ÁRIA DUARTEDepois do segundo pedido de namoro de Rodrigo, eu já não sabia o que fazer, aceitar, parte de mim é o que mais quer, mas a outra parte se prende ao medo, um deles de ser traída outra vez, e com ele, é o mais indicado, ainda buscava meios de sentar para conversar com o homem agora sem camisa, usando apenas a sua calça marron deitado em minha cama como seria este relacionamento, o meu último ainda não está totalmente resolvido.- Não seria mais fácil lidar com uma sogra do que com a sua amiga, irmã?- A pergunta veio em meios a muitas outras, me fazendo virar-me de frente para ele, que deitado na minha cama bem acomadado, me fez pensar em como falar para ele, que a minha mãe está viva e bem perto, mais do que ele possa imaginar, que sou muito mais do que ele sabe, e quem sabe já tivessêmos nos conhecido antes. Vê-lo sorri a me olhar ainda deitado na cama. - O que foi, parece confusa? - E de repente perder o riso, enquanto assimilo toda a circuntância para começar. - E se hou
Rodrigo Parlato Dormir tranquilamente na casa de Ária, ao acordar a procuro na cama, acabo rindo de mim mesmo por sempre que faço isto, não lhe encontro. - Ária? - Lhe chamo a procura da minha calça. - Ária? - Sem resposta, a minha calça encontro depois, saio a sua procura pela casa, olhando a sala, a cozinha, um quarto com dois varal de vestidos, além sapateira e outras coisas. Pela comoda cheia de maquiagens, concluir ser o quarto de Caroline, ando pela casa indo a area ao fundo, a area verde com algumas plantações, a alguns metros vejo Ária com uma mangueira nas mãos, o short curto branco, descalça, uma blusa branca com lista escuras em horizontal. - Bom dia!- O dia amanhecia, e não nego que o clima agradavel me fez admirar todo o cenário. Enfim parecendo que ela tem razão em não desejar a vida na cidade, tão turbulenta. - Acordou com as galinhas?- Pergunto lhe vendo distraída, pensamento distante, ao chegar perto e lhe abraçar por trás, a mesma se assusta, virando-se para mi
Ária Duarte Me afasto de Gilda por completo ao escutar o que diz. - O que? Que loucura está dizendo ? Não podem obriga-lo a se casar. - Mas ela nega rindo em mero bufo qualquer. - Você não faz ideia, minha filha, tudo bem entendo o seu pai, que ele tenha se arrependido das besteiras que fez ao longo da vida, e tenha lhe afastado de tudo isto, mas sim, ele irá se casar como o avô dele quer, o Rodrigo é uma marionete nas mãos do avô, o Diego criou aquele menino como uma extensão dele e você...- Me esquivo quando estende a sua mão para mim, a mulher de pé a minha frente, apenas assente visando o chão. - Me amando ou me odiando, Patrícia... - Ária!- A corrijo, vendo o seu olhar prende-se ao meu. - Ária, de onde ele tirou a merda deste nome, me fez aceitar Patrícia, para lhe registrar com este nome mais rídiculo. - Reclamar baixo, até olhar para porta e apontar com a cabeça para ela. - Ele está dormindo, está exausto!- Informo percebendo que a sua preocupação é Rodrigo. - Ingênuo, nã
Rodrigo ParlatoA notícia mais que pegou desprevenido, franzi o semblante ao observar Gilda ir andando enquanto disse, a sigo. - O que eles vieram fazer? - Mas ela me olha erguendo a sobrancelha negando em seguida. - Assunto de família, meu caro, sou apenas advogada da empresa. - Diz me fazendo suspeitar que há ironia na sua resposta. - Você é cunhada deles, e amiga do meu avô. - Chegamos a recepção juntos, sendo recebidos com olhares e fofocas no ar, não me importando tanto com eles, algo me dizendo que uma tempestade está a caminho. - Advogada, apenas advogada, não se esqueça que o meu marido é um homem morto, e o seu avô já fez questão de deixar isso tão claro quanto a neve, Advogada, ele não tem amigos, ele faz negócios!- Diz entre dentes, me fazendo compara-la com um inimigo. Vamos ao elevador, ninguém entra, ninguém sai, a empresa está parada.Busco pensar em possibilidades, mas não há alguma a se pensar, exceto preocupação com o meu desmaio? Não os Antares não viria por isto,
