Ária Duarte - O que? Não faria comigo, mas faria com a Liz não é isso ? - Questiono quase a mesmo tom, vendo repudiar a minha pergunta, negando com a cabeça em silêncio. - Você... você...- Suas palavras se perdem no que tenta dizer. - Você prometeu que me deixaria em paz, Yan, pensei que ao menos honrava as suas promessas. - Digo largando sozinho no estabulo, vendo que não move nem um pé para vir atrás de mim, eu poderia acabar com isso facilmente, mas não quero prejudica-lo, sei o quanto ele lutou para tornar-se o que é. Mas embora essas palavras venham do meu ex que me traiu, e não tenha moral alguma para questionar, chego ao quarto pensativa, esse não é o meu lugar, servi por mero prazer, ser notada apenas na cama, mal entro no quarto pensando em tudo, nos dias que passei com Rodrigo, na sua ex ali tão pertinho da sua sala, respiro fundo, a essa hora eles devem estarem fazendo o que ele mais gosta? - Não cria paranoia, Ária!- Digo a mim mesma, buscando me acalmar, afinal quem s
Rodrigo ParlatoO meu retorno a cidade não seria fácil depois de dias fora dela, a manhã misturava-se a tarde, perdendo-se em rostos em assuntos, projetos em andamento, projetos que não começaram, mas a oportunidade uma vez perdida ia embora, e perder não é comigo, a noite chegava ao fim quando a ultima reunião marcada para o dia beirava o fim, enchi o peito a procura de ar, a sensação de cansaço me domina.Meio sem querer pego o celular a procura de uma mensagem ou ligação qualquer, e dentre cento e vinte duas ligações, nenhuma delas é a desejada, todas as chamadas perdidas possuem nome e nenhum deles me interessa tanto, meu avô, minha mãe, Danilo, e-comece e outros, mas nenhuma Ária, o que ela está fazendo agora? O aparelho em minha mão toca outra vez, Meu avô aparece na tela, engulo a seco a saudade, o desejo de que fosse a pessoa esperada. Um toque, dois, três. - Meu avô? - Atendo buscando não demonstrar que estou decepcionado, ele sempre foi a ligação mais esperada na minha infâ
Rodrigo ParlatoApós a discursão da madrugada, deixo o meu avô calado em seu quarto, ele nem mesmo responde o meu boa noite, vou para a minha suíte confuso, a minha exaustão se foi e toda a preocupação também, após um banho longo desço a cozinha, encontro o meu pai sentado sozinho na sala, tudo tão escuro, passo por ele quieto, mas ao recordar o que meu avô disse volto alguns passos. - Oi.- Falo sem jeito, sem haver aproximação depois de ter socado a sua cara como um inimigo aquele dia. - Ele já fez o invetário, e pelo visto você é o único que ele enxerga aqui. - Ouço dizer após o meu oi, franzo a testa conhecendo bem meu avô sei que é pura besteira o que ele disse. - Não, ele jamais faria isto, você tem direito, é filho dele.Diogo Parlato se levanta, passando a mão pelos fios de cabelo, mostrando-se preocupado. - E também o meu avô não vai morrer, ele é forte...- Dane-se moleque! Quero que aquele velho se dane-se, ele fodeu com a minha vida pra quê? Não acredito nisto. - Desabafa
Ária DuarteA minha noite não foi boa, com a visita de Gilda eu não saberia dizer se era bom ou ruim ela vir até a minha casa, seguir os meus passos por cada lugar. Mas uma coisa é certa, se a mulher que traiu o meu pai mandou que eu me afastasse de Rodrigo, decidi fazer justamente ao contrario, passei a noite em claro limpando toda a casa, fazendo as refeições para a semana.Pela manhã ao receber a mensagem de Rodrigo, decidir ir até ele, mas fui informada que a chave está com ele, malmente sou cumprimentada por Elias. - Ele está sozinho, por favor faz com que ele melhore aquele humor, está terrível. - Boa tarde não seria o ideal? - Pergunto sendo deixada sozinha na recepção, quando a recpecionista vem até mim, guiando-me até a sua sala mil possibilidades do seu estresse me vem a cabeça, mas não consigo advinhar, Rodrigo tem a vida perfeita, uma familia de programa de tv. Entro porta a dentro lhe vendo franzi o cenho erguendo a visão para a porta, é inesperado vê-lo abrir um sorris
