Permai
Rodrigo ParlatoO meu retorno a cidade não seria fácil depois de dias fora dela, a manhã misturava-se a tarde, perdendo-se em rostos em assuntos, projetos em andamento, projetos que não começaram, mas a oportunidade uma vez perdida ia embora, e perder não é comigo, a noite chegava ao fim quando a ultima reunião marcada para o dia beirava o fim, enchi o peito a procura de ar, a sensação de cansaço me domina.Meio sem querer pego o celular a procura de uma mensagem ou ligação qualquer, e dentre cento e vinte duas ligações, nenhuma delas é a desejada, todas as chamadas perdidas possuem nome e nenhum deles me interessa tanto, meu avô, minha mãe, Danilo, e-comece e outros, mas nenhuma Ária, o que ela está fazendo agora? O aparelho em minha mão toca outra vez, Meu avô aparece na tela, engulo a seco a saudade, o desejo de que fosse a pessoa esperada. Um toque, dois, três. - Meu avô? - Atendo buscando não demonstrar que estou decepcionado, ele sempre foi a ligação mais esperada na minha infâ
Rodrigo ParlatoApós a discursão da madrugada, deixo o meu avô calado em seu quarto, ele nem mesmo responde o meu boa noite, vou para a minha suíte confuso, a minha exaustão se foi e toda a preocupação também, após um banho longo desço a cozinha, encontro o meu pai sentado sozinho na sala, tudo tão escuro, passo por ele quieto, mas ao recordar o que meu avô disse volto alguns passos. - Oi.- Falo sem jeito, sem haver aproximação depois de ter socado a sua cara como um inimigo aquele dia. - Ele já fez o invetário, e pelo visto você é o único que ele enxerga aqui. - Ouço dizer após o meu oi, franzo a testa conhecendo bem meu avô sei que é pura besteira o que ele disse. - Não, ele jamais faria isto, você tem direito, é filho dele.Diogo Parlato se levanta, passando a mão pelos fios de cabelo, mostrando-se preocupado. - E também o meu avô não vai morrer, ele é forte...- Dane-se moleque! Quero que aquele velho se dane-se, ele fodeu com a minha vida pra quê? Não acredito nisto. - Desabafa
Ária DuarteA minha noite não foi boa, com a visita de Gilda eu não saberia dizer se era bom ou ruim ela vir até a minha casa, seguir os meus passos por cada lugar. Mas uma coisa é certa, se a mulher que traiu o meu pai mandou que eu me afastasse de Rodrigo, decidi fazer justamente ao contrario, passei a noite em claro limpando toda a casa, fazendo as refeições para a semana.Pela manhã ao receber a mensagem de Rodrigo, decidir ir até ele, mas fui informada que a chave está com ele, malmente sou cumprimentada por Elias. - Ele está sozinho, por favor faz com que ele melhore aquele humor, está terrível. - Boa tarde não seria o ideal? - Pergunto sendo deixada sozinha na recepção, quando a recpecionista vem até mim, guiando-me até a sua sala mil possibilidades do seu estresse me vem a cabeça, mas não consigo advinhar, Rodrigo tem a vida perfeita, uma familia de programa de tv. Entro porta a dentro lhe vendo franzi o cenho erguendo a visão para a porta, é inesperado vê-lo abrir um sorris
Rodrigo ParlatoÁria sai correndo feito uma louca porta a fora da Parlato, me deixando sem entender porque, havia desmaiado, exagerei em exigir tanto do meu corpo. Não adiantaria correr atrás, já que vi a mesma entrar no carro passando na rua, um táxi, maldita hora para passar. - O que houve? Porque este...- Danilo chegou perguntando olhando em volta, cenho franzido, semblante fresco. - ...alvoroço? Nunca vi tanta gente aqui no horário de almoço, ao menos almo...- Me dê a chave do seu carro. - Peço estedendo a mão, lhe vendo ri me olhando. - Não!- Recusa de imediato. - Nem a pau, não esqueço que ontem mesmo estava falando que até a lata velha da sua namoradinha é melh...- Anda me dá essa porra, ela acabou de sair feito uma louca. - Danilo para de falar me olhando intrigado. - Ária esteve aqui? Vem cá o que esta garota tem contra celular?- Me dá a chave, apenas pego indo ao estacionamento, seja qual for a loucura da vez eu preciso saber o que houve, porque ela ficou assim, chego ao e
