DaniMeu filho cresce forte e saudável, eu me recuperei bem e falo com meu pai às vezes por telefone, ele diz que está com saudades minhas e do Marcelinho, falei a ele que estou na minha casa na Penha, não poderia esconder isso dele pra sempre e sei que estamos mais seguros dentro do morro do que fora.O Eduardo tem dormido várias noites aqui, aliás dorme mais agora do que quando estávamos juntos, está se mostrando um bom pai e isso me deixa feliz. Hoje foi mais uma dessas noites em que ele veio pra cá e confesso que está muito difícil ficar longe dele, saber que ele dorme no quarto ao lado, me faz ter vontade de ir até lá, mas eu me seguro, não vou passar novamente as coisas que passei durante a gravidez, ele está diferente agora porque eu não quero mais nada, se eu aceitá-lo de volta sei que ele volta com as putari*s outra vez.Dormi tarde pensando em tudo isso, porém tive uma boa noite de sono, escuto uma batida na porta do quarto e sento na cama rapidamente, já era de manhã, olho
JapahTudo organizado certinho, pessoal contratado pra fazer o churrasco já chegou, bebida também, Dani e Marcelinho foram os primeiros a chegar e logo que o pessoal foi chegando, levei meu filho pra eles conhecerem.A Dani tá gata demais e eu sei que tá chamando atenção dos caras, já nem sei mais se foi uma boa ideia ter trazido ela, os caras aí tudo babando, vontade de meter bala em dois ou três já é grande.De repente vejo ninguém menos do que o Turco de conversinha ao pé do ouvido dela do outro lado da piscina, vou rápido pra lá, todo mundo sabe que ele não pode ver mulher bonita que cai matando em cima.O cara é insaciável, passou a noite na orgia com três mulheres, ele e o Robertão, esse Robertão é mais calado do que monge que faz o voto de silêncio mas pra pegar mulher é rápido igual gato em fuga, o legítimo come quieto.— Tá perdido por aqui Turco? — já chego intimando, perdido ele não tá, mas tá louco pra se perder nas curvas da Dani que já tô ligado.— Jamais! Tava aqui dize
FernandaO churrasco estava ótimo, mas a Dani estava muito nervosa por causa do tal Turco. Ela me contou que anos atrás ficou com esse cara no final de um baile, quando ela se envolvia com o Japah quando era bem novinha e ele não dava muita importância a ela, infelizmente.Esse Turco é um homem muito bonito e o Japah percebeu algo, pois não tirou o olho da Dani o tempo todo. Se ele sonhar que aconteceu algo entre os dois, dá morte na certa, pois o Japah é mais tranquilo que o Felipe, mas é ciumento também, ainda mais agora que ele e a Dani estão separados.Voltamos para casa no início da noite. Eu estava muito cansada e com sono, acho que os drinks que tomei no churrasco não me caíram bem, talvez eu não esteja mais costumada a beber.Tentei convencer a Dani a ir no baile, afinal, a Rebeca vai vir e o Andrey também vai estar. Seria o nosso quarteto fantástico reunido novamente em um baile. Mas ela não quer ir de jeito nenhum, disse que não quer ver o Japah com outras mulheres e também
CariocaCom o carregamento tava tudo certo, metal dos melhores, qualidade que muito policial nunca teve nem a chance de pegar na mão. Se alguém quiser peitar vai enfrentar artilharia pesada.Meu telefone toca, número privado. Não atendo.Insistiu, atendo na retranca. — Fala tu! — Tá feliz Carioca, com sua princesa e essa vidinha de conto de fadas? Logo tua festa acaba! — falou e gargalhou. Era voz de homem e nem tive tempo de responder, desligou na minha cara. Certeza que era o Barreto.Será que porrä não vai acabar nunca?Preciso resolver isso e ficar um passo a frente dele.O churrasco na casa do Japah tava maneiro, mas as picas pra resolver nunca terminam. Sábado é dia de baile e eu não aceito nada errado, afinal, em dia de baile o faturamento é alto.E nesse baile vai estar todo mundo reunido, até o PH vem. Falei pra ele trazer a atual fiel dele, mas ele é putão e já falou quem vem sozinho.E por falar em putão, o Turco tá pegando mais mulher do que jogador de futebol em comemor
