Ária DuarteEntrei em casa chateada, Yan não tinha direito algum de me cobrar nada, tudo que eu queria era aproveitar um pouco mais a vida, e ao lado de Rodrigo, o sonho com essa liberdade parecia tão possível, mesmo sabendo que nós dois não daria em nada, e isso me prendia mais ou não, eu tenho medo também.Entrei em casa deixando a pistola de Yan de lado, mas parei perto do aparador olhando para a mesma, até que ponto está arma seria uma ameaça apenas para Rodrigo? A cena daquela noite veio a minha mente fortemente, como um aviso, talvez a arma sobre o meu aparador não fosse uma ameaça apenas para Rodrigo.Incrível como o homem que até a um tempo atrás era visto como o meu parceiro, tornava-se uma ameaça, o meu pai se enganou e pelo visto eu muito mais, ou não, neguei a tais possibilidades, eu posso estar vendo Yan deste jeito porque me decepcionei com ele.- Strrram! - O som alto vindo do lado de fora, invadiu toda a casa com um barulho estridente, olhei para fora, vendo o portão d
Rodrigo PalartoDepois de toda confusão com o ex de Ária, sai da sua casa escoltado, a pequena de olhos verdes não parecia ser tão ameaçadora, não antes, no momento com um cara enfezada, talvez não fosse opção duvidar após vê -la ameaçar o homem que saiu sem dizer uma palavra se quer.- Por favor esqueça o nome, o endereço, o telefone, tudo que tiver da Ária!- Ela segurou o portão falando, o que me fez parar para olhá-la.- Não entendi.- Digo lhe vendo afirmar. - Aria não é o tipo de mulher que você quer, que você costuma brincar, a minha amiga não é um brinquedo, uma marionete, e se você vier outra vez...- Não deveria está dizendo tais palavras, você não me conhece, eu e Ária sabemos perfeitamente o que está acontecendo, e isso só diz...- Se a procurar outra vez, acredite eu não vou medir esforço para acabar com a sua raça, não me importo se você é um herdeirinho, um netinho do vovô, o Ceo daquela empresa ou filho daquele abusador, eu acabo com você sem sair de casa.- O que você e
Ária DuarteApós uma semana buscando me recuperar de um tapa no rosto que parece ter atingido a minha alma, juntamente as reclamações de Carol por não concordar que eu tenha ido para o fim do mundo, assim como ela nomeia junto com Rodrigo, aos poucos fui organizando a minha vida devagar.Eu esperei um telefonema dela, escutar a sua voz do outro lado me chamando para voltar a Parlato, talvez eu fosse capaz de esquecer o que houve, já que a vítima parece ter esquecido e alegar que o estágio na Parlato fará bem ao seu currículo, havia enorme diferencial entre o meu currículo e o de Caroline, isso se tornou nítido, pela forma que a mesma demonstra aproveitar bem a oportunidade naquela empresa.Mas não, de todas as vezes que eu esperei o meu celular tocar, a sua voz invadir os meus tímpanos chamando o meu nome, a voz rude, tampouco sem emoções de Gilda Albuquerque não veio uma vez se quer, mas isso não me incomodou tanto, era como um martírio para mim, sempre está em busca de qualquer site
Rodrigo PalartoUma semana cheia, mas nada a reclamar, a crise de funcionários aos poucos sendo deixada para depois, com a abertura das inscrições para terceirizados isso logo se resolveria, dependendo apenas ter cautela, controle e não me encher de obras outra vez.Pensava eu que seria tudo tão fácil, mas na terça feira pela manhã meu pai surgia na minha sala antes do almoço. - Pai?- A maneira que adentrou nos pegando desprevenido, Danilo praticamente saltou da cadeira deixando os papéis de lado.- Qual o problema? Não posso vir aqui? Já tomou posse da empresa é isso?- O seu olhar tão irado, parecendo chateado com todos, até que olhando de mim para Danilo que não disse nada.- E você moleque? Já está se achando homem o bastante para não me cumprimentar mais?- Danilo não respondeu, apenas recolheu as suas coisas de repente. - Ah qual é? É isso mesmo?Meu pai decidiu se tornar o meu rival de repente. - Danilo, cara espera, não terminamos ainda. - Falei vendo o meu amigo vermelho e bola
