Rodrigo PalartoSai mostrando a empresa para Erica, e sua mãe a tira colo, mas a cabeça em outro lugar, odiando estar e ficar na empresa, a cada pergunta, a cada dúvida e comentário delas, praticamente corri para a minha sala quando Elias decidiu chegar.Joguei para ele a exploração da empresa, indo a minha sala fiz o que jamais pensei fazer na vida, senti a insegurança me tomar ao não saber o que se passava com Ária, seus olhares desconfiados, duvidosos, não foram assim nem mesmo quando nos conhecemos.- Tenório?- Ligo para um dos homens que já trabalhou para o meu avô. - Olá bom dia, quem está falando? - A voz misteriosa veio do outro lado, foi fácil mandar a sua foto, e pedi que ele pudesse descobrir onde estava.Mas o final da tarde chegou e nada, Ária não apareceu, tampouco Gilda, e nenhuma informação a respeito delas, não tinha como trabalhar sem saber, ligando para todos os jornalistas da cidade, Elias me olhava a cada negativa, as minhas pernas já sabiam o caminho de ida e vol
Ária Duarte Em completo tormento, as lágrimas descendo, a cabeça pesando, os olhos sobrecarregados não era nada, comparado a dor, o peito a se partir, pedaços sendo dividido de um orgão que eu nunca saberia dizer que se quebrava, se partia. Os olhos de Gilda em mim, as palavras saindo da sua boca, o meu desejo de sumir, desaparecer, fugir de mim mesma, mas o tormento, a aflição estava em mim, do que adiantaria fugir? — Seu pai só criou uma mentira, Patrícia, nada mais que uma mentira e a criou dentro dela, você pode ter sido feliz todos estes anos, mas tudo não passou de um... — Era impossível, inaceitável para mim, a imagem do meu pai sorrindo, seu sorriso tão charmoso, amplo, ao me ver, até abrir os braços, que no inicio era o meu paraíso, eu amava quando ele ia me buscar na escola abria os braços como se fosse o mundo, era o meu mundo aquele abraço, mas quando fui crescendo até chegar a fase adolescente, já não era tão bom, eu me recusaria a acreditar que aquilo era uma mentira
Rodrigo Parlato — Era ela? — Volto a mesa após Aria encerrar a ligação, afirmo deixando tudo para tras, apenas pegando as chaves do carro. — Pra onde você vai? — Danilo me pergunta curioso, era óbvio que ele já deveria saber, apenas me retiro indo a calçada, não fui apressado, corri em máxima velocidade que poderia, Aria estava passando por problemas que eu não sabia, e com certeza grave.Pelo seu estado na noite passada, o seu comportamento pela manhã, pensei em mil e uma possibilidades, até associar tudo, ela pode está grávida de um filho meu, sempre estamos desprevenidos, e com a chegada de Érica ficou desestabilizada, eu me abri para ela em Campo Belo, lhe contei que ainda amava a minha ex, mas não era isso que eu sentia agora. Chego a sua casa disposto a tudo, e mal lhe deixo falar, vejo que ela não me aceitar pondo a mão em meu peito, evitando que eu lhe beije, apenas insisto, ela era a primeira mulher que eu realmente queria e não era apenas para cama, somente para sexo.