DIAS ANTES DO CHURRACO:LCMinha ruiva tá me dando uma dura daquelas depois do esculacho que ela deu na piranha. Rebeca acha que eu saí em defesa da putä. Mas isso jamais, só não quero minha mulher se rebaixando, até porque ela não precisa, ela tá no topo, é a mulher da minha vida.E as piranhas eu quero que se fodäm.Mas a ruiva, simplesmente fala pouco comigo, o gelo tá quase um iceberg. Eu tô tentando de tudo e nunca vi ela desse jeito. Na real isso nunca aconteceu entre nós desde que a gente foi morar junto.A Rebeca era muito nova quando começamos a ficar e ela tinha atitudes de menina, por muito tempo foi assim. Mas a postura dela mudou, principalmente depois que a gente veio morar na VK. Ela se tornou uma mulher uma fodä pra carälho, aquela companheira que está em todos os momentos ao meu lado e se tiver que resolver caô, ela resolve, não tempo ruim.Já fiz muita putariä, é verdade, principalmente quando eu morava na Penha e não a levava sério, tive alguns deslizes mesmo
FernandaAcordo pela manhã e o Felipe não está na cama. Meu corpo está dolorido por conta da transa selvagem da noite anterior que tivemos no balcão do barzinho.Olho para a sacada e lá está ele. Sempre que dorme em casa, acordar e ir para a sacada é um hábito que ele faz como se fosse um ritual da manhã.Levanto, vou até o banheiro, escovo os dentes e depois também vou até a sacada. Chego e o abraço por trás. Felipe segura minhas mãos na altura de seu peito e nós ficamos assim durante um tempo, ele de costas para mim enquanto eu fico abraçando-o pelas costas e ele segurando minhas mãos. Depois ele me puxa e eu fico de frente para ele.— Te amo, morena!— Também te amo, Felipe!Depois dessa troca de declarações, nos encaramos, trocando um sorriso bobo, e logo começamos a falar sobre coisas cotidianas que incluía entre outras coisas, a associação.— Fernanda, vou mandar entregar um valor pra associação, pra vocês começarem o tal projeto.— Ai amor, obrigada! Tô muito empolgada.
FernandaMinha mão treme ao mostrar os três testes com duas listras vermelhas em cada um deles confirmando a gravidez. Afinal, três testes de marcas diferentes, não poderiam estão tão errados.Olho para o Felipe que me olha de volta. Éramos o oposto naquele instante. Ele duro igual estátua, e eu tremia feito uma vara verde.Eu deveria estar feliz e acho que estava, mas não conseguia demonstrar nenhuma reação. Além de nervosismo, eu sentia medo, já que a gravidez do Gabriel foi terrivelmente conturbada e a segunda nem sequer tive tempo de comemorar, meu bebê foi arrancado de mim.— Felipe, pelo amor de Deus, diz alguma coisa! — Foi a única coisa que consegui falar após um tempo calada.Ele então me olha e parece sair do transe em que se encontrava. Abre um sorriso lindo com os lábios e aqueles olhos puxadinhos, e pega no colo e gira dentro do quarto.— Dizer alguma coisa, morena? Eu quero gritar de felicidade, mais um filho com você era tudo o que eu mais queria! — Ele fala sorri
NOITE DE BAILE: Japah O morro tá frenético hoje, tô dando uma geral de moto em cada ponto, as biqueiras a todo vapor. As pessoas vão chegando e muitas compram droga antes mesmo do baile começar. Armamento fortalecido, faturamento lá no alto, é só sucesso. Minha última parada é em frente a quadra, onde muitos soldados fazem a segurança. Paro a moto e fico escorado nela, quase sentado. Um carro preto chega, era o Turco. Ele desce e vem em minha direção. Sujeito mais indigesto, vontade de meter uma bala nos cornos dele. — Fala Japah, tranquilidade? — Por enquanto tudo na paz! — respondo, fazendo o toque com ele, o encarando — Tem um fino aí? — Ele pergunta. Esse cara acha que vai dividir um beck comigo? Tá se enganando legal. — Pô, não tenho! Mas pede aí pra um dos soldados. — respondo, desviando o olhar do dele. Ele concorda com a cabeça, chama um dos soldados que tá mais perto e pede. Logo tá na mão dele, que acende e puxa pra mente. — E a tua mulher tá bem? —