Não era nem nove da noite quando Nicolas terminou de arrumar o cabelo e passou a ajeitar as mangas de sua camisa. Olhou-se no espelho novamente apenas para confirmar o que queria. Não podia dizer com todas as palavras de seu pensamento que estava animado para ir a aquela boate que odiou desde a primeira vez que viu e pisou no lugar. Mas como, como negar alguma coisa a sua garota depois de tê-la tão perto, com um sorriso bonito, o seduzindo tão intensamente. Podia optar por deixa-la ir sozinha, não gostava do lugar, porém, Emelly pediu, quase implorou para que fosse e ele jamais negaria algo a um anjo tão lindo e sexy como aquela mulher lindo, e maravilhosa, tudo que tem de bom no universo. Pegou o celular, a carteira, deu as costas para o espelho e seguiu seu caminho para fora do quarto, fechou as portas procurando pela criatura insuportável que veio “busca-lo” e o pegou na cozinha, como sempre. — O que você está fazendo? - Indagou o Santinelli, encarou Rafael que enxia sua
— Você tem que comprar uma aliança maior que essa, as pessoas não percebem que você é compromissado agora? — Acredite isso é a ultima coisa que as garotas desse lugar se importam. - Disse o outro garçom sorrindo. As bebidas chegaram e assim que Nicolas tocou no copo para beber, este fora tomado de seus dedos e ele virou para o lado, Emelly sorriu o atacando em um beijo caloroso. Ele sorriu, ela não estava bêbada ou coisa parecida, apenas animada, completamente animada. Adorou aquilo, o sorriso a intensidade, o fervor em seus toques e até mesmo o brilho no olhar quando esta se afastou e abriu o melhor dos sorrisos. — Porque não avisou que tinha chegado? - Perguntou ao se pendurar no pescoço do moreno em sua frente, ele estava tão lindo, tão gato, a barba por fazer o tornava tão sexy. Definitivamente, Nicolas era o homem mais lindo daquele lugar com suas roupas sensuais ao mesmo tempo sociais. — Eu tinha vindo te receber com toda a atenção do mundo - mordeu os lábios
A chegada ao hospital foi tranquila e engraçada, enquanto todo mundo se desesperava com a possiblidade de Raissa ter no meio da rua a filha que vinha esperando, ela apenas se concentrava em dizer que sua noite de saideira fora arruinada por uma fatalidade já esperada, mas não na boate, claro. Emelly e Sara entraram com ela para dar força, deixando Nicolas, Rafael, Sérgio, Miguel e mais alguns amigos que ela fez questão de convidar para a noite magica de reencontro dos amigos antigos. — Ei, vai ficar tudo bem, para de andar de um lado para o outro que isso estar me dando dor de cabeça — Nicolas reclamou puxando o amigo para se sentar, o resto dos homens riu. — Fala sério, Nicolas minha filha tá nascendo, claro que eu estou nervoso. — Reclamou para o Santinelli que riu novamente. Esperaram por mais alguns minutos até Sara aparecer chamando pelo loiro. A filha de Rafael era simplesmente maravilhosa, branca com os olhos grandes e azuis, o cabelo como os de Raissa, um azul e
Logo no saguão, Emelly reconheceu o recepcionista de sempre, este a reconheceu, e mesmo com o telefone no ouvido, foi impossível não rir da expressão de surpresa, quem sabe horror que este fez. Pegaram um elevador apenas os dois, se beijaram como já era esperado, e até mesmo quando as portas se abriram Emelly não hesitou ou deixou o homem em paz. Largaram-se apenas quando chegaram ao apartamento, Emelly entrou primeiro, ansiosa, animada, divertida e pronta para recomeçar tudo. Há quase sete anos atrás, Emelly perdeu a virgindade ali mesmo naquele apartamento, no quarto onde era oculto por portas duplas, aquelas que ela adorava atravessar sendo carregada ou aos beijos com o homem que amava. Respirou fundo adentrando o apartamento completamente, admirou a sala grande e olhou para a cozinha dali. O apartamento de Nicolas não era um dos maiores, mas era chique, era luxuoso, bonito, perfeito para um homem solteiro. — Alguma coisa está errada? - Nicolas perguntou tirando sua carte