Ária Duarte Entre beijos, sussuros e gemidos me entreguei a Rodrigo outra vez, os pensamentos já não estavam a me pertubar, simplesmente eu e ele no meu quarto até nossos corpos não aguentarem mais, sucumbimos a um tesão tão intensa o que não era incomum, mas eu sabia que em qualquer momento, o jogo perderia a graça, ele como um homem na faculdade de suas razões, voltaria com a sua ex, pelo amor que sente. Ele nem mesmo havia saído, quando a primeira lágrima desceu, apenas assistir de uma em uma pingar contra o marmore da mesa, não secava, tampouco escorriam estavam ali parada. — Ária, você está bem? Nossa o Rodrigo saiu daqui com uma cara? — Não respondi e não, eu não estava bem, doía, machucava, era pior se juntando a todos os outros problemas. — Amiga? O que houve? Você falou pra ele? — Apenas levanto da mesa indo em direção ao meu quarto, não era o mesmo choro do dia anterior, esse é diferente, esse não apenas pesava a cabeça, doía o peito, esse choro me fez sentir todo o meu c
Rodrigo PalartoNunca fui um cara ruim, ao menos não do tipo que faz maldades, o máximo era ser um mal caráter, com mulheres, apesar que nunca havia prometido nada a nenhuma delas.E as únicas que tentei ter um relacionamento, foi um fracasso, a primeira me abandona no altar sem justificativas, sendo três anos para superar, ficando com desconhecidas, me envolvendo com mulheres de vários tipos ,até me esbarrar com a segunda.Erica é uma calmaria, olhando para ela assumindo o seu cargo na Parlato, respondendo entrevistas, bastante educada, fina, um estilo romântica, deixo a revista de lado ao ver que a sua volta a Paraíso, fazia bem.Apesar de ser um risco a assumir a presidência, o meu avô morreria certamente se isso acontecesse. Apesar que em três anos após assumir a Parlato, foram poucas vezes que a empresa esteve num patamar tão glorioso, no início, não que isso fosse um alarde.Está empresa simplesmente se tornou a vida a do meu avô, e certamente foi o que levou a vida do seu melho
Ária DuarteApós a saída dos homens, nos olhamos, numa turma de visitantes o que temiamos era comum, sermos assaltados, roubados.- Eu vou pra o hotel. - Anita diz receosa, enquanto ainda buscava compreender o que tinha acontecido, ergo os olhos para cima busca do o infeliz novamente, mas ele está de costas.- Ah não, por favor, estava gostando tanto daqui. - Beatriz fala animada, que só, o barman retorna pondo duas taças do nosso drinque no balcão, Ingrid nem mesmo diz, suas atitudes já falam por si ao pegar a tava virando na boca.- Ária?- Tasso me chama tendo a minha atenção, seria apenas um qualquer interessado? Me pergunto, em silêncio. - Um que delícia, nossa, isso é muito bom! - Ingrid suspira dizendo após beber todo o conteúdo líquido na taça.- Não sei, ela precisa beber, se distrair, não deve ser fácil lidar com isso!- Respondo dividida, afinal não era apenas Ingrid que precisava se distrair, enquanto Camila e Gustavo, os futuros recém casados, não espera apenas vão para a p
Rodrigo Palarto- Calma Rodrigo, espera eu posso...- Não havia conversa entre nós, repudiando o que Djeison me propôs, nego. - Calma? Como pode me pedir calma? - Os seguranças nos separaram a contra gosto, eu não me sentia satisfeito.- Me larguem! - Grito vendo pessoas se juntando naquele lugar. - Soltem ele, Rodrigo podemos conversar?- Não, eu neguei, seguindo para baixo, fui acompanhado por seus homens, vendo Ária no chão, parada, o rosto denunciava que ela não estava em plena consciência, a forma que franziu o rosto, e por fim negou.O olhar perdido, atordoado, nos olhamos até que o indivíduo sentando, um tipo cabeludo a puxou para si, olhando em seu rosto, antecipei-me ao aproximar, lhe chutando em cheio na costela, o que o fez cair a certa distância. - Filho da puta!Uma bicuda, e vários chutes em seu corpo, até ser arrastado pelos homens, acabei cedendo ao pedido de parar, erguendo as mãos. - Tudo bem eu vou!- Digo parando de chutar o infeliz que se protege com os braços.Mas an
Ária DuarteMeu corpo me traía, enquanto minha mente dizia não, meu corpo simplesmente cedia lentamente, todos reclamando da exaustão em seu corpo, dor de cabeça, falta de memória, ficamos sabendo pelos funcionários como eles chegaram em casa, foram deixados na portaria, porque não sabia.Suspeitei da boate, era óbvio, mas qual o motivo? Não saberia facilmente, uma tentativa de roubo? Nenhum item foi roubado, até mesmo a minha bolsa foi devolvido intacta, não pagando nem o que consumimos.A manhã foi tensa, senti a mão de Rodrigo a minha ao chegarmos na delegacia, a sensação de sentir o calor da sua mão numa posição diferente das outras, sempre era o inverso, a sua mão sobre a minha na cama, na mesa, apertando, cravando e desta a sua palma a minha, entrelaçando os nossos dedos.- Todos retornamos, na verdade não sabemos quem fez isto!- Digo após Camila dizer que suspeitava de sequestro ao delegado, o mesmo mostrava-se preocupado. - O que vocês são dela?Não sendo diferente no hospital