Rodrigo ParlatoÁria sai correndo feito uma louca porta a fora da Parlato, me deixando sem entender porque, havia desmaiado, exagerei em exigir tanto do meu corpo. Não adiantaria correr atrás, já que vi a mesma entrar no carro passando na rua, um táxi, maldita hora para passar. - O que houve? Porque este...- Danilo chegou perguntando olhando em volta, cenho franzido, semblante fresco. - ...alvoroço? Nunca vi tanta gente aqui no horário de almoço, ao menos almo...- Me dê a chave do seu carro. - Peço estedendo a mão, lhe vendo ri me olhando. - Não!- Recusa de imediato. - Nem a pau, não esqueço que ontem mesmo estava falando que até a lata velha da sua namoradinha é melh...- Anda me dá essa porra, ela acabou de sair feito uma louca. - Danilo para de falar me olhando intrigado. - Ária esteve aqui? Vem cá o que esta garota tem contra celular?- Me dá a chave, apenas pego indo ao estacionamento, seja qual for a loucura da vez eu preciso saber o que houve, porque ela ficou assim, chego ao e
ÁRIA DUARTEDepois do segundo pedido de namoro de Rodrigo, eu já não sabia o que fazer, aceitar, parte de mim é o que mais quer, mas a outra parte se prende ao medo, um deles de ser traída outra vez, e com ele, é o mais indicado, ainda buscava meios de sentar para conversar com o homem agora sem camisa, usando apenas a sua calça marron deitado em minha cama como seria este relacionamento, o meu último ainda não está totalmente resolvido.- Não seria mais fácil lidar com uma sogra do que com a sua amiga, irmã?- A pergunta veio em meios a muitas outras, me fazendo virar-me de frente para ele, que deitado na minha cama bem acomadado, me fez pensar em como falar para ele, que a minha mãe está viva e bem perto, mais do que ele possa imaginar, que sou muito mais do que ele sabe, e quem sabe já tivessêmos nos conhecido antes. Vê-lo sorri a me olhar ainda deitado na cama. - O que foi, parece confusa? - E de repente perder o riso, enquanto assimilo toda a circuntância para começar. - E se hou
Rodrigo Parlato Dormir tranquilamente na casa de Ária, ao acordar a procuro na cama, acabo rindo de mim mesmo por sempre que faço isto, não lhe encontro. - Ária? - Lhe chamo a procura da minha calça. - Ária? - Sem resposta, a minha calça encontro depois, saio a sua procura pela casa, olhando a sala, a cozinha, um quarto com dois varal de vestidos, além sapateira e outras coisas. Pela comoda cheia de maquiagens, concluir ser o quarto de Caroline, ando pela casa indo a area ao fundo, a area verde com algumas plantações, a alguns metros vejo Ária com uma mangueira nas mãos, o short curto branco, descalça, uma blusa branca com lista escuras em horizontal. - Bom dia!- O dia amanhecia, e não nego que o clima agradavel me fez admirar todo o cenário. Enfim parecendo que ela tem razão em não desejar a vida na cidade, tão turbulenta. - Acordou com as galinhas?- Pergunto lhe vendo distraída, pensamento distante, ao chegar perto e lhe abraçar por trás, a mesma se assusta, virando-se para mi
Ária Duarte Me afasto de Gilda por completo ao escutar o que diz. - O que? Que loucura está dizendo ? Não podem obriga-lo a se casar. - Mas ela nega rindo em mero bufo qualquer. - Você não faz ideia, minha filha, tudo bem entendo o seu pai, que ele tenha se arrependido das besteiras que fez ao longo da vida, e tenha lhe afastado de tudo isto, mas sim, ele irá se casar como o avô dele quer, o Rodrigo é uma marionete nas mãos do avô, o Diego criou aquele menino como uma extensão dele e você...- Me esquivo quando estende a sua mão para mim, a mulher de pé a minha frente, apenas assente visando o chão. - Me amando ou me odiando, Patrícia... - Ária!- A corrijo, vendo o seu olhar prende-se ao meu. - Ária, de onde ele tirou a merda deste nome, me fez aceitar Patrícia, para lhe registrar com este nome mais rídiculo. - Reclamar baixo, até olhar para porta e apontar com a cabeça para ela. - Ele está dormindo, está exausto!- Informo percebendo que a sua preocupação é Rodrigo. - Ingênuo, nã