Ária DuarteApós apostamos corrida na estrada, chegamos ao haras juntos, já não estava tanto focada em tudo que sai de casa, Rodrigo saiu do seu carro ergueu as sobrancelhas ao me ver com uma sacola na mão.- Isso é rotineiro?- Sorri fraco, mas afirmei com a cabeça, ele se aproxima pegando a mala da minha mão, mas não é o mesmo de agora a pouco, está sério, pensativo a caminho do quarto.E foi assim até entrarmos nele, eu com os meus problemas enquanto Rodrigo sentado na poltrona parece também ter os seus, a sensação de ir a lugar algum, estando presa num único lugar o tempo inteiro, ao mesmo tempo que eu desejo ir até a Gilda, outra parte se recusa.- Parece que este é um bom lugar para esfriar a cabeça. - Olho para ele de pé indo até a porta, afirmo, até que sorrio fraco. - Eu te disse que precisava pensar.- É eu sei, ofereci ajuda, posso te ajudar caso queira, o que está ocupando tanto está cabecinha? - A medida que agora se aproxima me abraça por trás, me deixa mais confortável q
Rodrigo Palarto Era um sábado, e apesar de mal ter dormido a noite, passei a mão ao lado da cama, a encontrando fria, acordei olhando em volta. - Ária? - A chamei em vão, o quarto estando vazio, sorri ao saber que tão livre quanto é, a está hora estaria montando em seu cavalo ganhando o mundo.Para noite não havia palavras, peguei o celular na cabeceira da cama, liguei para saber como está o meu avô, que a minha mãe não soubesse o meu paradeiro, sem cobranças sobre o que aconteceu com o meu pai.Após um banho maravilhoso cheguei ao restaurante com ar rústico, o cheiro do café vindo de dentro, unindo ao ar puro do lugar, não sabia se era realmente o lugar ou efeito da noite que havia passado da melhor forma.- Olá bom dia!- Uma jovem veio até mim com uma expressão bem curiosa, um olhar cheio de dúvidas. - Bom dia. - Entregou-me o cardápio do lugar, estranhamente ficando perto.Escolhi as opções do menu, gostando da ideia de permanecer. - O senhor está em que quarto?- Perguntou-me de r
Ária Duarte Após o almoço, fui para o quarto, Rodrigo estava ao telefone, entrei no quarto disposta a pôr um biquíni e tomar um banho de piscina para espairecer, havia ciúmes em mim, desde que me tornei a líder das alfas, ninguém competia no meu lugar, é como um sentimento de perda para mim.Mas também não abriria mão de meu cavalo para competir, embora isso me magoasse tanto, correr é minha paixão seja na estrada ou campo, somente assim me sinto livre.Tirei a roupa, coloquei o biquíni vermelho e somente de roupão e sandália segui para a piscina, haviam algumas crianças na pequena,as nenhum adulto na grande.Deixei a minha sandália próximo ao assento, olhei para Rodrigo a distância falando com seu avô, ao menos era isto que ele fazia quando sai. Abri o roupão, deixando na cadeira de repouso. E em seguida me molhei no chuveiro.Mergulhei de cabeça na água, após alguns nados, submergir na água vendo os seus sapatos na borda, olhei para o homem de pé a me olhar com as mãos nos bolsos,
Após um banho intenso, sai do banheiro após Ária ter saído, a encontro se vestindo. - Porque parece que este lugar é mais sua casa que a sua própria casa?- Digo pelas vestes que está colocando.- Porque é? Praticamente cresci aqui, todos aqui sabem da minha vida, pelo menos acho que sabem, já que nem eu sei. - Me enxugo largando a toalha de lado.Lhe vejo colocar uma calça branca moletom, uma blusa de manga longa listrada, a sandália de dedo nos pés. - Acho luxuoso isso, morar aqui. - Apenas ri em resposta. - Sei lá parece que...- É apenas a reserva da forças armadas, nada demais. - Diz seria, prendendo o cabelo.- Nunca pensou em segui a carreira como seu pai?- Balança a cabeça enquanto eu me viro em me vestir e lhe ver, sinto que ela não se importa tanto com o que estou fazendo, ou vou fazer, falar, sempre está ocupada com as suas tarefas pessoais.- Não, quem sabe um dia talvez, na verdade não me encontrei em profissão ainda.- Advocacia não é a sua praia?- Revira os olhos e nega.