Rodrigo Palarto- Calma Rodrigo, espera eu posso...- Não havia conversa entre nós, repudiando o que Djeison me propôs, nego. - Calma? Como pode me pedir calma? - Os seguranças nos separaram a contra gosto, eu não me sentia satisfeito.- Me larguem! - Grito vendo pessoas se juntando naquele lugar. - Soltem ele, Rodrigo podemos conversar?- Não, eu neguei, seguindo para baixo, fui acompanhado por seus homens, vendo Ária no chão, parada, o rosto denunciava que ela não estava em plena consciência, a forma que franziu o rosto, e por fim negou.O olhar perdido, atordoado, nos olhamos até que o indivíduo sentando, um tipo cabeludo a puxou para si, olhando em seu rosto, antecipei-me ao aproximar, lhe chutando em cheio na costela, o que o fez cair a certa distância. - Filho da puta!Uma bicuda, e vários chutes em seu corpo, até ser arrastado pelos homens, acabei cedendo ao pedido de parar, erguendo as mãos. - Tudo bem eu vou!- Digo parando de chutar o infeliz que se protege com os braços.Mas an
Ária DuarteMeu corpo me traía, enquanto minha mente dizia não, meu corpo simplesmente cedia lentamente, todos reclamando da exaustão em seu corpo, dor de cabeça, falta de memória, ficamos sabendo pelos funcionários como eles chegaram em casa, foram deixados na portaria, porque não sabia.Suspeitei da boate, era óbvio, mas qual o motivo? Não saberia facilmente, uma tentativa de roubo? Nenhum item foi roubado, até mesmo a minha bolsa foi devolvido intacta, não pagando nem o que consumimos.A manhã foi tensa, senti a mão de Rodrigo a minha ao chegarmos na delegacia, a sensação de sentir o calor da sua mão numa posição diferente das outras, sempre era o inverso, a sua mão sobre a minha na cama, na mesa, apertando, cravando e desta a sua palma a minha, entrelaçando os nossos dedos.- Todos retornamos, na verdade não sabemos quem fez isto!- Digo após Camila dizer que suspeitava de sequestro ao delegado, o mesmo mostrava-se preocupado. - O que vocês são dela?Não sendo diferente no hospital
Rodrigo PalartoSabia que para estar com Ária precisava ser mais que um homem guiado e controlado pelo avô, ela é a minha primeira vez, a minha primeira escolha, que vai contra aos desejos da minha família, não dava para ir contra ao que sinto desta vez, embora queira agradar a todos, o meu agrado era justamente este, que agora esta de outro lado.Lhe puxando pela mão em direção ao banheiro, Ária ainda não entende bem, estando apenas de calcinha comum preta, nua a forma que a descobri, os seios rosados expostos. - E pra tomar banho, precisa me trazer com você? - Pergunta com um tom de voz confuso, olho para os seus olhos tão negros, relembrando como me deixou a noite passada, até que me encara seriamente e em seguida nega. - Não, nem pensar. Afirmo abrindo o chuveiro, entrando embaixo arrastando-a comigo, a água limpa caindo contra nós dois, percebo que é inesperado que eu lhe beije enquanto reluta para fugir. - Eu estava bêbada,drogada... não lembro de nada. Sussura contra os meus
Ária DuarteO meu namoro com Rodrigo, veio junto com um emprego e apesar de gostar dele, não, não era só gostar, amar a sua companhia, aprecia-lo a cada ir e vir, eu não quero alguém que arrume a minha vida, olhando para o homem a minha frente, deixando o celular de lado após desligar a chamada da sua ex, que até um tempo atrás ele não teve vergonha de confessar o seu amor, tenho minhas duvidas, e são tantas. Mas ao mesmo tempo seus olhos azuis me dão certezas, algumas delas incomuns. - Rodrigo, ela disse que é...- Digo sentindo a sua mão passar por minha cintura, me puxando para si até que cheirar a minha bochecha num gesto tão intimo. - Depois falo com ela, seja lá o que for...- Ele cheira o meu pescoço, a minha clavicula devagar até sussurar contra a minha pele. - ... não é mais importante que a saudade que eu sentir de você.Diz por fim, antes de percorrer o meu ombro com o seu nariz, e apesar do seu carinho, seu excesso de gentilezas, sinto dúvidas, até quando isso duraria? Agor