Ária Duarte Arrumo a minha bagagem sozinha, escutando Danilo e Caroline na sala numa discurssão que eu sou o motivo, ela quer ir comigo para o haras, enquanto ele quer cuidar da sua perna, após arrumar a minha mochila chego a sala pegando os dois de surpresa, giro nos calcanhares voltando ao quarto. - Ária!- Droga, não queria atrapalhar, não é porque estou infeliz que devo azarar este momento. - Finjam que não me viram. - Digo após ver que o talvez primeiro beijo deles no meio de uma briga pudesse sair e eu atrapalhei tudo, Danilo sai porta a fora certamente chateado. - Como vou fingir que não vir você, então vamos? - Pergunta me fazendo negar em seguiida. - Não, você não vai. Afirmo seriamente passando por ela, vendo Danilo apoiando a um jeep cinza, meio que se inclinando nos calcanhares a me xingar mentalmente, é, eu o entendo. - O que? Você não pode dizer isso, eu posso... - Não vai!- Danilo me olha com um riso curto nos lábios em aprovação a minha negação. - Ir com você pode s
Rodrigo Parlato Vendo-o indicar o poltrona após dizer que a mulher do seu melhor amigo era sua paixão, caminho para ela enojado para me sentar, é muita coisa ao mesmo tempo, eu já não tendo controle de mim, sento lhe olhando. - Nós éramos iguais, embora ela nunca soubesse, pobres, com a diferença que ela com um grande potencial para entender as leis, diferente da Ângela, que só servia para gastar o me dinheiro... - Seu?- O vejo sorri. - Meu, já que me casei com ela, merecidamente por atura-la, enquanto fui obrigado a me casar, não imaginava... - Quem o obrigou? Você não disse que...- O interrompo, diante ao que diz sem fazer sentido para mim, se o que o fez casar-se foi a sua ganancia. - A necessidade, eu nunca tive jeito para ser pobre, Rodrigo. - Argumenta chateado pela interrupção que fiz. - Não me interrompa. - Avisa do outro lado, de qualquer maneira ele não deixa de ser meu avô, a espera do que tem a dizer, já que sempre soube que vim de família rica, sangue nobre. - Não im
Ária DuarteVendo o meu rosto no reflexo do rio de águas escuras, observo-me em cada detalhe adepta a este gesto desde a infância, mas desta vez não o faço como das outras vezes, apesar dos meus olhos estarem em mim reflentindo na água, minha cabeça está em outro lugar, lembrando de todas as vezes que estive deitada sobre o peito de Rodrigo e isso me parecia tão bom. Como alguém pode construir sonhos e castelos sobre areia movediça? Seus planos tinham data marcada para acabar, e eu pareço ser a única a não saber disto, mas ao mesmo tempo me questiono pelo tanto que cedi, sendo tola, as ligações, os envolvimentos com várias mulheres, até mesmo uma que atendi dizendo está grávida dele, como pude ignorar todos os sinais? Sendo inevitável murmurar internamente por meus erros, me martirizar por tudo é como um escape para não pensar em tudo que li, de qualquer maneira é melhor não pensar em tudo agora, devo ou não procurar os familiares do meu pai, contar tudo que sei quem sabe ele não po
Rodrigo Parlato - Danilo o que está acontecendo?- Ainda passando a mão no canto da boca, doendo bastante, vi Elias perguntar, ainda abalado, surpreendido por tudo que acontece, olho para Elias a frente de Danilo tentando segura-lo, enquanto o mesmo diz coisa com coisa. - Solta ele, sai Elias, você quer brigar então vem. Levanto sentindo o sangue ferver, vendo Elias empurrando Danilo, que luta para cima tira-lo da sua frente. Eu faço o que ele quer, ao empurrar Elias, vendo Danilo o suficiente bolado vindo para cima de mim, não medi distância ao acertar o primeiro soco em sua cara, em cheio, mas pelo seu gesto em reagi socando a minha, nos atracamos a trocar socos como dois animais. - Seu filho da puta, como pôde fazer isso? Deixa-la daquela maneira. - Danilo dizendo coisas com coisas, ao ponto de já não mais conhecer ninguém, presumi que mais outro que me engana. - O que está drogado? - fomos separados, as mãos que me tiraram sobre ele não soube dizer de quem. - Me solta porra!- G