CAPÍTULO 25

Japah

Levanto do chão, a onda já tinha passado e meu irmão me abraça.

— Parabéns Eduardo, teu moleque é lindão!

— Tu já viu ele? — perguntei sorrindo.

— Claro, pô! Você saiu feito maluco, deixou o celular comigo, a avó babona já mandou um monte de fotos, bora lá.

— E a Dani? — Eu precisava saber da minha mulher, mas a cara do meu irmão não foi boa quando perguntei.

— Liga lá! — A coroa já ligou um milhão de vezes querendo falar com você. — Ele falou, entregando o meu celular e troca um olhar comigo.

Olho todas as fotos, meu moleque é lindo, muito pequeno, afinal, nasceu algumas semanas antes da hora. Mas é bonito pra caralho, que vontade de ter ele nos meus braços.

Quero ser forte, o sempre inabalável Japah, mas sem condições nessa hora, as lágrimas começam escorrer pelos meus olhos enquanto eu passo e repasso várias vezes as mesmas fotos. Carioca parado ao meu lado, com os braços cruzados na altura do peito, me olha sorrindo.

— Sei qual é essa emoção aí, meu irmão, melhor s
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