Ao som de um trovão, Emelly se assustou ao ponto de sentar na cama de uma vez apenas, encarou o escuro e olhou para o lado procurando por Nicolas, o vazio do outro lado do colchão a sem saber se acordara em seu apartamento em Austrália, ou realmente no de Nicolas em Tóquio. Olhou para os lados e avistou ao longe suas roupas da noite passada, as de Nicolas também estavam jogadas pelo chão, respirou melhor no momento. Levantou da cama olhando para a janela, pelo visto, o dia tinha amanhecido, mas a chuva que caia lá fora os impediria de fazer qualquer coisa. Catou a blusa de Nicolas do chão e saiu do quarto para o encontrar sentado na sala, estava com o notebook e o telefone nas mãos, falava com alguém que Emelly esperou desligar para então se mostrar ao homem. Nicolas apenas sorriu e a viu sentar ao seu lado, deram um pequeno selinho e se afastaram. — Quando a gente vai acordar juntos na cama? - Emelly indagou, cruzando suas pernas e as levantou para abraçar — Isso parece vin
17 Dias para o Evento — Hm, o primeiro Look me parece muito bom - Bruno colocou a mão no queixo enquanto rodeava a modelo, Emelly olhava de frente procurando entender o que faltava para que tudo estivesse pronto. — E ainda temos você, que precisa de uns brincos talvez. — As joias foram entregues nesta manhã, eu vou analisar todas. Os modelos estão sendo feito de acordo com os tecidos e looks, então as joias terão que de alguma forma se destacar no meio de tudo isso - Emelly se aproximou da primeira modelo já com sua roupa pronta e segurou seu rosto. — Bruno, leve as meninas para um SPA, elas estão com cara de que não dormem há semanas. — Eu não tenho culpa; acordam cedo e vão dormir tarde. Eu disse que precisava de ajuda. - Emelly virou para o amigo e sentiu uma pequena culpa. Quem devia está cuidado das meninas era ela, não Bruno que não tinha nada haver com isso. — Ótimo então, eu já sei o que vamos fazer para que todas acordem cedo e dormir cedo. - O sorris
5 dias para o evento.Nicolas a jogou contra parede, seus beijos eram quentes que circulavam todo o colo subindo e descendo seu quadril. Os corpos unidos, os sex0s juntos, Emelly se amarrava o homem com tanto prazer que sentia todos seus pelos arrepiarem, jogou sua cabeça para trás quando o sentiu ir mais fundo, aumentando a velocidade, sorria, gemia, o dizia amar, e amava de verdade. — Mais forte - pediu ela, e Nicolas acatou, segurando sua cintura enfincando cada vez mais, nunca era o suficiente. — Emelly - ele murmurou ao fechar os olhos e intensificar as estocadas. — estou quase. — Eu também - gemeram juntos ao gozarem, Nicolas permaneceu ali, segurando o rosto do namorado que tentava colocar sua respiração no lugar, sentia o cheiro dela o impregnar por inteiro e quanto mais o tinha, mais queria, seus corpos deveriam viver assim colados, unidos, para sempre, para sempre, para sempre. — Você gozou dentro, de novo. — Não deu tempo de pegar a camisinha. - Ele afas
Emanuel encarou a mulher em sua frente com uma expressão de desagrado, totalmente. Suas sobrancelhas foram se fechando com o tempo em que ele tentava inutilmente digerir o que tinha acabado de ouvir. Suas mãos lentamente deixaram as de Nicolly e ele não sabia o que fazer o que pensar o que falar para a garota que caia em prantos. Aquilo só podia ser um castigo; um golpe muito forte da vida, ou praga de todas as pessoas que o condenaram por ainda ficar com Nicolly depois de tudo que ela o fez passar. Nicolly o fitou por alguns minutos, tentando entender, ou até mesmo ler os olhos daquele, mas não pôde não sabia como, suas mãos foram soltas lentamente, e a se ver livre, deu as costas caminhando pelo quarto e parou em frente à penteadeira. Não queria, nunca, decepcionar o homem que amava, mas ela também não podia fazer nada quanto ao problema consigo mesma. Tentou de todas as formas gerar um filho, nunca sequer tomou remédios para não o ter. Tudo que ouvia de Emanuel, ela queri