Rodrigo ParlatoÁria ficou chateada por que não disse que a sua amiga está com tornozelo machucado, embora não fosse apenas uma omissão, era uma terça-feira quando ela ligou para o seu aparelho, atendi e como sempre Caroline não gostou, foi fácil avisar a Danilo para fazer o que precisava, e muito mais fácil pedir para a chata não contar nada a Ária, o que é impressionante, apesar de insuportável, excelente amiga, não disse nada.E mesmo dormindo sobre o meu braço na cama, com um pijama de calça lisa fina vermelha com corações branco, um top branco que não cobre os seus mamilos, Aria dorme a meu lado com bastante nadegas em meu pau, me torturando e sem me dá uma chance se quer de tentar nada, apesar que tivemos uma lua-de mel que até os casados teria inveja nos ultimos dias, mas ainda assim há tanto tesão, acordo junto ao amanhecer do dia sentindo o meu braço direito esquecido, seu cabelo espelhado por meu peito, enquanto a sua respiração lenta e bem virogosa é invejável.Retiro meu b
Ária Duarte- Ela tem perguntado por você. - Desvio os olhos de Caroline para Rodrigo, que conversando com Danilo a uma certa distância, me olha de volta, sinto o seu olhar a vibrar um pouco em mim e de maneira disfarçada enruga a testa a me observar de longe, jurava que ele tinha vários compromissos na empresa, antes de sair de casa, mas pela maneira como conversam, tudo parece ser adiado no momento. - Você não disse pra ele?- Não sei por quanto tempo o observo, sou desperta por Caroline que põe a mão em minha coxa direita a perguntar. Olho para a minha amiga meio desorientada, Caroline seriamente me encara a espera de uma resposta para a sua pergunta, até que a mesma sorri em resposta ao que ela mesmo perguntou. - Ah claro, claro que não, tolice a minha, você não confia nele pra tanto.Não era questão de confiar, pode ser vergonha ou também pode ser que quando juntos, falamos e fazemos tanto que não há tempo para isso. - Não é isso, e o que disse a ela?- Caroline sentada no sofá,
Ária Duarte - O que? Não faria comigo, mas faria com a Liz não é isso ? - Questiono quase a mesmo tom, vendo repudiar a minha pergunta, negando com a cabeça em silêncio. - Você... você...- Suas palavras se perdem no que tenta dizer. - Você prometeu que me deixaria em paz, Yan, pensei que ao menos honrava as suas promessas. - Digo largando sozinho no estabulo, vendo que não move nem um pé para vir atrás de mim, eu poderia acabar com isso facilmente, mas não quero prejudica-lo, sei o quanto ele lutou para tornar-se o que é. Mas embora essas palavras venham do meu ex que me traiu, e não tenha moral alguma para questionar, chego ao quarto pensativa, esse não é o meu lugar, servi por mero prazer, ser notada apenas na cama, mal entro no quarto pensando em tudo, nos dias que passei com Rodrigo, na sua ex ali tão pertinho da sua sala, respiro fundo, a essa hora eles devem estarem fazendo o que ele mais gosta? - Não cria paranoia, Ária!- Digo a mim mesma, buscando me acalmar, afinal quem s
Rodrigo ParlatoO meu retorno a cidade não seria fácil depois de dias fora dela, a manhã misturava-se a tarde, perdendo-se em rostos em assuntos, projetos em andamento, projetos que não começaram, mas a oportunidade uma vez perdida ia embora, e perder não é comigo, a noite chegava ao fim quando a ultima reunião marcada para o dia beirava o fim, enchi o peito a procura de ar, a sensação de cansaço me domina.Meio sem querer pego o celular a procura de uma mensagem ou ligação qualquer, e dentre cento e vinte duas ligações, nenhuma delas é a desejada, todas as chamadas perdidas possuem nome e nenhum deles me interessa tanto, meu avô, minha mãe, Danilo, e-comece e outros, mas nenhuma Ária, o que ela está fazendo agora? O aparelho em minha mão toca outra vez, Meu avô aparece na tela, engulo a seco a saudade, o desejo de que fosse a pessoa esperada. Um toque, dois, três. - Meu avô? - Atendo buscando não demonstrar que estou decepcionado, ele sempre foi a ligação mais esperada na minha infâ