Sincera

Aquilo era, claro, uma provocação. E ele não gostava de provocações. Desde pequeno, William não sabia brincar com jogos desse tipo. Sempre que pensava estar perdendo, jogava sujo ou estourava. Simplesmente perdia o controle. Mas ele gostava de acreditar que havia deixado aquele menino birrento no passado, enterrado junto às inseguranças e imaturidades que nunca combinariam com o homem poderoso que se tornara.

A questão, porém, é que agora ela estava ali. Ou melhor, voltou. Uma mulher desconhecida que, segundo ele, decidiu sozinha retornar para a vida dele – e, pelo visto, para acertar contas que só existiam na cabeça dela. Vingança. Era isso o que ela queria? O pensamento o irritava profundamente, mas havia algo mais que o incomodava: o fato de que ela não parecia seguir as mesmas regras que as outras mulheres.

William não forçava mulheres a nada. Nunca precisou. Tinha um jogo de sedução, sim, mas sempre na medida certa. Nunca passava do limite. E era fácil, tão fácil que, na maioria
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