Capitulo LXXXVI
Ária Duarte

Em completo tormento, as lágrimas descendo, a cabeça pesando, os olhos sobrecarregados não era nada, comparado a dor, o peito a se partir, pedaços sendo dividido de um orgão que eu nunca saberia dizer que se quebrava, se partia. Os olhos de Gilda em mim, as palavras saindo da sua boca, o meu desejo de sumir, desaparecer, fugir de mim mesma, mas o tormento, a aflição estava em mim, do que adiantaria fugir?

— Seu pai só criou uma mentira, Patrícia, nada mais que uma mentira e a criou dentro dela, você pode ter sido feliz todos estes anos, mas tudo não passou de um... — Era impossível, inaceitável para mim, a imagem do meu pai sorrindo, seu sorriso tão charmoso, amplo, ao me ver, até abrir os braços, que no inicio era o meu paraíso, eu amava quando ele ia me buscar na escola abria os braços como se fosse o mundo, era o meu mundo aquele abraço, mas quando fui crescendo até chegar a fase adolescente, já não era tão bom, eu me recusaria a acreditar que aquilo era uma mentira
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