Tento levantar, a cabeça tão pesada, o corpo doendo como quem foi atropelado, entro no quarto vend
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