ÁRIA DUARTEDepois do segundo pedido de namoro de Rodrigo, eu já não sabia o que fazer, aceitar, parte de mim é o que mais quer, mas a outra parte se prende ao medo, um deles de ser traída outra vez, e com ele, é o mais indicado, ainda buscava meios de sentar para conversar com o homem agora sem camisa, usando apenas a sua calça marron deitado em minha cama como seria este relacionamento, o meu último ainda não está totalmente resolvido.- Não seria mais fácil lidar com uma sogra do que com a sua amiga, irmã?- A pergunta veio em meios a muitas outras, me fazendo virar-me de frente para ele, que deitado na minha cama bem acomadado, me fez pensar em como falar para ele, que a minha mãe está viva e bem perto, mais do que ele possa imaginar, que sou muito mais do que ele sabe, e quem sabe já tivessêmos nos conhecido antes. Vê-lo sorri a me olhar ainda deitado na cama. - O que foi, parece confusa? - E de repente perder o riso, enquanto assimilo toda a circuntância para começar. - E se hou
Rodrigo Parlato Dormir tranquilamente na casa de Ária, ao acordar a procuro na cama, acabo rindo de mim mesmo por sempre que faço isto, não lhe encontro. - Ária? - Lhe chamo a procura da minha calça. - Ária? - Sem resposta, a minha calça encontro depois, saio a sua procura pela casa, olhando a sala, a cozinha, um quarto com dois varal de vestidos, além sapateira e outras coisas. Pela comoda cheia de maquiagens, concluir ser o quarto de Caroline, ando pela casa indo a area ao fundo, a area verde com algumas plantações, a alguns metros vejo Ária com uma mangueira nas mãos, o short curto branco, descalça, uma blusa branca com lista escuras em horizontal. - Bom dia!- O dia amanhecia, e não nego que o clima agradavel me fez admirar todo o cenário. Enfim parecendo que ela tem razão em não desejar a vida na cidade, tão turbulenta. - Acordou com as galinhas?- Pergunto lhe vendo distraída, pensamento distante, ao chegar perto e lhe abraçar por trás, a mesma se assusta, virando-se para mi
Ária Duarte Me afasto de Gilda por completo ao escutar o que diz. - O que? Que loucura está dizendo ? Não podem obriga-lo a se casar. - Mas ela nega rindo em mero bufo qualquer. - Você não faz ideia, minha filha, tudo bem entendo o seu pai, que ele tenha se arrependido das besteiras que fez ao longo da vida, e tenha lhe afastado de tudo isto, mas sim, ele irá se casar como o avô dele quer, o Rodrigo é uma marionete nas mãos do avô, o Diego criou aquele menino como uma extensão dele e você...- Me esquivo quando estende a sua mão para mim, a mulher de pé a minha frente, apenas assente visando o chão. - Me amando ou me odiando, Patrícia... - Ária!- A corrijo, vendo o seu olhar prende-se ao meu. - Ária, de onde ele tirou a merda deste nome, me fez aceitar Patrícia, para lhe registrar com este nome mais rídiculo. - Reclamar baixo, até olhar para porta e apontar com a cabeça para ela. - Ele está dormindo, está exausto!- Informo percebendo que a sua preocupação é Rodrigo. - Ingênuo, nã
Rodrigo ParlatoA notícia mais que pegou desprevenido, franzi o semblante ao observar Gilda ir andando enquanto disse, a sigo. - O que eles vieram fazer? - Mas ela me olha erguendo a sobrancelha negando em seguida. - Assunto de família, meu caro, sou apenas advogada da empresa. - Diz me fazendo suspeitar que há ironia na sua resposta. - Você é cunhada deles, e amiga do meu avô. - Chegamos a recepção juntos, sendo recebidos com olhares e fofocas no ar, não me importando tanto com eles, algo me dizendo que uma tempestade está a caminho. - Advogada, apenas advogada, não se esqueça que o meu marido é um homem morto, e o seu avô já fez questão de deixar isso tão claro quanto a neve, Advogada, ele não tem amigos, ele faz negócios!- Diz entre dentes, me fazendo compara-la com um inimigo. Vamos ao elevador, ninguém entra, ninguém sai, a empresa está parada.Busco pensar em possibilidades, mas não há alguma a se pensar, exceto preocupação com o meu desmaio? Não os Antares não viria por isto,