Quem sou eu?

Tanto Emília quento Ryker ficaram em choque. A mulher não compreendia o comportamento do Beta, que sempre pareceu indiferente a ela. Se levantando com o livro nos braços, Emília apenas olhou de forma fria para o lobisomem, que tentava avaliar sua ação.

― Nunca mais chegue perto de mim. ― a mulher deu as costas para o beta, mas parou e olhou sobre seu ombro. ― Vamos fingir que isso nunca aconteceu e você volta a apenas ignorar que eu existo.

Assim que ficou sozinho, Ryker desferiu um golpe contra a parede usando seu punho. O beta não conseguia entender os sentimentos confusos dentro dele com relação à mulher, mas sabia que seus atos poderiam custar a sua vida. Ele sabia que o melhor a se fazer era apenas fingir que nada havia acontecido. Após se sentir mais calmo, Ryker foi procurar a mulher, que estava sentada em uma das poucas mesas que ainda estavam inteiras, próxima à janela. Apenas a fraca luz da lua cheia iluminava seu rosto, seus olhos concentrados no livro aberto diante dela.
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