Capitulo LXXVII

Rodrigo Palarto

Nunca houve tanto desejo em chegar, tanta vontade em encontrar, o meu corpo em completa adrenalina a cada passo era um mártir a beira da tortura, um tormento sentido, eu poderia tanto ter feito isso em todas as vezes que estivermos juntos.

Era preciso me afastar, ansiar os seus beijos, temer a sua rejeição para perceber o quanto a quero, o meu temor estava ali a minha espera, o rosto franzido, colocando uma mecha para trás da orelha, apoiada ao conversível rosa, fora de moda, de alguns anos atrás.

O vestido marron justo ao corpo realçando sua magreza, eu tinha esperado tanto por ela, eu me envolvi com tantas mulheres em busca de prazer para esquecê-la, mas sempre a esperei, havia angústia pelo o que não vivi durante esses anos.

Mas também uma alegria pulsante por mim sentir livre. - Não tinha rosas vermelhas?- Mal aproximei-me do meu carro quando veio em minha direção perguntando, deixo de olhar as tulipas tão brancas para olhar em seu rosto.

- Não sei, na verdade aind
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