CAPÍTULO 110

G4

No início de semana, o ritmo no morro tá frenético.

Pessoas sobem, outras descem.

Coleta de lixo, entrega de abastecimento de gás, vapores no comércio intenso nas biqueiras. Grana numa mão, drogä na outra, e todo mundo fica contente.

Faturar alto é o plano e o esquema não pode falhar nunca. Nesse lema, o sucesso é garantindo.

Tudo palmeado enquanto ando acelerado de moto pelo morro. Leco me ajuda nisso. Ele é sagaz e mesmo ainda sendo um moleque, cresceu nesse mundo entre drogäs, armas e mortes, assim como eu, então a maturidade chegou cedo pra nós.

Na escola da vida, onde meu pai e o dele foram nossos professores, nós nos formamos com maestria no crim€.

Chego no paiol estacionando minha moto que de tão acelerada que estava, levantou poeira do chão. Leco gesticula e fala impaciente com alguns soldados.

Ali, só de bermuda, deixando as várias tatuagens à mostra e o fuzil atravessado no peito, mesmo ainda sendo tão novo, ele mostra que tem o porte de um líder.

Assovio.

Ele se aproxima
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