Capitulo XCII

Ária Duarte

Meu corpo me traía, enquanto minha mente dizia não, meu corpo simplesmente cedia lentamente, todos reclamando da exaustão em seu corpo, dor de cabeça, falta de memória, ficamos sabendo pelos funcionários como eles chegaram em casa, foram deixados na portaria, porque não sabia.

Suspeitei da boate, era óbvio, mas qual o motivo? Não saberia facilmente, uma tentativa de roubo? Nenhum item foi roubado, até mesmo a minha bolsa foi devolvido intacta, não pagando nem o que consumimos.

A manhã foi tensa, senti a mão de Rodrigo a minha ao chegarmos na delegacia, a sensação de sentir o calor da sua mão numa posição diferente das outras, sempre era o inverso, a sua mão sobre a minha na cama, na mesa, apertando, cravando e desta a sua palma a minha, entrelaçando os nossos dedos.

- Todos retornamos, na verdade não sabemos quem fez isto!- Digo após Camila dizer que suspeitava de sequestro ao delegado, o mesmo mostrava-se preocupado. - O que vocês são dela?

Não sendo diferente no hospital
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