Capitulo LXXX

Ária Duarte

Não havíamos conversado sobre política, opinião pública, tampouco sobre o futuro, olhando nos olhos do homem de joelhos a minha frente ele poderia ser um completo desconhecido, e até então sim, o mais desconhecido, entre os desconhecidos, os seus gostos adversos aos meus, seu estilo de vida.

Mas eu o quero, ouvir, não foi bem um ouvir, li as palavras em seus lábios a medida que pronuncia a pergunta, zombei de mim mesma por estar sonhando, e mais uma vez comparando ao meu antigo relacionamento, eu tive absoluta certeza que sim.

Se iria dar certo, não sabia, mas ao acordar pouco a pouco sentindo lábios ressecados nos meus abri os olhos a procura dos olhos azuis de Rodrigo, queria vê-los, para ter certeza de que não era um sonho.

- Yan?- Recuei sobre a maca de vez, o cheiro de etanol no lugar, enquanto Yan segurando-me pelos braços não parecia entender. - Me solta!- Pedi, não era ele quem eu queria, no máximo desejava uma relação saudável, nada mais com o homem que me olhou m
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